Morre, aos 88 anos, o cineasta Vittorio Taviani, uma marca registrada do cinema de cunho humanista

Vittorio Taviani | Foto: Cinema 7 Arte

Mais Lidos

  • A ideologia da Vergonha e o clero do Brasil. Artigo de William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • Juventude é atraída simbolicamente para a extrema-direita, afirma a cientista política

    Socialização política das juventudes é marcada mais por identidades e afetos do que por práticas deliberativas e cívicas. Entrevista especial com Patrícia Rocha

    LER MAIS
  • Que COP30 foi essa? Entre as mudanças climáticas e a gestão da barbárie. Artigo de Sérgio Barcellos e Gladson Fonseca

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

17 Abril 2018

Diretor trabalhava em parceria com seu irmão Paolo, dois anos mais novo. Foram responsáveis por obras-primas como A Noite de São Lourenço e Pai Patrão, vencedor da Palma de Ouro em Cannes em 1977.

A reportagem é de Luiz Zanin Oricchio, publicada por O Estado de S. Paulo, 16-04-2018.

Morreu em Roma, aos 88 anos, o cineasta Vittorio Taviani que, com seu irmão Paolo, assinou alguns dos mais notáveis filmes italianos das últimas décadas. O mais famoso, talvez, Pai Patrão, que recebeu a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 1977.

Ao todo, a dupla assina 15 longas-metragens, um melhor do que o outro, como A Noite de São Lourenço, Kaos, Bom Dia Babilônia, As Afinidades Eletivas e etc. Com prisioneiros de um cárcere romano, encenaram Shakespeare, em César Deve Morrer. E, na última obra, Maravilhoso Boccaccio, retornam ao clássico Decamerão para falar da nossa sociedade contemporânea.

Fortemente influenciado pelo neorralismo, a escola italiana do após-guerra, Vittorio, junto com seu irmão, centrou seu cinema em temas sociais, mas adicionou a ele uma gloriosa pitada de poesia, que se traduzia em imagens magníficas, que permanecem em nossas retinas.

O cinema italiano fica mais pobre com a morte de Vittorio. Mas não apenas o cinema italiano, pois Taviani passou a ser um nome internacional, imprescindível, uma marca registrada do cinema de cunho humanista.

Leia mais