08 Agosto 2018
Para proteger a vida silvestre do planeta, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) anunciou a criação de 24 novas reservas da biosfera. Pela primeira vez, Moçambique, na África, e Moldávia, na Europa, tiveram áreas de preservação reconhecidas pela iniciativa da agência da ONU. Zonas de conservação também foram definidas em outros 18 países.
A informação é de UNESCO, 06-08-2018.
Para proteger a vida silvestre do planeta, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) anunciou em julho (25) a criação de 24 novas reservas da biosfera. Pela primeira vez, Moçambique, na África, e Moldávia, na Europa, tiveram áreas de preservação reconhecidas pela iniciativa da agência da ONU. Zonas de conservação também foram definidas em outros 18 países.
Com a decisão do organismo internacional, sobe para 686 o número de sítios naturais que integram a Rede Mundial de Reservas da Biosfera. O programa da UNESCO visa reconciliar a atividade humana com o meio ambiente, promovendo a gestão sustentável dos recursos naturais.
“Esses sítios são laboratórios de interação harmoniosa entre as pessoas e a natureza, tornando possível avanços nas ciências e no conhecimento tradicional”, afirmou a chefe da agência da ONU, Audrey Azoulay, em pronunciamento para divulgar a nova lista.
O organismo internacional reconheceu reservas na África do Sul, Burkina Faso, Cazaquistão, com duas novas áreas, China, Coreia do Norte, Coreia do Sul, Equador, Emirados Árabes, Eslovênia, Espanha, Holanda, Índia, Indonésia, com três novas reservas, Irã, Itália, também com dois novos sítios, Madagascar, Rússia e Tanzânia.
Espécie da reserva do Baixo Prut, na Moldávia. (Foto: UNESCO)
“Elas (as áreas do programa da UNESCO) facilitam o compartilhamento de saberes, promovem a interação entre ciência e sociedade e ajudam a trazer melhorias concretas nas vidas das populações locais”, completou Audrey.
Na Moldávia, a recém-declarada reserva do Baixo Prut cobre uma área de ecossistemas de florestas, de padro e aquáticos. A agricultura garante 90% da renda dos moradores da região.
Em Moçambique, o sítio reconhecido pela UNESCO é o arquipélago de Quirimbas, formado por 11 ilhas que são o lar de 3 mil espécies de flores. Dessas, mil são endêmicas, ou seja, não existem em nenhuma outra parte do mundo. A região também abriga 447 espécies de pássaros, 23 de répteis e 46 de mamíferos terrestres, incluindo elefantes, leões, búfalos e leopardos, além de oito espécies de mamíferos marinhos, como baleias e golfinhos.
A UNESCO lembra que os ecossistemas não apenas são a base para atividades como pesca, agricultura, acasalamento de animais e turismo, mas também funcionam como habitats para aves migratórias e espécies raras ou em perigo.
Acesse a lista completa de novas reservas clicando aqui.
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UNESCO anuncia 24 novas reservas naturais em 20 países - Instituto Humanitas Unisinos - IHU