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Congresso no Rio de Janeiro: “Laudato si’ e as grandes cidades”

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14 Julho 2017

Em um congresso no Rio de Janeiro intitulado “Laudato si’ e grandes cidades”, espera-se uma grande participação de cientistas e especialistas provenientes de diversos continentes. Entre eles: Joan Grimalt, diretor do Instituto Espanhol de Diagnóstico Ambiental e Estudo da Água; Maurizio Iaccarino, ex-vice-diretor-geral do setor Natural Sciencies da Unesco; Pedro Oyola, diretor-geral do Centro Mario Molina; María Neira, diretora-geral do Departamento de Saúde Pública e Ambiente da Organização Mundial da Saúde; Josafá Carlos de Siqueira, reitor da Universidade Católica do Rio de Janeiro; Marcel Szanto Narea, professor da Universidade Católica de Valparaiso; Pilar Tello, presidente da Associação Internacional de Engenharia Sanitária e Ambiental; Miquel Barbarà, professor de sociologia; Marcelo Sánchez Sorondo, bispo chanceler das Pontifícias Academias das Ciências e das Ciências Sociais.

Sobre o tema, o jornal L’Osservatore Romano, 12-07-2017, publicou um artigo do cardeal espanhol Lluis Martínez Sistach, arcebispo emérito de Barcelona. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Água potável, qualidade do ar, eliminação de resíduos: esses são os temas principais no centro do congresso “Laudato si’ e grandes cidades”, que se realiza no Rio de Janeiro entre os dias 13 e 15 de julho. Depois do encontro internacional sobre a pastoral das grandes cidades, realizado em Barcelona e em Roma, em 2014, compreendi mais a fundo a problemática das metrópoles e, nessa perspectiva, instituí em Barcelona uma fundação chamada “Antoni Gaudí para las Grandes Ciudades”, que eu presido, com a tarefa específica de contribuir para humanizar a vida dos cidadãos dos grandes centros urbanos.

Foi justamente essa fundação que, em colaboração com a Arquidiocese do Rio de Janeiro, organizou esse congresso internacional que pretende relacionar a encíclica do Papa Francisco sobre o cuidado da criação com os aspectos ambientais, sociais, éticos e de gestão associados com as grandes cidades. Entre estes, de fato, o acesso à água potável, a qualidade do ar e a poluição atmosférica, a eliminação de resíduos.

Temas todos muito importantes e de grande atualidade. Atualidade ainda mais evidente especialmente depois da saída do acordo de Paris, implementada pelo presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, o segundo maior país a produzir mais poluição no mundo. Assinado por 195 países, ele foi o primeiro acordo efetivo voltado a reduzir as emissões de carbono para fazer com que a temperatura global, até o fim do século, seja contida.

O congresso, portanto, terá uma perspectiva mundial. Com duas finalidades: uma prática, ou seja, pôr em ação o conteúdo da encíclica Laudato si’, do Papa Francisco, e outra ética, ou seja, sensibilizar a todos sobre as exigências éticas urgentes para encontrar uma solução para o problema das mudanças climáticas.

Por isso, cada um dos três temas anunciados – água, ar e resíduos – será tratado a partir do ponto de vista do científico-técnico, administrativo e ético.

O congresso, que será aberto com o discurso do cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, prefeito do dicastério para o serviço do desenvolvimento humano integral, se concluirá com uma mensagem do Papa Francisco e incluirá três mesas redondas, a cada uma das quais será dedicada uma tarde. Um amplo espaço será concedido a elas, para que favoreçam o debate posterior entre quem participa e os congressistas. A finalidade dessas mesas redondas coincide com a do congresso: contribuir para a implementação da encíclica do Papa Francisco e sensibilizar cada vez mais pessoas sobre as exigências éticas da problemática da água, do ar e dos resíduos.

Em uma delas, participarão, provindo de diversas regiões do planeta, alguns prefeitos de grandes cidades, para poderem debater sobre o trabalho desenvolvido por cada um no seu próprio território sobre a temática ecológica, com os sucessos, as dificuldades e as esperanças vividas.

