28 Setembro 2018
"Como os cristãos são da religião de Um Homem e não de um Livro, é preciso perscrutar intensamente a mensagem para não “cair num gigantesco erro”, ou seja: de não abrir o coração para conhecer e desfrutar do amor Incondicional de Cristo Jesus. Por mais que já tenhamos nascido com a essência deste Amor, somos livres para isso", escreve Orlando Polidoro Junior, pastoralista, teólogo e mestrando em Teologia pela PUCPR.
Mesmo dispondo de avançados estudos científicos, nunca encontraremos uma resposta final e exata do “como” fomos criados; estamos limitados [mistério]. Entretanto, pela fé, o autor (es) do Livro do Gênesis, mais especificamente o que escreveu os seis dias da criação – inspirado – relatou “tudo” sem complicações e com excessiva humildade, práticas condizentes com O Espírito de mansidão do Criador.
Em nenhum momento das narrações conseguimos perceber ações pretensiosas ou esdrúxulas, com sinais de um ser superior, todo-poderoso em sentido de mandos excedentes, na linguagem de hoje, “se achando”. Deus não encheu de critérios, de regras e nem de leis a serem cumpridas rigorosamente [teonomia], pretendendo que fossem reconhecidas e interpretadas como normas indispensáveis para suas criaturas [COCRIADORAS] poderem dar continuidade em Sua Exuberante Obra; com exceção ao magnânimo e glorioso “pedido” de não nos aproximarmos de “qualquer espécie de fruto do mal”, em razão do Seu sumo e eterno desejo de assegurar e manter o nosso bem – edificado pelo Seu Próprio Bem/Amor.
Frente à superabundante Graça Original da Criação [Paraíso celestial, cósmico, e terreno], Deus – em Seu momento singular – desejou somente compartilhar Sua ternura/bondade com criaturas à Sua imagem e semelhança. Porém, a partir do relato da “hipotética serpente” que aparece no início das Escrituras (Gn 3,1...), “os homens” começam a complicar O Plano extremamente descomplicado denominado AMOR INCONDICIONAL (cf. Tt 3,4-6).
Pronto! A partir daí começa uma “figurada desgraça” para os povos que vão surgindo nas Escrituras: hebreus (Gn 14,13), israelitas (Gn 35,10) e os judeus (2 Reis 16,6; 25,25), sendo que já haviam vivido aproximadamente 1500 anos até os escritos da “queda – herança garantida” também para os futuros cristãos, inclusive até com maior representatividade, devido ao reconhecimento do Messias [Jesus judeu, O Cristo de Deus].
Desde o relato “do pecado original”, já con-sagrado pela “doutrina dos homens”, e quase sempre, desacertadamente, colocado acima da Graça Original da criação do homem/mulher, “desgraçadamente”, qualquer semelhança com o mau é pura inconsistência diante do Bom Plano de Amor do Criador (cf. Gn 1,31). Este “conceito aprisiona” os cristãos e os coloca numa permanente e quase impagável dívida [será que é pela falta de fé e de confiança no Criador, ou por uma má “formação catequética” – permitimos ser enganados?]. “A Palavra de Deus não é uma transmissão de verdades religiosas ou uma catequese ou um ensinamento de normas morais para serem postas em prática; A Palavra é uma relação viva e profunda com Deus que se torna história na vida” de cada um (Papa Francisco).
Todo tipo de reflexão ou pensamento do homem que não ‘saia’ do interior de sua alma espiritual [sopro do Espírito – sopro da graça], isto é: sentir o coração apertado/extasiado, batendo forte em adoração à Santíssima Trindade – explodindo de paz e de alegria pela vida, sem medo de erros, não é uma mensagem inspirada do céu. É sim, uma ideia construída e estimulada pela “mente imaginativa” dos homens, criadores de inúmeros paradoxos dos textos Sagrados [roupagem]. Deus mesmo não ditou nada!
