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05 Abril 2018

"Uma tarefa que o jesuíta considerava possível, no entanto, apenas a partir de uma libertação da própria psicologia, geralmente pouco clara sobre a 'relação entre alienação pessoal e opressão social, como se a patologia das pessoas fosse algo alheio à história e à sociedade ou como se o sentido dos distúrbios do comportamento se esvaziasse no plano individual'", escreve Claudia Fanti, publicado por Il manifesto, 03-04-2018. A tradução de Luisa Rabolini. 

Eis o artigo.

No quinquagésimo aniversário da Conferência do Episcopado latino-americano em Medellín, verdadeiro ato de nascimento de uma Igreja autóctona libertadora e profética, a publicação da obra de Ignácio Martín Baró - um dos jesuítas da UCA (Universidade da América Central em San Salvador) assassinados em 16 de novembro de 1989 pelas forças armadas salvadorenhas - não poderia ser mais oportuna. Ainda mais porque, com seu livro Psicologia della Liberazione (Psicologia da libertação, Bordeaux, pp. 320, € 18), os dois curadores, Mauro Cruz e Felice Di Lernia, propõem-se lançar um debate sobre uma nova maneira de exercer a psicologia, dentro daquele horizonte da libertação proposto 50 anos atrás por Medellín a partir a denúncia da miséria coletiva como "injustiça que clama aos céus".

Se o convite dos bispos para reler a realidade no reverso da história traduziu-se especificamente na teologia da libertação, entendida como uma reflexão que surge a partir da prática e resulta em uma ação transformadora da realidade, tal pensamento crítico em seguida sai do âmbito eclesial para investir e atravessar muitos outros saberes, que encontram naquele horizonte da libertação, como evidencia Mauro Croce, "um adesivo perfeito, teórico, metodológico e até mesmo utópico": da pedagogia dos oprimidos de Paulo Freire ao teatro do oprimido de Augusto Boal, até à filosofia da libertação de Enrique Dussel. E, justamente, essa psicologia da libertação de que Martín Baró é unanimemente reconhecido como o fundador, direcionada a resgatar as massas populares contra a exploração econômica, a miséria social e a opressão política, contribuindo a construir um ser humano novo em uma sociedade nova.

Uma tarefa que o jesuíta considerava possível, no entanto, apenas a partir de uma libertação da própria psicologia, geralmente pouco clara sobre a "relação entre alienação pessoal e opressão social, como se a patologia das pessoas fosse algo alheio à história e à sociedade ou como se o sentido dos distúrbios do comportamento se esvaziasse no plano individual". Para Martín Baró, pelo contrário, "é a estrutura sócio-histórica que configura o caráter. Ou seja, cada indivíduo tem o caráter que tem porque assim lhe foi “atribuído” pela estrutura sócio-histórica". Assim como “masculinidade e feminilidade são, basicamente, um produto sociocultural, não um dado biológico". Apenas uma psicologia "libertada" pode então se transformar em um modelo de intervenção para os oprimidos, promovendo uma transição de um sentimento de impotência e de resignação, de um fatalismo pessimista entendido como introjeção da dominação social, para a consciência de poder inferir no próprio destino, muito além, explica Cruz, daquele conceito de bem-estar individual dominante na presente fase histórica, cada vez mais distante de uma "ideia e de um planejamento compartilhados", e colocado em uma moldura consumista em que “não pode que resultar competitivo com aquele dos demais”.

Se a psicologia, destaca Martín Baró, quer se colocar ao serviço da causa da libertação dos povos latino-americanos, no entanto, não deverá apenas reconsiderar a sua bagagem teórica e prática, mas terá de fazê-lo a partir de baixo, da vida, dos sofrimentos, das aspirações e lutas dos povos oprimidos, do ponto de vista dos dominados em vez daquele dos dominadores. Onde falar de ponto de vista significa que "não se trata de pensar nós por eles, de transmitir-lhes os nossos esquemas ou de resolvermos os seus problemas; se trata de pensar e teorizar nós junto com eles e a partir deles". E isso significa tentar "pensar na psicologia educacional a partir da perspectiva do analfabeto”, “a psicologia clínica a partir da perspectiva do marginalizado" e, em especial, “a psicologia do trabalho a partir da perspectiva do desempregado” a fim de avaliar o que fazer "para que sua personalidade não se desintegre ou para que a sua vida e até mesmo a vida de comunidades inteiras não existam sem outro horizonte ou projeto que o da mera sobrevivência diária". Uma psicologia do sem-trabalho, da qual, como comenta Felice Di Lernia, em um contexto como o italiano não é possível não sentir falta.

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