Argentina. Sindicalistas reunidos com a Conferência Episcopal

Foto: Vatican Insider

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25 Mai 2018

O presidente da Conferência Episcopal da Argentina e bispo de San Isidro, Oscar Ojea, reuniu-se na terça-feira, na sede da organização católica, com os dirigentes sindicais Pablo Moyano (caminhoneiros), Hugo Yasky (CTA dos trabalhadores) e Pablo Micheli (CTA Autônoma). A reunião também contou com a presença de Gustavo Vera, presidente da Fundação La Alameda. A reunião foi solicitada pelos sindicalistas.

A reportagem é de Washington Uranga, publicada por Página/12, 23-05-2018. A tradução é de André Langer.

Na reunião, os representantes dos trabalhadores externaram a Ojea sua preocupação com o aumento das tarifas e com o risco que, na sua opinião, representaria um possível acordo do governo do presidente Mauricio Macri com o Fundo Monetário Internacional (FMI). A preocupação foi acolhida por Ojea, embora não houvesse pronunciamento do bispo sobre o assunto.

O presidente da Conferência Episcopal convidou os dirigentes sindicais para participarem da Semana Social, que será realizada entre os dias 22 e 24 de junho, organizada pela Comissão Episcopal de Pastoral Social, presidida por dom Jorge Lugones, e lembrou que esta comissão é precisamente aquela que acompanha o diálogo com os trabalhadores.

Os líderes sindicais informaram Ojea sobre as mobilizações que estão sendo realizadas nas diferentes frentes para exigir mudanças na política econômica oficial e sobre as medidas de protesto que estão sendo preparadas.

A reunião também discutiu o mais recente documento da Congregação para a Doutrina da Fé, “Considerações para um discernimento ético sobre alguns aspectos do atual sistema econômico-financeiro”. Os participantes comprometeram-se a continuar refletindo e aprofundando as contribuições feitas neste texto que tem o aval do Papa Francisco.

Desde que assumiu o cargo, no ano passado, como presidente da Conferência Episcopal, dom Ojea tem mantido uma política de diálogo permanente com os interlocutores de organizações sociais, sindicais e de direitos humanos. Pela sede do Episcopado transitam também com frequência líderes políticos e empresários, interessados em dar a conhecer à mais alta autoridade da Igreja argentina seus pontos de vista sobre o que está acontecendo no país.

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