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28 Junho 2018

"O presente texto é verdadeira Teologia da Libertação. Infelizmente, na Igreja, muitos e muitas esqueceram-no ou fizeram questão de esquecê-lo", escreve frei Marcos Sassatelli, frade dominicano, doutor em Filosofia (USP) e em Teologia Moral (Assunção - SP) e professor aposentado de Filosofia (UFG).

Eis o artigo.

A Igreja “é-no-mundo”, é mundo e serve ao mundo. No processo de socialização - “como processo sociocultural de personalização e solidariedade crescente” - a Igreja, cumprindo sua missão de servidora, contribui na construção da Sociedade do Bem Viver ou, à luz da Fé, do Reino de Deus - “Reino de Justiça, de Amor e de Paz” - que é a Boa Notícia de Jesus de Nazaré.

O documento “Justiça” afirma: “A Igreja Latino-Americana tem uma mensagem para todos os seres humanos que neste continente têm ‘fome e sede de justiça’. O mesmo Deus que criou o ser humano à sua imagem e semelhança, criou a terra e tudo o que nela existe para uso (e - acrescento eu - cuidado) de todos os seres humanos, e de todos os povos, de modo que os bens criados possam bastar a todos de maneira mais justa (Concílio Vaticano II. A Igreja no mundo de hoje - GS 69), e dá poder ao ser humano para que solidariamente transforme e aperfeiçoe o mundo (Gn 1,29). É o mesmo Deus que, na plenitude dos tempos envia seu Filho para que feito carne, venha libertar (reparem: libertar) todos os seres humanos, de todas as escravidões a que o pecado os sujeita: a fome, a miséria, a opressão e a ignorância, numa palavra, a injustiça que tem sua origem no egoísmo humano (Jo 8,32-34)”.

Continua reconhecendo: “Por isso, para nossa verdadeira libertação (reparem novamente: verdadeira libertação), todos os seres humanos necessitam de profunda conversão para que chegue a nós o ‘Reino de Justiça, de Amor e de Paz’. A origem de todo desprezo ao ser humano, de toda injustiça, deve ser procurada no desequilíbrio interior da liberdade humana, que necessita sempre, na história, de um permanente esforço de retificação”.

E ainda: “A originalidade da mensagem cristã não consiste tanto na afirmação da necessidade de uma mudança de estruturas, quanto na insistência que devemos por na conversão do ser humano. Não teremos um continente novo sem novas e renovadas estruturas, mas sobretudo não haverá continente novo sem seres humanos novos, que à luz do Evangelho saibam ser verdadeiramente livres e responsáveis”.

Lembra, pois: “Somente a luz de Cristo esclarece o mistério do ser humano. Sob essa luz, toda a obra divina, na história da salvação é uma ação de promoção e de libertação humana (reparem mais uma vez: de promoção e de libertação humana) que tem como único objeto o amor. O ser humano é ‘criado em Cristo Jesus’, feito nele ‘criatura nova’ (2Cor 5,17). Pela fé e pelo batismo, o ser humano é transformado, cheio do dom do Espírito, com um dinamismo novo, não de egoísmo, mas de amor que o leva a buscar uma nova relação mais profunda com Deus, com os seres humanos seus irmãos e com as coisas. O amor, ‘a lei fundamental da perfeição humana, e portanto da transformação do mundo’ (GS 32), não é somente o mandamento supremo do Senhor, é também o dinamismo que deve mover os cristãos a realizarem a justiça no mundo, tendo como fundamento a verdade e como sinal a liberdade”.

E declara: “É assim que a Igreja quer servir ao mundo, irradiando sobre ele uma luz e uma vida que cura e eleva a dignidade da pessoa humana (GS 41), consolida a unidade da sociedade (GS 42) e dá um sentido e um significado mais profundo a toda a atividade dos seres humanos”.

Com toda firmeza, destaca: “Certamente, para a Igreja, a plenitude e a perfeição da vocação humana se alcança com a inserção definitiva de cada ser humano na Páscoa ou triunfo de Cristo, porém a esperança de tal realização definitiva, antes de adormecer, deve ‘avivar a preocupação de aperfeiçoar esta terra onde cresce o corpo da nova família humana, o que pode, de certa maneira, antecipar a visão do novo século’. Não confundimos progresso temporal com Reino de Cristo; entretanto, o primeiro, ‘enquanto pode contribuir a ordenar melhor a sociedade humana, interessa em grande medida o Reino de Deus’ (GS 39)’.

E conclui: “A busca cristã da justiça é uma exigência do ensinamento bíblico. Todos os seres humanos, somos apenas humildes administradores dos bens”.

Termina com uma afirmação que é fundamental para a nossa missão de cristãos e cristãs: “Na busca da salvação devemos evitar o dualismo que separa as tarefas temporais da santificação. Apesar de estarmos rodeados de imperfeições, somos seres humanos de esperança. Cremos que o amor a Cristo e a nossos irmãos será não somente a grande força libertadora (reparem outra vez: a grande força libertadora) da injustiça e da opressão, mas também e principalmente a inspiradora da justiça social, entendida como concepção de vida e como impulso para o desenvolvimento integral de nossos povos”.

O presente texto é verdadeira Teologia da Libertação. Infelizmente, na Igreja, muitos e muitas esqueceram-no ou fizeram questão de esquecê-lo. O texto é tão claro que não precisa de maiores explicações. Para todos e todas nós, cristãos e cristãs, deve ser um texto de cabeceira. Ele é uma luz que ilumina toda nossa ação evangelizadora. Meditemos!

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