Airbnb lança site que permite hospedar refugiados gratuitamente

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07 Julho 2017

O Airbnb, apoiando-se na generosidade de alguns dos seus usuários, teve uma ideia louvável que faz com que a sua imagem ganhe muitos pontos: convidar os proprietários a disponibilizarem gratuitamente a própria casa para ajudar pessoas em necessidade. A iniciativa assume uma dimensão política particular, porque é dirigida aos migrantes.

A reportagem é de Luca Fazio, publicada por Il Manifesto, 06-07-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

“Quando você fornece abrigo temporário a refugiados, você está ajudando a resgatar e reassentar vidas”, afirma o site dedicado ao serviço.

Joe Gebbia, cofundador do Airbnb, pensa assim: “É fácil se sentir impotente diante dos grandes desafios globais como o dos refugiados, mas há ações que qualquer um de nós pode fazer e que podem fazer a diferença. O simples ato de abrir a própria casa por algumas noites pode mudar a vida de uma pessoa que teve que deixar tudo para trás”.

A experiência começou em 2012, nos Estados Unidos, depois dos desastres provocados pelo furacão Sandy, quando alguns usuários do Airbnb se ofereceram para alojar gratuitamente os deslocados que ficaram desabrigados.

O projeto mundial foi lançado nessa quarta-feira, 5, em Milão, no Palazzo Marino, porque a cidade teria se distinguido como modelo de acolhida. São centenas os cidadãos de Milão que já estão dispostos a oferecer gratuitamente um alojamento aos imigrantes que estão “legalmente” à espera de receber uma permissão de residência.

Na Itália, a acolhida será organizada pela Comunidade de Santo Egídio e pela associação Refugees Welcome – em outros lugares, foram selecionadas outras ONGs certificadas para contatar os cidadãos disponíveis –, e a prefeitura de Milão decidiu aderir.

“Há uma Europa que blinda as fronteiras, e uma Europa que não se volta para o outro . Nós também estamos dentro dessa aposta”, escreveu no Facebook o assessor de serviços sociais, Pierfrancesco Majorino, que deseja estender a iniciativa também para os “milaneses em dificuldade”.

Participar é simples. Basta assinalar no site a própria disponibilidade, especificando com que frequência e por quantos e quais dias se pretende abrir a própria casa para os refugiados.

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