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20 Abril 2018

As aristocráticas ruas do distrito 7 da capital francesa raras vezes são testemunhas de uma revolta estudantil, menos ainda da tomada de uma das instituições mais prestigiosas e elitistas do complexo sistema francês de educação: a Universidade de Ciências Políticas, onde se formam os funcionários de alto voo, os líderes políticos e empresariais. Atônitos, os vizinhos deste centro de estudos leem faixas pintadas pelos estudantes: “Aqui se formam os selecionados. Bloqueamos a fábrica das elites”. Também: “Contra a ditadura macronista”. No total, até agora, há 15 universidades bloqueadas ou perturbadas pela oposição dos estudantes a uma das reformas do presidente Emmanuel Macron: a ORE, Lei de orientação e êxito dos estudantes.

A reportagem é de Eduardo Febbro, publicada por Página/12, 19-04-2018. A tradução é do Cepat.

O descontentamento social enraizado nas numerosas reformas lançadas pelo presidente eleito há quase um ano também abrange os ferroviários, os estudantes do ensino médio, os hospitais e outras associações afetadas pela política do chefe de Estado. Há várias semanas, a França vive dias enevoados por causa das greves na companhia nacional de ferrovias, a SNCF. Esta empresa sempre foi a encarnação do símbolo do modelo francês de serviço público. Agora é um modelo da tormenta.

O Executivo tocou em um dos setores mais sensíveis da França. A reforma do setor ferroviário implica que os novos empregados que entrarem na companhia não terão as vantagens que gozavam antes. Entre outras coisas, acaba-se com a aposentadoria aos 55 anos, ao mesmo tempo em que se abrirá o mercado das vias à concorrência e se transformará esta empresa em uma sociedade anônima.

Segundo o governo, esse é o único caminho para saldar a dívida de 45 bilhões de euros da companhia. Já os sindicatos que promovem as greves alegam que a meta não é outra a não ser a de “destruir o serviço público”. As reformas neste setor têm a memória agitada. Todas as vezes em que um governo tentou mexer com as ferrovias, o país acabou paralisado. Em 1995, houve na França uma das greves mais extensas e prolongadas da história, quando o então governo de Alain Juppé, sob a presidência de Jacques Chirac, tentou reformar a empresa nacional de ferrovias e precisou renunciar.

No entanto, nada mudou a posição do atual primeiro-ministro, Édouard Philippe, nem dos parlamentares que aprovaram amplamente as mudanças. Estudantes, ferroviários, Air France, aposentados – perderam poder aquisitivo – e hospitais, o país está em convulsão pela avalanche de reformas. O presidente se viu obrigado, em duas oportunidades, a dar a cara em duas entrevistas na televisão perfeitamente traçadas. Macron prometeu “ir até o final”.

A batalha mais dura continuará sendo no setor ferroviário. As greves intermitentes começaram no dia 3 de abril e está previsto que se prolonguem até o dia 3 de junho, justamente antes do início das férias do verão europeu. Há dias em que as principais estações de trens da capital, a Gare de Lyon, a Gare de l’Est e a Gare du Nord, são um autêntico caos de passageiros atrasados. Sem dúvidas, será esse setor da opinião pública o que se tornará o árbitro final.

Apesar das paralisações e críticas, pesquisas decrescentes e alcunhas como “presidente dos ricos” ou “presidente das cidades”, o chefe de Estado parece ainda gozar de um inédito estado de paciência por parte da sociedade. O país não é, no entanto, iludido. Está consciente da profundidade e velocidade das transformações introduzidas por Emmanuel Macron desde que chegou à chefatura do Estado, em maio de 2017.

Uma pesquisa recente da consultora BVA para o semanário Le Nouvel Observateur mostra a radiografia de uma sociedade perturbada pela intensidade das transformações. O “novo mundo” que Macron havia prometido durante a campanha eleitoral é percebido como real. São 57% os que pensam que a “França mudou há um ano”, ao passo que 32% reconhecem que essas mudanças são muito mais importantes do que poderiam imaginar. O modo como essas mudanças são avaliadas é variável: 21% sentem que a França “mudou para melhor”, 30% consideram que foi “para pior” e outros 49% dizem não ter percebido nenhuma variação. São 63% os que reconhecem que a França, no plano internacional, é mais ambiciosa desde que Macron chegou ao Palácio do Eliseu.

No entanto, no país, há um consenso majoritário para avaliar o que foi uma das colunas vertebrais da retórica da construção francesa: a justiça e a democracia. O estilo autoritário de Macron se traduz na pesquisa por uma maioria de 65% convencida de que a França é agora menos democrática. São 75% os que avaliam que o país é menos justo e a mesma porcentagem considera que se vive em uma sociedade menos igualitária. Só 28% sentem que a política atual permitirá que a França se reforme profundamente, frente aos 54% que pensam o contrário.

Em síntese, o retrato lançado pelas pesquisas é duplo: um país mais dinâmico, mas muito menos justo. Um livro que surge nestes dias, escrito por Jérôme Fourquet, diretor do Departamento de Opinião da consultora IFOP (Le nouveau clivaje), demonstra como a França não se esquivou das enfermidades sociais derivadas da globalização: fratura entre a cidade e os subúrbios, entre a cidade e o campo, entre os conectados e os não conectados, etc., etc. Existem os “que perderam” com a globalização e aqueles que “se adaptaram e ganharam”. Macron aparece claramente como o presidente dos últimos, sem que, de momento, isto chegue a desatar uma onda de descontentamentos ou revoltas fortes o suficiente para que o presidente modere o rumo.

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