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O papa, a Europa e o sentido da memória. Artigo de Eugenio Scalfari

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28 Novembro 2017

“Como não crente, seja-me permitido dizer que Francisco é a única voz que descreve a situação de todo o mundo e indica o caminho para superar os atuais egoísmos ou indiferenças para com aquilo que de pior está acontecendo.”

A opinião é do jornalista italiano Eugenio Scalfari, fundador do jornal La Repubblica, 26-11-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

O Papa Francisco fala todos os dias e não só em Roma, mas em todo o mundo, porque os cristãos vivem em quase todo o mundo. Mas, nos últimos dez dias, ele disse palavras particularmente importantes e de uma realidade muito atual.

A primeira diz respeito à questão das imigrações. Há um mês, ele reconheceu que as imigrações provenientes da África se dirigem principalmente à Itália e podiam ser limitadas aos refugiados e àqueles que pedem direito de asilo, ajudando os outros em suas casas também com a ajuda de outros países europeus.

Agora, porém, ele reviu parcialmente essa posição que diz respeito a toda a Europa, mas particularmente à Itália, Grécia, Turquia, França e, em suma, aos países mediterrâneos. O papa manifesta a sua opinião: ninguém pode ser rejeitado, quem chega do Inferno não pode ser tratado como em outro Inferno.

Essa história, naturalmente, implica um peso econômico não indiferente para os países aos quais o fluxo imigratório se dirige, e, portanto, todos os países da Europa e da América devem participar do peso econômico que a imigração produz.

  • O papa sabe muito bem que esse seu modo de ver o problema vai encontrar uma pequena atenção por parte de países não diretamente envolvidos, até porque alguns deles devem se encarregar da existência da pobreza e de fortes desigualdades também em nações abrangentemente ricas.

A questão das imigrações põe em causa uma política social profundamente renovada, porque o problema envolve simultaneamente o povo dos imigrantes e os pobres dos países de acolhimento. Em suma, uma revolução social do mundo rico em relação ao mundo pobre.

Muitas vezes, falando do Papa Francisco, eu o chamei de revolucionário, e um dia, em uma conversa telefônica nossa, ao meu “alô”, ele respondeu: “Aqui fala um revolucionário”. Ele disse isso brincando, mas ele o é, e aquilo que ele disse nesta recente ocasião confirma isso.

Posteriormente, alguns dias atrás, o papa falou sobre a forma que o novo tempo vai assumindo, que, em alguns casos, deve ser apoiado e, em outros, parado. Cito algumas das suas frases fundamentais que vertem todas sobre o tema da memória do passado, a fim de poder construir um futuro amplamente aceitável.

“A colonização cultural apaga a história, mas a substitui por uma visão claramente distorcida: a história começa hoje, comigo, começa agora. A memória, em vez disso, é fundamental, e vocês todos, quando fizerem alguma atividade em favor de todos os marginalizados, os desempregados, os doentes, os abandonados, os migrantes que buscam uma vida digna, nunca subam em um pedestal de superioridade. Pensem, ao contrário, que tudo aquilo que vocês fazem por eles é um modo de devolver tudo aquilo que, durante a sua existência, vocês receberam. Assim dizia o Pobrezinho de Assis, e assim muitos de nós devem dizer.”

Como não crente, seja-me permitido dizer que Francisco é a única voz que descreve a situação de todo o mundo e indica o caminho para superar os atuais egoísmos ou indiferenças para com aquilo que de pior está acontecendo. A memória é um dos elementos necessários para construir o futuro de um mundo diferente, mas homogêneo com o do passado, preservando alguns dos seus valores fundamentais: a liberdade, a justiça social e a fraternidade.

Assim também a Igreja se moderniza, e o melhor do laicismo que nasceu há três séculos apoia os mesmos valores que Francisco recorda e sustenta.

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