Independente do justificável contexto histórico em que foram desenvolvidas as mensagens sobre a criação, “literalmente” – pela necessidade de mostrar o Bem do Amor do Criador e o mal contido na consciência dos homens, a “árvore do bem e do mal” tem um sentido extremamente coerente, racional e muito digno, não apenas para os que conhecem e acreditam no Deus-Criador, mas para todos os seres humanos portadores da liberdade de escolhas.
Mesmo ‘conscientes’ do Amor-Ágape e misericordioso de Deus em Sua Trindade, ao longo da história com as “intrincadas teologias e catequeses” promovidas, “em queda – diante de um processo heurístico”, temos a impressão de conhecer unicamente um deus que parece não ter planejado tão bem a sua obra, pois sendo onisciente, desta forma dá indícios de começar errando em seu plano, visto que Sua Essência é o Amor.
Não pela metáfora elaborada na ação do comer o tal fruto proibido, mas sim pelo “dom da liberdade”, estamos suscetíveis às práticas do mal. Porém, isso não pode nos colocar em eterno juízo – com um eterno “peso/fardo nas costas”. Para Deus-Pai somos o que há de mais precioso no Reino, ou não somos? Tudo é por nós e para nós. O Sacramento Universal da Criação vem do alto [vertical], para ser desfrutado entre os homens na horizontal (cf. Sl 118,27; 137,8; Pv 19,21; Ecle 3,11; Is 26,2; 46,10; Jr 29,11; Rm 8,28; Ef 1,4-5; 2,10; 1Pd 2,9; Ap 4,11).
Os Escritos Sagrados surgiram sobre fortes influências dos contextos históricos [chão da vida], tendo sido elaborados a partir de uma visão comunitária que mostrava povos/pessoas com fortes tendências às maldades – “pecadores” que, de alguma forma precisavam ser punidos por seus erros. Com base neste tipo de pensamento, entramos numa “queda sucessiva” [perdendo sinais da Graça e sinais do Amor enraizado na Criação], tanto no judaísmo, na tradição e com a expansão do cristianismo, chegando até os nossos dias. Como consequência, uma grande maioria, fundamentalista na interpretação da Palavra, deu iniciou e continua sistematizando uma teologia que aponta para um deus punitivo, preocupado exclusivamente em controlar nossas atitudes, boas e más, para poder no final, julgar um por um em seu poderoso tribunal, com grandes possiblidades de “condenação ao fogo do inferno”.
Assim como para os judeus que ainda aguardam o messias, como para nós cristãos, cientes da dolorosa crucifixão de Deus encarnado, que em Jesus de Nazaré desejou humildemente revelar a plenitude do Seu Amor, tudo bem que continuamos ‘errando’ sempre, porém, somos merecedores de tantos julgamentos e punições? ”Meu Deus”, quanta tristeza para nós. Cadê seu amor incondicional presente na Graça Original da Criação? Misericórdia, socorrei-nos!...
...Já não bastam as infinitas “tribulações naturais” presentes nas vidas de todos os seres humanos, justamente nós – seus filhos por Xto Jesus, merecedores de Suas Boas Obras, já “nascemos predestinados a carregar uma pesada cruz” imposta por ti, e no final de intensas batalhas, tribulações e sofrimentos, ainda estamos sujeitos a ser excluídos da vida eterna, uma Promessa do Seu Filho Amado (cf. Mc 10,29-30; Lc 10, 25-28; Jo 3,16; 6,39-40.68; 17,3). Piedade, que vida terrível, Senhor! Fomos criados meramente para sofrer e pagar pelos erros? Alguém consegue vislumbrar algo diferente diante dessa concepção? Puxa, que “sorte” dos que não lhe conhecem e “vivem libertos” dessa injusta condição humana.
