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"Os fracos sofrem o que devem?": os traços antidemocráticos na Europa. O novo livro de Varoufakis

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11 Outubro 2017

Em novo livro, Varoufakis revela como ideias autoritárias, com influência até mesmo nazista, consolidaram a pseudodemocracia no velho continente - e a consequência disso para os povos de sua periferia. 

A resenha é de Hugo Albuquerque e publicada por páginaB, 09-10-2017. 

Eis a resenha. 

E Os Fracos Sofrem o Que Devem?, mais recente obra do economista, pensador e ativista grego Yanis Varoufakis, autor de O Minotauro Global, a chegar aos leitores brasileiros, tem um título capcioso e provocativo. Varoufakis faz referência a uma passagem do clássico “História da Guerra do Peloponeso”, de Tucídides, para explicar a gênese da Europa contemporânea: antidemocrática, forjada pela imposição da força. 

Na passagem em questão, Tucídides faz referência ao longo debate em que, ao final, os atenienses concluem que podem fazer o que bem entendem com a pequena ilha de Melos (ou Milo, a mesma da Vênus), a qual terminaram de invadir naquele ano de 416 a. C., por uma simples questão: eles eram fortes e os invadidos fracos, merecendo em parte o genocídio, em parte a escravidão. 

O que essa história tão antiga teria a ver com a Europa de hoje? Uma triste constatação de que debaixo das aparências, discursos e propagandas, a ideia de uma Europa democrática e fraterna está não só muito longe de ser alcançada como, ainda, nunca foi exatamente esse o plano por trás do projeto de integração no pós-guerra. 

Invertamos o papel de Atenas, hoje capital da Grécia, e coloquemos na posição de dominadora Alemanha, dos três neins (nãos) de Merkel perante as negociações para solucionar a crise da estrangulada Grécia e temos a representação de uma relação nada diferente entre a de Milo e Atenas. Enquanto a crise econômica fica mais turbulenta e distante de terminar, seja pela reinstituição de um “equilíbrio desequilibrado” da zona do euro ou por uma ordem multilateral funcional, a lei do mais forte vale de maneira descarada na Europa. 

O pior é, como lembra Varoufakis, isso não é uma novidade ou um acidente histórico. É exatamente a maneira como a ordem do pós-guerra foi construída, isto é, o “equilíbrio desequilibrado” imposto pelos vencedores norte-americanos para o restante do mundo capitalista, derivou igualmente em um processo de unificação europeu nada democrático, desde os primórdios, pronto a favorecer interesses econômicos sem controle democrático – ou muitas vezes até mesmo para conter reivindicações democráticas. 

A Grécia, primeiro país a impor uma derrota às Forças do Eixo, foi, ironicamente, o primeiro país destruído no pós-guerra – em um guerra civil cruel, voltada a eliminar os elementos esquerdistas que gozavam de alta popularidade por sua participação na resistência – enquanto a Alemanha, primeiro país a ser destruído por liderar as Forças do Eixo, foi o primeiro a ser reconstruído -- mas para servir com toda sua pujança ao desenvolvimento do bloco capitalista, azeitada pelo dólares norte-americanos, moldando a Europa à sua imagem e perfeição e, até mesmo, sujeitando seus grandes sócios, os franceses. 

No meio do caminho, ainda que pelos motivos errados, foram os conservadores britânicos a enxergarem o destino problemático da União Europeia, um projeto de integração não só econômico como economicista, o qual culminaria em uma moeda única sem uma estrutura política capaz de controlá-la. E é essa aliança entre o financismo, os Estados europeus mais poderosos, as oligarquias dos países europeus pobres e uma classe tecnocrática que se encastelou em Bruxelas que o autor busca dissecar. 

A resposta de Varoufakis para isso não é a lamentação, ou um projeto de retorno ao estado-nação, como fizeram os britânicos, mas a elaboração de um projeto europeu nos termos de uma democracia federativa. Um enorme desafio, o qual é necessário não apenas para as nações mais fracas, mas para todos os europeus, pois apesar do uso oportuno da estrutura de certos Estados-nação, fato é que opressores e oprimidos não têm nacionalidade.

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