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O neofascismo, onda mundial

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11 Agosto 2018

"O fascismo sempre foi criminal. Criou a shoá (eliminação de milhões de judeus). Usou a violência como forma de se relacionar com a sociedade, por isso nunca pode nem poderá se consolidar por longo tempo. É a perversão maior da sociabilidade humana. No Brasil não será diferente", escreve Leonardo Boff, escritor, teólogo e filósofo.

Eis o artigo.

O fascismo é uma derivação extremada do fundamentalismo que tem larga tradição em quase todas as culturas. S. Huntington em sua discutida obra Choque de civilizações denuncia o Ocidente como um dos mais virulentos fundamentalistas. Imagina que sua cultura é a melhor do mundo, possui a melhor religião, a única verdadeira, a melhor forma de governo, a democracia, a melhor tecnociência que mudou a face do planeta e que lhe conferiu a capacidade de destruir todos os seres humanos e parte da biosfera com suas armas letais.

Conhecemos o fundamentalismo islâmico e outros, também de grupos da Igreja Católica oficial que ainda creem ser ela a única e exclusiva Igreja de Cristo, fora da qual não há salvação. Tal visão errônea abre espaço para a satanização e até a perseguição de outras denominações cristas e não cristas. Graças a Deus temos o Papa atual da razoabilidade e do bom senso que invalida tais distorções.

Todo aquele que pretende ser portador exclusivo da verdade está condenado a ser fundamentalista e fechar-se sobre si mesmo, sem diálogo com os outros.
Aqui vale recordar as palavras do grande poeta espanhol António Machado: "Não a tua verdade. Mas a verdade.Vem comigo buscá-la. A tua guarde-a para ti mesmo". Se juntos a procurarmos, ela será plena.

O fascismo nasceu e nasce dentro de um determinado contexto de anomia, desordem social e crise generalizada. Desaparecem as certezas e as ordens estabelecidas se debilitam. A sociedade e os indivíduos têm dificuldade em viver em tal situação. Cientistas sociais e historiadores como Eric Vögelin (Order and History,195; L. Götz, Entstehung der Ordnung 1954; Peter Berger, Rumor de Anjos: a sociedade moderna e redescoberta do sobrenatural, 1973), mostraram que os seres humanos possuem um tendência natural para a ordem. Lá onde chegam criam logo uma ordem e o seu habitat. Quando esta desaparece usa-se comumente a violência para impor certa ordem sem a qual não se forma a coesão social da convivência.

O nicho do fascismo encontra nesta desordem seu nascedouro. Assim com o final da Primeira Guerra Mundial gerou-se um caos social, especialmente na Alemanha e na Itália. A saída foi a instauração de um sistema autoritário, de dominação que monopolizou a representação política, mediante um único partido de massa, hierarquicamente organizado, enquadrando todas as instâncias, a política, a economia e a cultural numa única direção. Isso só foi possível mediante um chefe (Füher na Alemanha e o Ducce, na Itália) que organizaram um Estado corporativista autoritário e de terror.

Como legitimação simbólica cultuavam-se os mitos nacionais, os heróis do passado e antigas tradições, geralmente num quadro de grandes liturgias políticas com a inculcação da ideia de uma regeneração nacional. Especialmente na Alemanha os seguidores de Hitler se investiram da convicção de que a raça alemã branca é “superior”às demais com o direito de submeter e até de eliminar as inferiores.

A palavra fascismo foi usada pela primeira vez por Benito Mussolini em 1915 ao criar o grupo “Fasci d’Azione Revolucionaria”. Fascismo se deriva do feixe (fasci) de varas, fortemente amarradas, com um machado preso ao lado. Uma vara pode ser quebrada, um feixe, dificilmente. Em 1922/23 fundou o Partido Nacional Fascista que perdurou até sua derrocada em 1945. Na Alemanha se estabeleceu a partir de 1933 com Adolf Hitler que ao ser feito chanceler criou o Nacional socialismo, o partido nazista que impôs ao país dura disciplina, vigilância total e o terror de Estado.

O fascismo se apresentou como anti-comunista, anti-capitalista, como uma corporação que supera as classes e cria uma totalidade social cerrada. A vigilância, a violência direta, o terror e o extermínio dos opositores são características do fascismo histórico de Mussolini e Hitler e no neofascismo a violência também está presente.

O fascismo nunca desapareceu totalmente, pois sempre há grupos que, movidos por um arquétipo fundamental, buscam a ordem de qualquer forma. É o neo-fascismo atual. Hoje no Brasil há uma figura mais hilária que ideológica que propõe o fascismo em nome do qual justifica a violência, a defesa da tortura e de torturadores, da homofobia e outras desviações sociais. Sempre em nome de uma ordem a ser forjada contra a atual desordem vigente usando de violência.

O fascismo sempre foi criminal. Criou a shoá (eliminação de milhões de judeus). Usou a violência como forma de se relacionar com a sociedade, por isso nunca pode nem poderá se consolidar por longo tempo. É a perversão maior da sociabilidade humana. No Brasil não será diferente. Aqui não terá chances de se impôr.

Leia mais

  • A volta do fascismo e a intolerância como fundamento político. Revista IHU On-Line, N° 490
  • Um fascismo renovado percorre a Europa
  • Neoliberalismo e pós-fascismo. Artigo de Jorge Alemán
  • O desejo imortal de fascismo. Artigo de Massimo Recalcati
  • Umberto Eco, como se nasce e como se morre de fascismo
  • A verdade sobre a palavra fascismo
  • Por que os jovens não entendem a substância do fascismo. Artigo de Mariapia Veladiano
  • O novo fascismo artificial
  • “O perigo real é o retorno do fascismo”. Entrevista com o filósofo Rob Riemen
  • A nova república acabou, a esquerda ainda não ressurgiu e o fascismo insiste em ressuscitar
  • Do “Fascismo Democrático” a um novo Comunismo?
  • França escolhe entre o fascismo e o liberalismo
  • As manchetes sonegadas e o fascismo. Artigo de Tarso Genro
  • Com 80% de cristãos, Brasil vira país da intolerância e ruma ao fascismo
  • Esse protofascismo que defende a morte dos presos no Brasil
  • A difícil reinvenção da democracia frente ao fascismo social. Entrevista especial com Boaventura de Sousa Santos
  • “O fascismo social se move sob estruturas formalmente democráticas”. Entrevista com Juan Carlos Monedero

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