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O baile, o anel, a Síndrome de Down. A força de um amor especial

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10 Agosto 2017

As dificuldades de um casal com Síndrome de Down que quer se casar. 

A reportagem é de Paolo Cendon, publicada por Corriere della Sera, 08-08-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

Ato I 

Eles se conhecem na festa de carnaval da Associação "Raios de sol": ele L. , recém chegado da Liguria, convida-a para dançar, ela S. aceita, meia hora a rodopiar, lentos e rápidos; ainda jovens, pouca diferença de idade, ambos em boas condições físicas. Eles se encontram novamente alguns dias mais tarde, em uma papelaria da cidade; percorrem os vários departamentos, ela o ajuda a escolher grossos cadernos pautados, com espiral. No mês seguinte L. convida-a ao cinema, S. aceita; o mais recente filme de James Bond, ele sugere: primeira sessão, escolhem duas cadeiras no meio da sala, na saída um passeio na margem do rio, risadas, sorvete, o primeiro da temporada. Ele conta que perdeu a mãe há anos, que realiza pequenos trabalhos quando aparecem; ela confidencia que às vezes fica insegura sobre saber cozinhar bem. Sentam em um banco, ele de repente se inclina e lhe dá um pequeno beijo. Como 007. Nos meses seguintes, continuam a se encontrar: ela mais interessada em lojinhas, ele em lojas de bricolagem. Na rua, sempre de mãos dadas: alguém olha para eles, um casal com Down é uma cena pouco frequente. A festa de noivado acontece depois de oito meses: flores, o anel, champanhe, os pais de S. a favor: o casamento é para um futuro próximo, logo que for possível.

Ato II

Morre o pai de L. e começam vários aborrecimentos, de tipo legal: principalmente um pedido de interdição, no Tribunal, encaminhado formalmente contra L. A iniciativa é de alguns parentes sicilianos, irmãos do falecido pai; ultimamente L. vinha se entendendo cada vez menos com eles, telefonava pouco, sentia que algo estava errado. Eles dizem que, agora que é órfão, L. poderia fazer bobagens: jogar dinheiro fora em coisas desnecessárias, ser enganado pela primeira pessoa que passa, presentear relógios a rodo, desaparecer em qualquer lugar. Circulou a informação de que L. agora quer fazer um testamento, escolher outros herdeiros; antes os tios estavam devidamente contemplados. De modo esperto, no entanto, anexaram o certificado de um pseudo-psiquiatra local, que conhecera L. em tempos passados, mencionando a existência do problema dos filhos, de forma velada: "Atenção, as chances do nascimento de uma criança com Down nestes casos são muito elevadas." Assustada S., caso passe a interdição, vê que todo o plano romântico está em risco: um interditado não pode se casar, nem dispor de seus bens, nem pedir emprego; como seria possível viver assim? L. olímpico afirma "Tudo vai acabar bem, conheço a lei; para nós não é mais como antes". Ela fica com raiva, "Como você pode ser tão calmo, às vezes fico irritada".

Ato III

O pedido de interdição foi rejeitado pelo Tribunal. Houve uma longa conversa dos juízes com L., uma consultoria técnica; finalmente tudo acabou bem. Alguém agora recomenda que L. não releve a ação dos tios: dano moral, agiram assim para dificultar a vida do rapaz, em seu próprio interesse, não por causa do sobrinho. Foi nomeada posteriormente uma tutora administrativa para L.; bastante ausente, formal, não acompanha os vários projetos de vida, e em breve será substituída. O eventual problema dos filhos? Os dois "jovens" terão cuidado, aliás, sabe-se que é bem difícil para portadores de Down ter filhos, é praticamente raro. A noiva, S.? Renascida, tranquilizada, L. subiu muito em seu conceito: assim deve ser um companheiro, lutador quando necessário, mas ao mesmo tempo equilibrado, otimista sobre o futuro. O testamento será alterado, já foi acordado no cartório, as "cobras” serão excluídas. L. exultante, já sabe aonde irá viver; um antigo apartamento, na margem do rio, basta apenas restaurá-lo. Novamente de braços dados, os dois pombinhos, continuam suas caminhadas, dia sim dia não: os amigos reparam que quando S. reclama de alguma coisa ou se preocupa, ele olha para ela sorrindo agora: "Não te bastou todo aquele medo, não acha melhor confiar?". O casamento será daqui a dois meses.


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