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Por que empresas de carvão dos EUA querem manter pacto do clima?

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20 Abril 2017

Ao anunciar, em março, que voltaria atrás na política climática de seu antecessor, Barack Obama, o presidente americano, Donald Trump, disse estar cumprindo sua promessa de campanha de preservar as vagas de trabalho americanas no setor carvoeiro.

A reportagem é de David Keating, publicada por Deutsche Welle, 19-04-2017.

As mudanças anulam as ferramentas que visam reduzir as emissões de gases-estufa dos Estados Unidos, como acertado no acordo sobre o clima de Paris em 2015, o qual Trump igualmente prometera abandonar, durante a campanha eleitoral.
No entanto algumas companhias carboníferas americanas estão lhe pedindo que reconsidere tal posição. Elas se unem a um coro cada vez mais veemente de gigantes dos combustíveis fósseis e políticos conservadores segundo os quais abandonar o pacto abalará a influência dos EUA no setor de energia global.

Na última semana, o diretor executivo da companhia Cloud Peak Energy, Colin Marshall, argumentou, em carta aberta ao chefe de Estado, que o país deveria permanecer no acordo a fim de "ajudar a configurar uma abordagem internacional mais racional na política climática".

"Como produtora de carvão, não queremos ignorar os dois terços dos americanos que acreditam que a mudança climática está acontecendo e que as emissões de CO2 desempenham um papel nela", justificou Marshall.

Medo da exclusão

Paralelamente, no início de abril a agência de notícias Reuters informava que diversas empresas, inclusive a Cloud e a Peabody Energy, estavam realizando encontros na Casa Branca pedindo que fosse mantida a participação americana no processo de Paris.

Grandes empresas de petróleo, como a Exxon Mobil, cujo ex-presidente Rex Tillerson é agora secretário de Estado de Trump, têm igualmente apelado para que os EUA se mantenham no acordo mundial do clima. Por sua vez, o congressista republicano e paladino dos combustíveis fósseis Kevin Cramer vem circulando uma carta nesse sentido entre os deputados de seu partido, tendo obtido sete assinaturas até agora.

Naturalmente tais iniciativas não significam que as companhias ou os políticos conservadores desejem ação decidida para o combate da mudança climática global. Sua preocupação é, antes, que o regime do Acordo de Paris – cujos detalhes serão elaborados nos próximos quatro anos – venha a se transformar no principal fórum global para energia e clima, sem que os EUA tenham codeterminado o processo.

Há também o medo de que um futuro presidente americano venha a realinhar o país com Paris, sem que ele tenha participado das primeiras fases de desenvolvimento. Consequentemente, os interesses da indústria fóssil americana não estariam representados.
"Sem liderança dos Estados Unidos, as políticas internacionais fracassadas que têm caracterizado os últimos 25 anos continuarão a predominar", argumentou Marshall.

"EUA a qualquer preço? Acho que não."

Poucos dias atrás, o porta-voz da Casa Branca comunicou que até o fim de maio Trump confirmaria se vai realmente se desligar do Acordo de Paris. O fato de o presidente americano estar reconsiderando suas promessas de campanha pode parecer boas novas para os ativistas do clima. Entre os advogados da causa e legisladores, contudo, cresce o sentimento de que talvez seja melhor ter os EUA fora do pacto do que um governo Trump sabotando-o por dentro, com seu ceticismo quanto às mudanças climáticas.

"Obviamente não será útil se os EUA só ficarem para sabotar os demais, impedindo-os de progredir e de desenvolver o livro de regras a ser negociado nos próximos quatro anos e meio", comentou à DW Kaisa Kosonen, diretora de política do clima global da ONG ambientalista Greenpeace. "Devemos tentar manter os EUA dentro a qualquer preço? Não, acho que não."

Embora inicialmente houvesse temores de que o Acordo de Paris entrasse em colapso sem a participação justamente dos EUA, o segundo maior emissor de carbono, até agora isso não se deu. Crucial foi o fato de o presidente da China, Xi Jinping, ter anunciado que seu país permaneceria no fórum parisiense, independente da decisão de Washington.

No passado, Pequim se recusou a efetuar reduções de emissões carbônicas a menos que os esforços americanos fossem proporcionais. Essa postura provocou efetivamente o colapso do antecessor do Acordo de Paris, o Protocolo de Kyoto, no ano 2000.

"De certo modo, se poderia dizer que os EUA já se retiraram, uma vez que Trump reverteu a implementação nacional do acordo", observa Kosonen, referindo-se à rescisão da peça fundamental de Obama, o Clean Power Plan (plano da energia limpa).

No entanto, frisa a funcionária do Greenpeace, nem por isso outros Estados estão abandonando seus planos de ação. "O mundo mudou, e a China mudou", ressalta. Ela destacou a declaração explícita do presidente Xi em fevereiro, em Davos, de que a China está disposta a assumir um papel de liderança no clima mundial, e não planeja retroceder em seus planos de energia limpa em decorrência das ações da administração Trump.

União Europeia e China na liderança

Alguns dias atrás, uma das arquitetas do Acordo de Paris, Christiana Figueres, observou à agência Reuters que o fato de os EUA abandonarem o pacto poderia trazer "vantagens" para outros países. "Não é um cenário preto-e-branco", disse a ex-secretária da convenção da ONU para a mudança climática.

Ao permanecer no pacto sem ter, ao mesmo tempo, uma legislação nacional que cumpra os compromissos assumidos, na verdade os americanos poderiam concretamente minar o acordo, que exige dos países signatários cortes cada vez mais profundos nas atividades responsáveis pelos gases-estufa.

Se o segundo maior emissor não cumprir suas obrigações, seria fácil outros países seguirem o exemplo. Com os EUA fora do acordo, por outro lado, não haveria como argumentar que o descumprimento americano constitui um precedente. Por outro lado, como não há mecanismos para punir o não cumprimento, seria impossível eliminar o país do acordo.

A questão fundamental fica sendo, portanto: é mais desmoralizante ter os Estados Unidos fora do pacto do clima, ou dentro dele, mas violando suas regras? O Protocolo de Kyoto fracassou por não contar com a participação do país e da China, os dois maiores emissores do mundo. Ainda não se sabe se a presença chinesa bastará para conferir legitimidade ao Acordo de Paris, sem os EUA.
Alguns sugerem que, em vez disso, a União Europeia (UE) assuma as rédeas junto com Pequim. Desde a eleição de Trump, a UE vem deslocando seu foco climático para a colaboração bilateral com a China. Em março, o comissário europeu do clima, Miguel Arias Cañete, viajou até a nação asiática com o fim de esboçar um roteiro energético entre Pequim e Bruxelas.

"A UE e a China estão unindo forças para progredir na implementação do Acordo de Paris e acelerar a transição global para a energia limpa", comentou Cañete durante a visita. A mensagem era, portanto, que as engrenagens continuarão rodando no sentido de uma ação climática global ambiciosa. "Nestes tempos turbulentos, precisa-se mais do que nunca de liderança climática partilhada", enfatizou o comissário da UE.

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