No conceito da Teologia da revelação progressiva, é preciso ficar atento ao que está por detrás da Palavra. Pois “confinando” Deus nas Escrituras, torna-se quase impossível um autêntico encontro interior com Ele Intimior intimo meo “mais dentro de mim que eu mesmo” (Santo Agostinho). Parece que a técnica da Maiêutica de Sócrates aplica-se perfeitamente a todo crente que duvida que Deus é amor – e de Seu Amor Incondicional por todos. É preciso “dar à luz” [parto intelectual], conhecer-se a si mesmo para poder superabundar Esse Amor – e por ele viver extasiado – liberto (a), repleto de paz e esperança nas promessas do Reino, e não nas inverdades do “maldito inimigo e seu inferno”, nada muito condizente do como deve ser fidedigna a mistagogia do cristão que “afirma confiar”.
A plenitude não significa entender tudo, mas o encontro com o verdadeiro Amor Divino no interior da alma/coração, não deixa o cristão refém/prisioneiro de certas “normativas impostas/propostas pelas doutrinas dos homens”. A libertação não ocorre através da busca exterior, ocorre sim, pela busca e pela graça manifestada na alma espiritual do homem – através do encontro interior com O Deus-Amor – revelado pelo Espírito Santo – justificada pela via da fé em Cristo (cf. Rm 5,10); reconhecida e fortalecida pelas cinco vias da fé (S. Tomás de Aquino).
“A verdadeira liberdade é o amor verdadeiro. O amor verdadeiro é a verdadeira liberdade, pois desapega da posse, reconstrói as relações, sabe acolher e valorizar o próximo, transforma todo esforço em um dom alegre e torna-o capaz de comunhão. O amor torna livres mesmo na prisão, ainda se fracos e limitados” (Papa Francisco). Nossa obediência ao Senhor está em nossa liberdade – somente livres recebemos Sua intervenção (cf. Jo 8,31-32.36; At 13,38-39; Rm 8,20-21; 2Cor 3,17; Gl 5,1; 1Pd 2,16)
Como a virtude está no meio (S. Tomás de Aquino), é preciso ser maduro (a) e racional na fé [acredita-se no Bom ou no mau?], reconhecendo sim as misérias humanas, contudo, quando colocadas diante da misericórdia de Deus são convertidas em graças dignificantes e transformadoras.
As Escrituras Sagradas [AT e NT], relatam as histórias dos povos em suas épocas e a história viva de Deus e Sua Boa Nova. As Escrituras não nasceram prontas, foram sendo desenvolvidas/elaboradas pelos homens, alicerçadas na tradição oral. Com toda certeza, é uma obra sem precedentes, com valor mensurável puramente pela via fé. Os Escritos Sagrados são uma parte do Plano de Deus que ama o homem (DCE). Certamente é um projeto “inspirado” pela Trindade, para ser perpetuado entre homens e mulheres [suporte para uma “vida de Amor”, não apenas dos cristãos – para todos os humanos]. “O amor de Deus por nós é questão fundamental para a vida e coloca questões decisivas sobre quem é Deus e quem somos nós” (Deus Caritas Est n.2).
Como os cristãos são da religião de Um Homem e não de um Livro, é preciso perscrutar intensamente a mensagem para não “cair num gigantesco erro”, ou seja: de não abrir o coração para conhecer e desfrutar do amor Incondicional de Cristo Jesus. Por mais que já tenhamos nascido com a essência deste Amor, somos livres para isso. Mas, mantê-lo e/ou buscá-lo para permanecer fortalecido (a) “não funciona” quando se mantém o coração duro [Esclerocardia espiritual], sem estar aberto para graça – para Verdade.
Como a revelação é progressiva na história dos homens, mesmo evoluindo com os Pais da Igreja [Patrística], que deram início ao pensamento mantido até os nossos dias, dando respostas, até certo limite, “justificáveis” à queda das primeiras criaturas e ao que estamos sujeitos nesta vida por consequência disso, a Escolástica, até com mais rigor, mantém o “argumento/pensamento”.
