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06 Novembro 2017

O Papa Francisco visitou dois locais com algumas horas de distância no dia dedicado aos finados: o cemitério estadunidense de Netuno e o Mausoléu das Fossas Ardeatinas.

O comentário é de Umberto Gentiloni, historiador italiano, professor de história contemporânea na Universidade La Sapienza de Roma, publicado por La Repubblica, 03-11-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

Um percurso de sessenta quilômetros que é pouco mais do que a distância entre a costa sul de Roma e a Via Ardeatina. O que liga uma celebração pelos caídos de todas as guerras e uma oração pelas vítimas de um massacre nazista? Essa distância percorrida é um sinal, um indício, até mesmo uma interpretação de um momento crucial da Segunda Guerra Mundial.

A força do gesto vai direto para o coração, supera barreiras e obstáculos que podem parecer insuperáveis, estratificados em um tempo muito longínquo. Cerca de oito mil soldados estadunidenses enterrados na estrutura construída em 1956 pela American Battle Monuments Comission: os caídos em uma fase, a mais controversa da campanha na Itália, que vai das primeiras operações no verão de 1943 até a libertação de Roma em junho do ano sucessivo. Um único espaço que pode recolhê-los juntos: vidas truncadas dentro de uma estratégia política e militar que visa libertar a Itália das garras do fascismo nazista. Uma lenta e trabalhosa subida pelo país, marcada por erros de condução, dificuldades imprevistas, baixas competências sobre a morfologia do terreno.

Um caminho de liberdade que se torna complicado, interrompido e condicionado pela dinâmica de um teatro de guerra total, onde a linha de frente delimita a disputa entre exércitos, forças contrapostas, ideias e valores. Um desafio sem mediações possíveis, o horizonte dos que lutaram no território da península italiana é alcançar uma derrota definitiva e a rendição incondicional do inimigo. E, do outro lado, os nazistas aplicam as suas próprias leis de guerra nas áreas que controlam: opressão, violência, represálias indiscriminadas contra as populações civis.

A fita a ser rebobinada leva de volta a 24 de março de 1944: o massacre das Ardeatinas ceifa a vida de 335 pessoas trucidadas e jogadas nas grutas. Nomes e histórias distintas unidas por um destino comum: generais e catadores de lixo, trabalhadores e intelectuais, comerciantes e artesãos, um padre e 75 judeus; monarquistas e acionistas, liberais e comunistas, e muitos outros de todas as origens, para atingir o número determinado.

No dia anterior um ataque da Resistência em via Rasella tinha atingido a décima primeira Companhia do Terceiro Batalhão da SS Polizeiregiment Bozen causando 33 mortes. Um por dez era a férrea lógica do ocupante; para cada alemão morto seriam fuzilados dez italianos, adversários do Terceiro Reich.

Cenários na aparência distantes, os exércitos aliados de um lado e a luta da Resistência, do outro. No entanto, o contexto é o mesmo: a guerra mundial e as estratégias que levam à liberação, ao fim do fascismo, ao renascimento após a primavera de 1945.

O Papa liga e combina nas duas visitas da tarde do dia 2 o que por muito tempo tem sido mantido dividido, contraposto até mesmo de maneira frontal e não raro instrumental: a contribuição dos libertadores que chegaram à Itália de mundos distantes organizados em armadas e divisões e o papel da Resistência, o peso da luta da guerrilha que marca um segmento de uma geração de italianos. Quem valoriza o primeiro denigre o segundo, e vice-versa, até as consequências mais extremas de colocar em dúvida o caráter composto da libertação italiana: resultado de energias plurais, estratégias diferenciadas, resistências difusas e irredutíveis dentro do grande evento da Segunda Guerra Mundial.

Parece ter chegado o momento de deixar para trás duas opostas interpretações que têm monopolizado a cena do confronto sobre o sentido da Libertação: uma autônoma e autossuficiente que coloca no centro a coragem da Resistência, os seus sucessos militares como prova da participação italiana na fase decisiva da guerra, a outra marcada pela imagem de um país à mercê de exércitos estrangeiros que se liberta graças à contraofensiva lançada pelos Aliados em direção ao coração da Alemanha nazista. Planos forçadamente separados, muitas vezes contrapostos: as bases do mito da Resistência ou a sua demolição sistemática; exaltação por um lado, irrelevância pelo outro.

Eis o valor da proximidade de lugares, símbolos, situações depois de mais de 70 anos. As razões do conhecimento do passado como exercício de responsabilidade, saber crítico que dialoga com páginas remotas, memórias divididas. Seria imperdoável arrastar inopinadamente o Papa Francisco nos limites estreitos de uma comparação historiográfica, mas o seu percurso, os passos, as palavras e os silêncios nos abalam, nos fazem pensar: "Quando os homens pensam em fazer uma guerra – ele advertiu - estão certos de levar um mundo novo, estão certos de fazer uma primavera: e tudo acaba em um inverno, feio, cruel, reino de terror e de morte".

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