Outra mesa redonda será dedicada aos líderes das grandes religiões para examinar o que elas aportam e podem aportar para a humanização dos cidadãos das grandes cidades. O Papa Francisco, na sua encíclica, afirma que a crise ecológica nos convida a uma profunda “conversão espiritual”, e que nós, cristãos, somos chamados também a uma “conversão ecológica, que comporta deixar emergir, nas relações com o mundo que os rodeia, todas as consequências do encontro com Jesus” (n. 217). Por isso, o pontífice também pede a colaboração do Conselho Mundial de Igrejas, que, há anos, se ocupa do tema do cuidado da criação.

Na última mesa redonda, está prevista a participação de diversos reitores de importantes universidades, para examinar a contribuição do mundo acadêmico e intelectual para a temática ambiental.

O Papa Francisco está a par da preparação desse congresso, que, obviamente, remete ao seu interesse pelo tema que aborda. De fato, será a sua mensagem, no dia 15 de julho próximo, que concluirá o evento.

O Papa Francisco continuamente nos lembra que “entre os pobres mais abandonados e maltratados, conta-se a nossa terra oprimida e devastada, que ‘geme e sofre as dores do parto’” (Laudato si’, n. 2). Mas, além de terra, há os pobres de hoje e os de amanhã. Francisco nos diz que a preservação da terra como “casa comum” e o amor pelos pobres estão intimamente ligados. Isso é evidente no problema da água, que afeta populações inteiras e especialmente as crianças, que adoecem e morrem porque consomem água não potável.

O tema da água potável e limpa é de primordial importância, porque é indispensável para a vida humana e para sustentar os ecossistemas terrestres e aquáticos. Hoje, em muitos lugares, a demanda de água supera a oferta sustentável, com graves consequências a curto e a longo prazo. “A pobreza da água pública verifica-se especialmente na África, onde grandes setores da população não têm acesso a água potável segura, ou sofrem secas que tornam difícil a produção de alimento” (Laudato si’, n. 28).

O Papa Francisco nos lembra que o acesso à água potável é um direito humano fundamental e universal, porque determina a sobrevivência das pessoas e, portanto, é condição indispensável para o exercício dos outros direitos humanos. Este mundo tem um grave dever social para com os pobres que não têm acesso à água potável, porque significa negar-lhes o direito à vida enraizado na sua inalienável dignidade (cf. Laudato si’, n. 30).

O pontífice refere-se ao fato de que alguns estudos têm assinalado o risco de uma possível escassez aguda de água dentro de poucas décadas, se não agirmos com urgência. É previsível que o controle da água por parte de grandes empresas mundiais vai se tornar uma das principais fontes de conflito deste século (cf. Laudato si’, n. 31).

Os outros dois temas do congresso, o ar e os resíduos, também apresentam um problema semelhante. A encíclica aborda ainda o tema da poluição nas cidades e do ambiente causado pelos resíduos, incluindo os tóxicos. Todos os anos, produzem-se centenas de toneladas de resíduos, muitos não biodegradáveis.

O Papa Francisco afirma que “a terra, nossa casa, parece transformar-se cada vez mais num imenso depósito de lixo” (n. 21). Ele acrescenta que “a resolução desta questão seria uma maneira de contrastar a cultura do descarte que acaba por danificar o planeta inteiro” (n. 22).

Eu acho que o congresso programado para o Rio de Janeiro é um congresso que interessa a todos, porque o problema ecológico interpela a todos. O Papa Francisco nos pergunta: “Que tipo de mundo queremos deixar a quem vai nos suceder, às crianças que estão crescendo?” (Laudato si’, n. 160).

A proposta da encíclica é aquela que foi chamada de “ecologia integral”. O pontífice nos propõe uma ecologia humana integral e uma antropologia autêntica. De fato, a questão ecológica é essencialmente moral.

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