A Teologia moderna evoluiu, contudo, suas reflexões permanecem quase exclusivas da academia, ou em livros de “alguns iluminados”, que também quase não chegam; ou não são procurados pelas comunidades. Até faz sentido, pois não são anunciados por quem deveria propô-los. Hoje, para o Povo de Deus com pouca “formação”, os maiores e mais representativos porta-vozes da mensagem são os presbíteros [os que o povo mais confiam...], não que todos mantenham a mesma “cultura”, mas basta, com visão teológica frequentar algumas celebrações para perceber durante as homilias que os conceitos continuam os mesmos: falam mais do inimigo; dos pecados, das contradições, do que do Amor misericordioso da Trindade, visto que, morremos como vivemos.
Como fonte dos Sacramentos e sinal do Reino de Amor, a Igreja Católica deve, com muito ânimo, exortar somente a Boa Nova do amor; do perdão, da graça infinita. Deve evangelizar desde o PRINCÍPIO – das benevolências de Deus, “libertando” assim os fiéis das supostas garras de um inimigo que chegou/criaram para acabar com todo o Esplendor do Plano de Deus [frustraram o Plano de Deus, cf. Lc 7,30]. Todas as igrejas cristãs precisam descomplicar o tão “descomplicado mistério” – que consiste exclusivamente no Amor (cf.1Jo 4,19).
A sequência pode parecer “fugir” do tema do artigo, porém, busca apenas contextualizar a reflexão que parte do primeiro pecado, e do modo como foi sendo apresentado aos cristãos ao longo da história –, e vai se concretizando em quedas; erros teológicos; hipocrisias e condenações.
A Europa, berço do cristianismo católico, possibilitou sua expansão para os quatro cantos do planeta [confins, cf. At 1,8]. Mesmo com a proposta de aggiornamento do Concílio Vaticano II, hoje – quase toda ela – pela falta de fé provocada por uma evangelização não condizente com o viver o amor exuberante do Criador, se a colocarmos num tribunal, será testemunha “real de uma legítima queda”. Qual o erro? A Europa precisa ser novamente evangelizada; precisa sentir mais um novo frescor, precisa acabar com o mofo formado pelo Magistério que sempre pregou inúmeras questões fundamentais para a fé/Amor, “destacando principalmente as coisas ruins” da Palavra – colocando-as ao pé da letra, tipo: sola scriptura [a palavra não é autossuficiente]. Deus nos deu a Bíblia para se revelar em nossas vidas através dela, mas em amor e não em terror!
Sem papolatria, vislumbro em Francisco uma “semelhança” com o Homem de Nazaré pregando [Deus salva, e não o templo, o sinédrio ou as leis], um homem humilde que usa única e exclusivamente a linguagem do amor e da paz – da fé e da esperança no Deus-Pai/Mãe-Amor.
Ah, Francisco! Sou um apaixonado por este “Homem de Deus” e sua proposta de reforma/conversão da estrutura da Igreja Católica. Suas atitudes como a recente convocação para um Encontro Mundial de todos os presidentes das Conferências Episcopais da Igreja Católica, a reforma mesmo só ocorrerá por completo quando todo corpo eclesial estiver convertido. Francisco tem buscado promover “várias aberturas” para acolher – como um hospital de campanha (cf. Mc 2,17), os fiéis perdidos na fé, perdidos e distantes do Amor. Um rebando de perdidos no deserto secular, cheios de mágoas, tristes por não estarem recebendo de seus pastores à Luz suficiente para o verdadeiro encontro interior com o amor incondicional do Deus-Trindade. Ou será que este amor é inverossímil?
Entre tantas reformas e conversões urgentes e necessárias na Instituição, entre elas o fim do clericalismo, sua proposta também é a de, desde que os não convertidos purpurados do Vaticano e todos os demais clérigos do mundo todo, permitam – através da Única Verdade – aos poucos, irem evangelizando os corações dos fiéis para que se libertem da [pastoral do medo] e suas punições por “erros” cometidos.
