Argentina. Contra a arbitrariedade, Padres na Opção pelos Pobres se pronunciam

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09 Dezembro 2017

O Grupo de Padres na Opção pelos Pobres se manifestou diante dos procedimentos e prisões dispostos por Claudio Bonadio, para destacar que “a arbitrariedade cada vez mais manifesta de certos setores do Poder Judiciário, em transparente coordenação com o Poder Executivo e o poder midiático está chegando a extremos insustentáveis”.

A reportagem é de Washington Uranga, publicada por Página/12, 08-12-2017. A tradução é do Cepat.

Os sacerdotes que trabalham em meios populares consideram que “mais que uma busca – desejada – de justiça, acreditamos que se trata de uma escalada de revanchismo, desprezo, e ódio de classe que é muito perigosa”.

Os Padres aprovam que “ninguém deve estar isento da justiça (tampouco os atuais funcionários dos três poderes da república), mas que não é possível que se saltem todos os passos processuais, que se acelerem causas, se engavetem outras e se detenha ex-funcionários por crimes inexistentes”.

Também advertem que “perigosamente estão saltando os direitos e garantias constitucionais” e expressam sua preocupação, pois “isto pode gerar uma perigosa escalada de violência e como grupo de Padres na Opção pelos Pobres, responsabilizamos os membros da Corte Suprema de Justiça e o Presidente da Nação por todas as vítimas que este modelo – seu modelo – está gerando e – tudo o indica – tememos que finalmente gerará”.

O texto da declaração sacerdotal termina recordando uma frase do bispo mártir salvadorenho Óscar Romero. “Tornamos nosso o pedido extremo do Beato Óscar Romero - dizem os Padres -: ‘Em nome de Deus, e em nome deste sofrido povo, cujos clamores sobem ao céu, pedimos-lhes, rogamos-lhes, ordenamos-lhes, em nome de Deus: parem a repressão!’”.

No pedido final, os Padres na Opção pelos Pobres sustentam: “Justiça perseguimos. Para alcançar a paz. Para ter uma pátria para todas e todos”.

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