Um novo escândalo ameaça o Vaticano. Miriam Wuolou, recepcionista da Casa Santa Marta – residência do Papa Francisco – foi encontrada morta na última sexta-feira, em seu domicílio. A mulher, de 34 anos e originária de Eritreia, estava de licença por diabetes e se encontrava grávida de sete meses. O Juiz, a pedido do Vaticano, ordenou uma autópsia para determinar as causas da morte da mulher. Também, um DNA dos restos do feto.

A reportagem é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 23-02-2016. A tradução é do Cepat.

Segundo distintas informações, o Papa Francisco está “muito impressionado” com a morte da jovem, a quem conhecia pessoalmente, e solicitou que sejam esclarecidas até o último detalhe as causas de sua morte. Quando o Polícia encontrou o cadáver – após uma ligação do irmão de Miriam, que não respondia ao telefone há dias –, este se encontrava em estado de decomposição. Crime passional ou um golpe na linha de flutuação do Papado? De qualquer modo, muitos enigmas a resolver.

Pouco se sabe da paternidade do filho que Miriam carregava em suas entranhas. De acordo com a investigação, a trabalhadora da Santa Sé precisou seguir um tratamento rigoroso a base de insulina, e a gravidez pode ter agravado a doença, provocando-lhe uma morte repentina.

De fato, a investigação não encontrou sinais evidentes de violência. Porém, a demora em dar aviso a respeito de seu desaparecimento, e o fato de que ninguém estivesse perto de uma mulher grávida e doente, confunde a Polícia italiana, que está atuando como se tratasse de uma investigação por assassinato.

De acordo com o que aponta Il Messagero, Miriam estava casada desde 2014, mas pelo que parece não convivia com seu marido, a respeito do qual nada se sabe até o momento, o que alimenta dúvidas se o bebê era fruto do matrimônio ou de outra relação da recepcionista da Casa Santa Marta. Por isso, durante a autópsia, também foram recolhidas amostras do feto para comprovar se seu DNA coincide ou não com o do marido de Miriam.