29 Março 2017
“À esquerda ou à direita, é difícil encontrar um veredicto diferente. Os protestos verde-amarelos convocados para o último domingo (26) foram um fracasso retumbante. Depois de dois anos de ebulição, a rua esfriou. Era o que se ouvia no retorno dos parlamentares a Brasília” – Bernardo Mello Franco, jornalista – Folha de S. Paulo, 29-03-2017.
“Para o governo, a rua vazia foi uma boa notícia. Apesar dos nove ministros na lista de Janot, os movimentos verde-amarelos não se animaram a encampar o "Fora, Temer". A indignação dos seus líderes murchou, a exemplo do pato da Fiesp”– Bernardo Mello Franco, jornalista – Folha de S. Paulo, 29-03-2017.
“Depois do fracasso das manifestações de domingo e do bate-boca do procurador-geral Rodrigo Janot com o ministro Gilmar Mendes, Michel Temer é o que há de melhor para levar o país até as eleições de 2018” – Elio Gaspari, jornalista – Correio do Povo, 29-03-2017.
“O mandato de Temer está pendurado numa decisão do Tribunal Superior Eleitoral. Admitindo-se que ele venha a ser deposto, será substituído por uma pessoa eleita indiretamente pelo Congresso encalacrado na Lava Jato. Se essa eleição viesse a ocorrer sob a influência da pressão das ruas, seria possível que Temer fosse substituído por alguém parecido com D. Eugenio Salles, que se juntou ao Padre Eterno em 2012”– Elio Gaspari, jornalista – Correio do Povo, 29-03-2017.
“Essa carta saiu do baralho porque depois de ter assombrado a oligarquia nacional durante três anos, as manifestações de rua desmilinguiram-se. Hoje quem elegerá o novo presidente será o Congresso, influenciado pelos constrangimentos e culpas expostos pela Operação Lava Jato”– Elio Gaspari, jornalista – Correio do Povo, 29-03-2017.
“Sem a rua, o "Fora, Temer" é uma delegação de poderes para a oligarquia parlamentar que luta pela vida sonhando com o fim da Lava Jato, com o voto de lista e com a eleição indireta de um napoleãozinho civil. Solução oligárquica, ela terá inevitavelmente uma agenda secreta: o fim da eleição presidencial de 2018”– Elio Gaspari, jornalista – Correio do Povo, 29-03-2017.
“Acusado no Congresso de estar perdendo a guerra da comunicação, o Planalto decidiu criar um grupo para monitorar menções à reforma da Previdência nas redes sociais. A equipe, que acompanha com especial interesse o que os parlamentares falam sobre o tema, descobriu que os aliados de Michel Temer andam acanhados. Nas regiões medidas, o percentual de deputados que debate as mudanças varia de 10% a 13%. A maioria é de oposição e vocaliza opinião contrária à proposta” – Daniela Lima, jornalista – Folha de S. Paulo, 29-03-2017.
“O mesmo grupo de trabalho acompanha e analisa os discursos que são feitos na comissão especial que debate a reforma da Previdência na Câmara. Também ali, as medições mostram que os aliados do presidente estão mais silenciosos do que os seus adversários” – Daniela Lima, jornalista – Folha de S. Paulo, 29-03-2017.
“O Planalto diz, porém, que a apatia da base aliada não é necessariamente ruim. Numa tentativa de olhar o lado bom da história, recorre ao ditado: “quem cala consente” – Daniela Lima, jornalista – Folha de S. Paulo, 29-03-2017.
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