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Afogando florestas e o Yucumã

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26 Junho 2012

"As usinas gaúchas, por outro lado, não executam nada que não seja o mínimo previsto em leis de redução de impacto ambiental e engalfinham-se em pendengas judiciais com as populações desalojadas. Conclusão: não há mais meios de sustentar essa situação insustentável", escreve Carlos Dominguez, jornalista e doutorando na Linha de Pesquisa Jornalismo e Produção Editorial da PPGCOM/UFRGS, em artigo publicado no jornal Zero Hora, 25-06-2012.

Eis o artigo.

Amaior floresta do Rio Grande do Sul, o Parque Estadual do Turvo, com 17 mil hectares e uma das sete maravilhas do Estado, o Salto do Yucumã, estão ameaçados por empreendimentos hidrelétricos: a construção de duas usinas no trecho binacional do Rio Uruguai, na fronteira oeste, e mais um projeto de usina no trecho de fronteira com Santa Catarina. E não é só isso.

O projeto da construção das obras de Garabi e Panambi vai afetar 44 mil hectares e 19 mil hectares de vegetação nativa. O total é de 63 mil hectares. Os dados estão no Estudo de Inventário do Rio Uruguai no Trecho Compartilhado entre Argentina e Brasil, produzido pelas empresas estatais relacionadas ao setor elétrico Ebisa (Argentina) e Eletrobras (Brasil), publicado em novembro de 2010. Do Parque do Turvo, o documento menciona a perda de 60 hectares de vegetação nativa protegida por lei.

Esse estudo faz parte das primeiras etapas do processo de avaliação para os dois megaempreendimentos, que custarão, no mínimo, segundo o documento, US$ 5,2 bilhões (valor de dezembro de 2008). Entre políticos do Estado que apoiam a iniciativa, já foram mencionados até US$ 8 bilhões.

As usinas, se forem executadas, ficarão em pequenas localidades na mítica fronteira que o Uruguai traça por 725 quilômetros entre Brasil e Argentina. O lago de Garabi inundará as cidades de Garruchos, Azara, Itacaruaré e San Javier, na Argentina. No Brasil, serão afogadas Garruchos e Porto Xavier. Já o barramento de Panambi deixará debaixo d’água a argentina Alba Posse e a brasileira Porto Mauá. O inventário aponta que 9,2 mil pessoas tenham de deixar a área rural que vai virar lago. Das cidadezinhas, ficarão 3,4 mil desalojados.

Se dos núcleos urbanos vem poluição, das represas já existentes, quando da abertura das comportas, vêm vagalhões de água que desbarrancam o rio, principalmente em áreas já degradadas com desmatamento motivado pela agricultura e pastoreio. Os técnicos da Ebisa e da Eletrobras estimam que as duas novas usinas tragam como custo ambiental direto uma quantia em torno de US$ 654 milhões.

Quem visita o Salto do Yucumã, a maior queda d’água longitudinal do mundo, já convive com o impacto da Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó, que, quando abre suas comportas, eleva em questão de horas o nível do Rio Uruguai, dificultando a visibilidade da atração. Na região já são sete grandes hidrelétricas, sendo duas no Rio Uruguai (Itá e Foz do Chapecó) e as demais em seus principais afluentes: são as usinas de Passo Fundo, Machadinho, Barra Grande, Campos Novos e Monjolinho. Em planejamento também se encontra a usina de Itapiranga, no Rio Uruguai, mais perto ainda do Parque do Turvo e do Salto do Yucumã.

Como comparação, a binacional Itaipu, no Paraná, executa hoje o maior projeto ambiental do país, denominado Cultivando Água Boa. A iniciativa pioneira se desdobra em 10 programas que geram conhecimento e riqueza para a população local. As usinas gaúchas, por outro lado, não executam nada que não seja o mínimo previsto em leis de redução de impacto ambiental e engalfinham-se em pendengas judiciais com as populações desalojadas. Conclusão: não há mais meios de sustentar essa situação insustentável.



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