21 Julho 2017
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Diferente da fábula de Hans Christian Andersen, em que o rei vaidoso cai na conversa do tecido que só os inteligentes poderiam ver e aparece ridiculamente nu diante dos súditos, o rei conteporâneo do neoliberalismo tem por objetivo tornar a todos nós nus, produzir a vida nua. Rodrigo Karmy Bolton, em uma entrevista que mergulha nas profundezas do pensamento de Giorgio Agamben, analisa a maneira pela qual a razão liberal produz um projeto de apropriação do comum que sequestra a democracia.
“Antes que o rei 'nos deixe nus', nós deveremos fazê-lo através da profanação dos dispositivos que operam por meio da glória e escondem o seu Nada. Giorgio Agamben é o pensador do impensado não como negatividade, mas como a forma mais extrema de positividade na qual se desenvolve uma noção singular de potência que habita as sombras do ‘submundo’ da tradição”, pontua Bolton, na edição 258 do Cadernos IHU ideias.
Estas e outras edições do Cadernos IHU ideias podem ser acessadas gratuitamente na seção Mais Publicações do portal do IHU.
Assista a conferência - Gloria e uso: Giorgio Agamben e a crítica ao presente
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A democracia capturada pela razão neoliberal é tema do Cadernos IHU ideias - Instituto Humanitas Unisinos - IHU