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O futuro de Putin de acordo com Patriarca Kirill

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15 Janeiro 2018

O Patriarca ortodoxo de Moscou foi entrevistado por Dmitry Kiselev, um dos jornalistas mais importantes da televisão estatal. Defender a civilização da degradação dos valores morais. A economia digital e os cartões de crédito. No Natal russo participaram 2,5 milhões de fiéis (de 145 milhões de russos).

A reportagem é de Vladimir Rozanskij, publicada por Asia News, 12-01-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Entre o Natal de 7 de janeiro e a festa do Batismo do dia 19 (correspondente à Epifania), na Rússia se celebram os dias de alegria ou dos svjatki, os "santinhos" que se assemelham as máscaras de Carnaval ocidental. Na quebra do jejum pré-natalício e o início do novo ano (o que de acordo com o calendário juliano começa em 14 de janeiro), ainda está em uso a antiga tradição das brincadeiras e palhaçadas, para afastar os temores com meios apotropaicos, com o Vovô Gelo e a Baba Yaga dos contos de fadas russos no lugar do Papai Noel e da Befana (personagem da Epifania do folclore italiano).

No ambiente descontraído destes dias, um dos jornalistas mais importantes da TV estatal, Dmitry Kiselev, entrevistou o Patriarca russo Kirill (Gundjaev), tentando provocá-lo mesmo até sobre questões políticas da campanha eleitoral recém-lançada em vista das eleições presidenciais de 18 de março próximo. A perspectiva da quarta reeleição de Vladimir Putin é, de fato, enquadrada no seu novo papel de "candidato do povo", não vinculado aos partidos e inspirado – hoje, mais do que nunca – por ideais religiosos, que estão enraizadas na tradição cristã ortodoxa.

Na entrevista, o Patriarca insistiu sobre as perspectivas apocalípticas que ele costuma evocar seguidamente, e que em sua opinião conclamam para a necessidade de nos prepararmos para os desafios decisivos para toda a humanidade. Recordando o passado, Kirill lembrou os tempos dos czares, em que a Rússia havia assumido a responsabilidade de ser a "consciência" (sovestlivost') da comunidade internacional. Essa atitude refere-se especialmente para o período pós-napoleônico, quando o Império Russo liderada pelo czar Alexandre I, o vencedor da guerra contra o ditador corso, propôs a "Santa Aliança" entre os impérios cristãos da Europa para evitar novas aventuras revolucionárias. Seu sucessor, Nicolau I, conhecido como o "guarda da Europa", prometeu apoiar as grandes monarquias, começando com o papado, para defender a civilização de movimentos liberais e da degradação dos valores morais. Nas palavras do patriarca russo, isso hoje também seria a tarefa da Rússia de Putin.

Mesmo sem se manifestar diretamente em favor do líder político que dirige o país há quase 20 anos, o guia espiritual dos russos ortodoxos proferiu um apaixonado apelo aos seus seguidores e a todos os cidadãos, convidando-os a ir às urnas em massa: "A Igreja considera muito, muito importante a participação na eleição do próximo presidente, em especial para os fiéis ortodoxos”. O convite nasce do temor de uma afluência reduzida e de um ceticismo generalizado na população, que não vê no mecanismo eleitoral uma possibilidade real para influenciar o curso político do país, bem firme nas mãos de Putin e de seu aparelho de poder, ao qual também está associada a hierarquia eclesial.

Pensando no futuro e nas perspectivas depois das eleições, Kiselev perguntou ao Patriarca um parecer sobre o programa de Putin, especificamente sobre a proposta da "economia digital", muito enfatizada pela propaganda presidencial. Trata-se de uma questão particularmente delicada para a Igreja, que há anos se opõe à obrigação das transações eletrônicas, por considerá-las "ferramenta satânica". Em especial, os grupos ortodoxos mais radicais se opõem à adoção obrigatória dos códigos fiscais que contenham os dígitos 666, em que eles veem um sinal apocalíptico da vitória do Anticristo.

Tentando evitar tons exacerbados, o patriarca lembrou que "a Igreja preza muito o conceito de segurança, não só pelas tentativas fraudulentas de usar tecnologias digitais para trazer danos irreparáveis à sociedade, ao país inteiro ou as pessoas individuais. Não se trata apenas de questões tecnológicas, mas de dimensões espirituais: a Igreja está muito preocupada que os meios técnicos contemporâneos possam limitar a liberdade das pessoas". O prelado insistiu na ameaça das formas digitais da economia, começando pelos cartões de crédito: "E se de repente, em qualquer momento da evolução histórica, fosse condicionado o acesso a esses cartões digitais em troca de uma declaração de lealdade ao poder dominante? Hoje, para obter a cidadania em qualquer país europeu, a qualquer pessoa que queira se naturalizar ou ter um visto de residência, é mostrado um vídeo em que é contada a vida desse país, seus usos e costumes e suas leis. No filme é geralmente bem destacado o tema LGBT, e após a apresentação é colocada a pergunta: "Você concorda com tudo?". Se a pessoa responde: ‘Sim, eu concordo, para mim tudo isso é normal’, então ela passa na triagem e se torna um cidadão de tal país. Se ela diz que não, não recebe nada. E se o acesso às próprias finanças fosse limitado por condições semelhantes? Esses são os perigos contra os quais a igreja hoje se manifesta", concluiu ameaçadoramente a entrevista o Patriarca Kirill.

À espera de saber os dados das intenções de voto e das sucessivas eleições, o Ministério do Interior russo divulgou na última sexta-feira dados sobre a afluência de fiéis às funções natalinas. Em todo o país foram celebradas 11 mil Liturgias Divinas na noite entre 6 e 7 de janeiro, que foram assistidas por 2,5 milhões de russos (dos cerca de 145 milhões de cidadãos); em Moscou as celebrações foram realizadas em 400 igrejas, com a presença total de menos de um milhão de pessoas dos 12 milhões de moscovitas. São números ligeiramente inferiores aos dos últimos feriados da Páscoa, em que participou cerca de 3% da população, e 7% dos habitantes da capital; porém, na tradição ortodoxa, a Páscoa é muito mais significativa do que o Natal. De qualquer forma, de acordo com as teorias que tentam fazem coincidir os eleitores de Putin com os cidadãos de fé ortodoxa, os apelos patriarcais para a participação parecem bastante justificados.

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