• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Hora de se reconectar: na era da inteligência artificial, é preciso ressaltar as virtudes humanas

Mais Lidos

  • Segundo a ministra-presidente do Supremo Tribunal Militar, o país necessita de vigilância constante

    “O Brasil tem uma tradição autoritária, com surtos de liberalidade”. Entrevista especial com Maria Elizabeth Rocha

    LER MAIS
  • A herança crioula do Papa Leão XIV destaca a complexa história do racismo e da Igreja nos Estados Unidos

    LER MAIS
  • Carta aberta ao Papa Leão XIV: “Chegou a hora de derrubar muros”

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

10 Janeiro 2017

Se máquinas já competem com as pessoas na atividade de pensar, o que faz de nós seres únicos? Mais do que nunca, a capacidade de se relacionar.

O artigo é de Thomas L. Friedman, jornalista, atual editorialista do jornal The New York Times, publicado por O Estado de S. Paulo, 08-01-2017.

Eis o artigo.

Os softwares já começaram a escrever poesia, notícias de esporte e reportagens de economia. O sistema Watson, da IBM, é coautor de hits de música pop. O Uber criou táxis para operar sem motorista em ruas de verdade. No mês passado, a Amazon fez sua primeira entrega por drone para um cliente na Inglaterra rural.

São mudanças que vêm sacudindo o mundo atual, mas o abalo mais profundo, de longe, está ocorrendo nos locais de trabalho e na economia em geral, motivado pelo incessante avanço da tecnologia – com máquinas e softwares não apenas trabalhando melhor que nós, mas começando a pensar melhor que nós em um número cada vez maior de setores.

Para refletir sobre essas rápidas mudanças, sentei-me com meu professor e amigo Dov Seidman, diretor executivo da LRN, empresa que orienta outras sobre liderança e criação de culturas étnicas. “O que vivemos hoje se assemelha de modo impressionante, em grau e implicações, à revolução científica que começou no século 16”, disse ele. “As descobertas de Copérnico e Galileu que deflagraram essa revolução desafiaram nosso entendimento do mundo, em volta e além de nós, forçando-nos, como humanos, a repensar nossa posição nele.”

Com a consagração dos métodos científicos, acrescentou Seidman, passamos a usar a ciência e a razão para avançar, “a ponto de o filósofo francês René Descartes sintetizar essa idade da razão em uma frase: ‘Penso, logo existo’”. O ponto-chave do raciocínio de Descartes, disse Seidman, “é que nossa habilidade de pensar é o que diferencia os humanos de outros animais”.

A revolução tecnológica do século 21 terá tantas consequências quanto a revolução científica, argumentou Seidman, e “está nos forçando a responder a uma pergunta que nunca antes nos fizéramos: ‘Que significa ser homem na era das máquinas inteligentes?’”.

Em suma, se máquinas podem competir com pessoas na atividade de pensar, o que faz de nós, humanos, seres únicos? E o que nos permitirá continuar criando valores sociais e econômicos? A resposta, disse Seidman, é que existe uma coisa que as máquinas jamais terão: um coração.

“Há coisas que só o coração pode fazer”, explicou ele. “Humanos podem amar, ter compaixão, sonhar. Ao mesmo tempo que agem sob medo e raiva, chegando até a ferir, podem inspirar grandes coisas e ser virtuosos. E, embora máquinas consigam interagir confiavelmente, só os humanos podem estabelecer profundas relações de confiança.”

Portanto, acrescentou Seidman, nossa autoconcepção precisa ser redefinida do “penso, logo existo” para “preocupo-me, logo existo; tenho esperança, logo existo; imagino, logo existo; sou ético, logo existo; tenho um propósito, logo existo; paro e reflito, logo existo”.

É claro que ainda vamos precisar de trabalho manual, e as pessoas continuarão usando máquinas para fazer coisas extraordinárias. Seidman está simplesmente argumentando que a revolução tech forçará os humanos a criar mais valores usando o coração. Concordo. À medida que máquinas e softwares controlam mais e mais nossas vidas, as pessoas procurarão mais e mais conexões inter-humanos. São coisas que não se pode baixar do computador: têm de ser transmitidas de um humano para outro, à moda antiga.

