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04 Novembro 2016

As Bem-aventuranças não são um conjunto de receitas para ser feliz; são o sinal distintivo de um certo Jesus que inscreveu em seu semblante os traços da verdadeira felicidade. Santos são os que buscaram se assemelhar a Jesus, o homem das Bem-aventuranças. Foi este o preço da sua felicidade.

A reflexão é de Marcel Domergue (+1922-2015), sacerdote jesuíta francês, publicada no sítio Croire, comentando as leituras da Solenidade de Todos os Santos e Santas, do Ciclo C (06 de Novembro de 2016). A tradução é de Francisco O. Lara, João Bosco Lara e José J. Lara.


Eis o texto.

Referências bíblicas

1ª leitura: “Vi uma multidão imensa de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas, que ninguém podia contar” (Apocalipse 7,2-4.9-14)

Salmo: Sl 23(24) - R/ É assim a geração dos que procuram o Senhor!

2ª leitura: “Nós o veremos tal como Ele é” (1 João 3,1-3)

Evangelho: “Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus” (Mateus 5,1-12)


Santo: palavra difícil

Para a maior parte das pessoas, "santo" significa sem defeito. Este modo de ver negativo traz o risco de nos fazer crer que santidade seja algo incolor, inodoro e sem sabor. Como se fosse uma brancura sem sombra nem relevo. Dá-se por suposto que o santo seja alguém irrepreensível, sem pecado.

Talvez, mas não está aí o essencial. Ser santo é ser movido pelo Espírito, deixar-se animar e conduzir-se por esta presença que nos habita. Há, pois, em cada um de nós, momentos de santidade: todos os que escolheram crer em Cristo e segui-lo estão sob a moção do Espírito. Os que chamamos de "santos" devem ter vivido esta aliança de modo, senão perfeito, excepcional, ao menos.

Esta aliança consiste em fazer seu/sua o amor de Deus para com os homens e mulheres, para com todo o homem. Amor, aliás, que pode ganhar formas inesperadas: pensemos nas reprimendas de João Batista para com Herodes. Pode assumir as formas de tolerância ou de recusa.

A santidade resulta, pois, numa ética, ou seja, em determinadas maneiras de se comportar. Mas há sempre, para mais ou para menos, a relação de amor com quem nos faz ser: só podemos ser na medida em que aceitamos ser a sua imagem e semelhança. E daí resulta sermos todos chamados à santidade: é ela a medida do nosso grau de existência.

Devemos acrescentar que ela não se refere apenas a cada um em sua singularidade. Santidade é a participação no caráter divino da humanidade que, à imagem da Trindade e em união com Ela, se fazem em Um só, no Amor. A festa de Todos os Santos e Santas vai muito além da lista dos personagens ilustres, propostos à nossa imitação.

Santidade universal?

Dizemos que a Igreja é "una" e "santa". Isto não significa que ela não possa cometer erros. Sendo um convite à unidade, ela é neste mundo a imagem do que a humanidade está chamada a se tornar. Não está fundada na obediência, em primeiro lugar, mas no amor. E se obediência há, é porque fundada no amor e não o inverso.

A vocação da Igreja é de estampar este amor aos olhos de todos. E, em virtude disto, é que ela pode ser chamada de "santa". Notemos que o amor autêntico pode habitar as pessoas que não pertencem à Igreja. Isto se dá, conforme eu vejo, porque a Igreja ainda está na sua infância. Ela já mudou, desde o seu nascimento; e ainda mudará. Já reconheceu como suas, diversas formas de "santidade".

Contemplemos a diversidade das ordens religiosas, as diferenças de temperamento, comportamentos e ações de todos os que ela reconheceu como "santos"... Há uma infinidade de maneiras de seguir Jesus, o Cristo "a imagem do Deus invisível". Sem dúvida, ainda não se terminou de reconhecer e admitir outras novas e inesperadas formas de "santidade".

A "santidade" da Igreja é inesgotável e sua última palavra será no final dos tempos. Ela será perfeita somente quando a Igreja for "católica", ou seja, universal, o que supõe incorporar todos os valores, de todos os seres humanos e de todas as culturas. Para isso, devemos reconhecer-nos "apostólicos", ou seja, escaparmos aos nossos particularismos e nos transportarmos para “outros lugares" e "outras maneiras".


Santidade e santificação

Já compreendemos que a festa de Todos os Santos e Santas não é uma festa de alguns apenas, mas de todos nós. Claro que, num primeiro plano, estão os que foram "canonizados", pois que marcaram o seu tempo e o seu meio. Mas, ao lado deles, temos uma multidão de desconhecidos, de esquecidos: esta "multidão imensa" de que nos fala a primeira leitura.

A multidão dos tempos passados, mas, também, as multidões todas do presente, marcadas igualmente pela parte de divino, de santidade, que é a presença de Deus em cada um de nós. Mas que, no mais das vezes, se encontra misturada com muitas outras coisas. É que somos seres ambíguos, habitados por desejos contraditórios. "Unifica o meu coração para temer o teu nome", diz o Salmo 86.

Enquanto esperamos esta unificação do desejo, somos trabalhados por Deus: Ele é quem nos "santifica". O nosso papel se limita a deixá-Lo fazer, o que nem sempre é assim tão fácil. Só seremos nós mesmos plenamente quando nos fizermos abertos para os outros, quando tivermos feito nosso este Amor, que é o outro nome de Deus.

Este é o paradoxo: só podemos nos encontrar, deixando-nos. Olhando mais de perto, é isto exatamente o que nos dizem as Bem-aventuranças, que hoje lemos no evangelho. Com, no entanto, uma adição capital: este caminho para os outros, que se revela ser o caminho para nós mesmos, é a única via possível para a felicidade.

Felicidade? Cansamos de buscá-la nas mais múltiplas direções. E Cristo nos diz que ela está aqui, muito próxima, ao alcance de nossas mãos. E ainda sublinha que, nem mesmo algo que pode fazer tão mal, como a perseguição, poderá impedi-la. A santidade não conhece a tristeza ou, antes, ela a atravessa.

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