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Feminicídio de ativista do Ni una menos provoca indignação na Argentina

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Por: João Flores da Cunha | 17 Abril 2017

Um novo caso de feminicídio provocou indignação na Argentina. O corpo de Micaela García, de 21 anos, foi encontrado no dia 8-4, após uma semana de buscas. Ela era ativista do Ni una menos, movimento que luta contra a violência de gênero no país.

Neste caso, a indignação nacional foi impulsionada pelo fato de o juiz Carlos Rossi ter concedido liberdade condicional, em julho de 2016, ao homem que é apontado pela polícia como o autor do crime, Sebastián Wagner.

Em 2012, Wagner havia recebido uma pena de nove anos de cadeia por ter estuprado duas mulheres, em 2010. Ele foi detido novamente por conta da morte de Micaela.

O juiz recebeu muitas críticas, inclusive do presidente do país, Mauricio Macri. O mandatário declarou que “não podemos ter este tipo de juízes”.

Rossi se afastou do cargo com uma licença psiquiátrica, alegando depressão. A indignação em torno do fato se deve a que a decisão contrariou relatórios da unidade prisional em que Wagner estava detido e da promotoria, que emitiam parecer desfavorável à sua libertação.

O crime ocorreu na cidade de Gualeguay, na província de Entre Ríos. Micaela ficou desaparecida por uma semana. Ela havia sido vista pela última vez no dia 1-4, e seu corpo foi encontrado, sem roupas, no dia 8-4.

A morte ocorreu por estrangulamento, segundo a autópsia, no dia do desaparecimento. Há “indícios de ataque sexual”, ainda não confirmados. Wagner teria tido um suposto cúmplice no crime, mas este ainda não foi localizado.

Micaela foi sepultada no dia 11-4, em Concepción del Uruguay, Entre Ríos. “Não quero vingança nem justiça por mão própria”, afirmou seu pai, Néstor García, que pediu que “a Justiça aja como corresponde”.

Em declarações à imprensa, ele citou uma estatística que afirma que a Justiça deixa 200 estupradores livres por semana no país, em média. “São 8.400 por ano, que estão à volta da esquina esperando outra Micaela”.

Micaela era ativista do Ni una menos, movimento que combate a violência de gênero no país. Uma foto sua com uma camiseta do grupo foi divulgada nas redes sociais.

O coletivo surgiu em 2015, e realiza manifestações periódicas na Argentina. O Ni una menos também se espalhou para outros países da região, e motivou protestos massivos no Peru e no Uruguai contra a violência de gênero.

Micaela. #NiUnaMenos #LosJuecesSonParteDelProblema pic.twitter.com/ozzkPcRbuk

— Equipo Bulat (@EquipoBulat) 8 de abril de 2017

Além de ativista feminista, Micaela também pertencia ao Movimento Evita, grupo jovem peronista, pelo qual fazia trabalhos sociais em regiões pobres. Ela era estudante de Educação Física.

Após o seu corpo ser encontrado, ocorreu uma série de manifestações em diferentes cidades argentinas. Um ato em 11-4 na capital Buenos Aires, na Praça de Maio, pediu justiça para Micaela.

Neste cenário de indignação pelo crime e de solidariedade, até o papa Francisco fez contato com a família da vítima, segundo o pai dela. Néstor García relatou no Facebook ter recebido uma ligação telefônica de Francisco, que é argentino. Ele contou ter falado por “uns 5 minutos” com o Papa, e que este também falou com a mãe de Micaela, Andrea Lescano. García agradeceu ao Papa por sua “humildade e respeito”.

Estatísticas mostram que a violência de gênero está crescendo no país, com um aumento em 2017 no número de feminicídios, o assassinato de uma mulher por ela ser mulher, na comparação com o ano passado. Hoje, ocorre um feminicídio a cada 18 horas na Argentina, segundo ativistas.

#NiUnaMenos #Micaela Basta.

Uma publicação compartilhada por PorLiniers (@porliniers) em Abr 9, 2017 às 3:00 PDT

Leia mais:

  • O mapa da violência machista
  • O ano em que as mulheres foram às ruas na América Latina
  • País por país: o mapa que mostra os trágicos números dos feminicídios na America Latina
  • Nossa luta contra os feminicídios na América Latina
  • Feminicídio. Um crime diferente que demanda respostas diferentes. Entrevista especial com Débora Prado
  • Combate ao feminicídio não pode ser reduzido ao Direito Penal. Entrevista especial com Luanna Tomaz

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