Seu pragmatismo é para que o (a) crente viva somente pelo Amor – na gratidão do Amor – na alegria do Amor.
Fatos: Olhemos para o das dúbia com a alegria do Amor [acusaram Francisco de herege]. Olhemos agora para o que o arcebispo Carlo Maria Viganò “está tentando maquinar”. Não há como esconder os abusos, somos culpados sim! Isto justifica o pedido de renúncia? Para completar o panorama, agora existem boatos sobre um concilio universal, pode até ser louvável e edificante neste momento. Mas quais os interesses, leis e poderes, ou conversão para à Verdade? Falam até em divisão [cisma]. Misericórdia Senhor, o desejo mais louvável de Bergoglio é aproximar os desgarrados (as) para bem perto do esplendor da Sua paz e da Sua misericórdia, e esquentar ainda mais a amizade dos que permanecem fiéis. Na Luz do Amor a Igreja deve ser sinal, porém, criaram um abismo cheio de fogo.
Jesus de Nazaré “bateu de frente” com os fariseus e os doutores da lei, e isto o levou à cruz. Num artigo de José M. Castillo, publicado aqui em 11 de setembro, “Não faltam os que almejam que Francisco se vá, ou desejam que morra”, puxa, que “coincidência” né? só falta a cruz. Ele só deseja descomplicar a estrutura e pelo menos um pouco da “sufocante doutrina moral” que, sempre, e cada vez mais, só tem sufocado e afastado muitos cristãos e esvaziado as igrejas [um dos grandes erros dos cristãos nos últimos séculos foi a comparação da fé com a moral].
No plano terreno, para os que viram e creram, Jesus, O Cristo, esvaziou-se [kénosis] e fez Sua Redentora reforma na Cruz do amor, para que ela fosse reconhecida e plenificada para sempre, mas? [...].
O grande ânimo evangelizador de Francisco e sua Igreja [minha também!] é aproximar os fiéis ao Amor-Trino. É possível amar em Verdade o que não conhecemos? Depois de muito complicá-lo... agora, só ‘nos resta’ entendê-lo e adorá -lo. Mas quando isso? Na segunda vinda de Jesus que nem foi, pois está vivo no coração de todos os Bem-Aventurados (as) que reconhecem Seu amor e Sua misericórdia.
Em Mateus 23,13, Jesus “pega pesado, dá uma dura nos entendidos da lei”, que assim como hoje, nos dão a impressão de viverem num constante estado de “letargia profunda”, provocada pela hipocrisia. Para nossa tristeza, após mais de dois mil anos, esta classe só aumentou, e hoje é formada por leigos (as), teólogos (as), religiosos (as), diáconos, sacerdotes e pupurados.
Consideração final em Mateus 23,1-7 “Jesus então dirigiu-se às multidões e aos seus discípulos: Os escribas e fariseus estão sentados na cátedra de Moisés. Portanto, fazei e observai tudo quanto vos disserem. Mas não imiteis suas ações, pois dizem mas não fazem. Amarram fardos pesados e os põem sobre os ombros dos homens, mas eles mesmos nem com um dedo se dispõem a movê-los. Praticam todas as suas ações com o fim de serem vistos pelos homens. Com efeito usam largos filactérios e longas franjas. Gostam do lugar de honra nos banquetes, dos primeiros assentos nas sinagogas, de receber as saudações nas praças públicas e de que os homens lhes chamem ‘Rabi’”. Não podemos e nem devemos generalizar, mas podemos sim, considerar esta passagem ao pé da letra – afinal, é a Boa Nova!
Por Cristo, com Cristo, e em Cristo.
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Depois de muito complicá-lo... agora, só ‘nos resta’ entendê-lo e adorá-lo - Instituto Humanitas Unisinos - IHU