01 Julho 2016
Nestas horas o governo italiano completa uma extraordinária operação humanitária na recuperação da nave afundada no ano passado no Mediterrâneo com mais de 700 corpos. Uma operação “meritória enquanto celebramos o Jubileu da Misericórdia, que recorda o valor da obra de misericórdia; sepultar os mortos, e também porque restitui os mortos às suas famílias, em pena para quem, tendo partido, não tinha mais dado suas notícias”.
A informação é publicada por Migrantes, 30-06-2016. A tradução é de Benno Dischinger.
A afirmá-lo é hoje a Fundação Migrantes numa nota que o pesqueiro naufragado aos 18 de abril de 2015, no Canal de Sicília, a 100 milhas da Sicília e a 40 da Líbia, permaneceu numa profundidade de 370 metros. Mas foi trazido à superfície para iniciar as operações de recuperação das restos do naufrágio.
“Finalmente, os corpos de homens e mulheres, crianças e jovens poderão encontrar – afirma Dom Giancarlo Perego, diretor geral da Fundação Migrantes – uma digna sepultura, no mesmo dia em que outras mães e mulheres perderam a vida no Mediterrâneo. Os mortos recuperados e os novos contínuos mortos no Mediterrâneo pedem – conclui – que não sejam mais rejeitados os corredores humanitários, única solução para não ter pesando na consciência os mortos de tantos migrantes em fuga, homens e mulheres como nós”.
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Ação humanitária recupera nave afundada no ano passado no Mediterrâneo com mais de 700 corpos de migrantes - Instituto Humanitas Unisinos - IHU