Seidman me fez lembrar de um provérbio talmúdico: “O que vem do coração, entra no coração”. É por isso que mesmo profissões que exigem muita tecnologia podem se beneficiar de “mais coração”. Chamo isso de profissões com STEMpatia – que combinam STEM (sigla em inglês para ciência, tecnologia, engenharia, matemática) com empatia humana. Um médico pode chegar ao melhor diagnóstico de câncer pelo Watson da IBM e depois informar de uma forma mais humana esse diagnóstico ao paciente.

Não é de espantar que uma das franquias que mais crescem nos Estados Unidos seja a Paint Nite, que oferece aulas de “pinte enquanto bebe” para adultos. A revista Bloomberg Businessweek informou numa reportagem de 2015 que a Paint Nine “promove festas depois do expediente para clientes que são na maioria advogados, professores e profissionais de tecnologia que procuram um hobby criativo”. Professores-artistas que trabalhem cinco dias por semana podem ganhar US$ 50 mil anuais conectando pessoas a seus corações.

Economias são rotuladas segundo o modo predominante pelo qual as pessoas criam valores, disse Seidman, também autor do livro “How: Why How We Do Anything Means Everithing” (em tradução livre, “Por que o modo de fazer as coisas revela tudo”). Assim, disse ele, a economia industrial baseava-se em mão de obra contratada; a economia do conhecimento, no uso de cérebros; e a revolução tecnológica nos empurra para a “economia humana”, que é criar valores “usando o coração” – os atributos que não podem ser programados em softwares.

Não surpreende, portanto, que o governo francês tenha solicitado a empresas do país que, desde este 1º de janeiro, garantam aos funcionários “o direito de se desconectar” da tecnologia quando não estiverem trabalhando. É uma tentativa de combater a cultura trabalhista do “sempre conectado”.

Líderes, empresas e comunidades continuarão usando a tecnologia para levar vantagem, mas aqueles que puserem a conexão humana no centro do que fizerem serão os grandes vencedores. “Máquinas podem ser programadas para fazer as coisas da maneira certa, mas só os humanos conseguem decidir fazer as coisas certas”, resumiu Seidman.

Leia mais

  • Autor de 'Homo Deus' mapeia as graves implicações da tecnologia
  • ‘Nosso DNA ainda acha que estamos na savana africana’, diz professor de história israelense
  • 60% dos jovens estão aprendendo profissões que a AI vai ocupar em menos de 20 anos.
  • O que é a 4ª revolução industrial - e como ela deve afetar nossas vidas
  • Obra exagera cenário distópico, mas explora bem questões futuras
  • “Facebook e Apple poderão ter o controle que a KGB nunca teve sobre os cidadãos”
  • Galimberti e o ser humano na idade da técnica
  • A dimensão racional da técnica e a modelagem da vida. Entrevista especial com Umberto Galimberti
  • O ser humano na idade da técnica. Artigo de Umberto Galimberti. Caderno IHU Ideias N° 218
  • A realidade complexa da tecnologia. Artigo de Alberto Cupani. Caderno IHU Ideias N° 216
  • Sociedade tecnológica e a defesa do sujeito. Artigo de Karla Saraiva. Caderno IHU Ideias N° 206
  • “A inteligência artificial pode significar o fim humanidade”, afirma Hawking
  • Que inteligência artificial deveria nos preocupar?
  • 2017 pode registrar aumento significativo do trabalho automatizado

Notícias relacionadas

  • Un marco de justicia económica para el debate tecnológico

    En la entrevista con Evgeny Morozov, se visualizó el contexto del desarrollo de las tecnologías digitales y sus implicaciones so[...]

    LER MAIS
  • 60% dos jovens estão aprendendo profissões que a AI vai ocupar em menos de 20 anos

    LER MAIS
  • 2017 pode registrar aumento significativo do trabalho automatizado

    LER MAIS
  • “Facebook e Apple poderão ter o controle que a KGB nunca teve sobre os cidadãos”

    O historiador Yuval Noah Harari, um dos pensadores do momento, reflete sobre como a inteligência artificial e o ‘big data’ tr[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados