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Sem silêncio não se faz revolução. Artigo de Carlo Maria Martini

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10 Março 2012

É preciso evitar as contraposições entre ação, luta e revolução, de um lado, e contemplação, silêncio e passividade, de outro. É preciso dar uma orientação específica tanto à ação quanto à contemplação.

A opinião é do cardeal Carlo Maria Martini, arcebispo emérito de Milão, na Itália, em artigo para o jornal Avvenire, dos bispos italianos, 06-03-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Entre as muitas coisas que podem ser ditas sobre a maneira como é vivida hoje a dimensão contemplativa da existência, vem à mente o descostume da prática da oração e das pausas contemplativas. Nisso, a nossa civilização ocidental se distingue claramente das civilizações do Oriente, onde são honradas as práticas e as técnicas contemplativas, e o gosto pela reflexão profunda.

Talvez as pessoas rezem e reflitam mais do que saibam ou digam. Trata-se de ajudá-las a dar um nome mais preciso, um endereço mais constante, a certas empinadas do coração que, mais ou menos intensamente, estão presentes na história de cada um. O êxodo maciço das cidades nos períodos de férias e nos fins de semana também expressam no fundo esse desejo de retorno às raízes contemplativas da vida.

O pano de fundo geral é dado pela cultura ocidental atual, que tem uma orientação toda voltada ao "fazer", ao "produzir", mas que gera, em contrapartida, uma necessidade de silêncio, de escuta, de respiração contemplativa. Tanto o ativismo frenético quanto certas maneiras de entender a contemplação podem representar uma "fuga" do real. Para fazer evoluir essa situação, não bastará despertar uma busca de oração. Também será preciso purificar, orientar certas formas incorretas ou insuficientes de busca. Particularmente, será preciso evitar as contraposições entre ação, luta e revolução, de um lado, e contemplação, silêncio e passividade, de outro. Será preciso dar uma orientação específica tanto à ação quanto à contemplação. (...)

Deve-se ter presente, acima de tudo, o tom exasperado que assumem as contradições da civilização industrial. Isso torna ainda mais estimulante e profética a tarefa de elaborar modelos e formas de oração contemplativa para o ser humano de hoje. Pode-se lembrar a crise de certos adultos que, desaparecidas certas formas tradicionais de oração ligadas ao ritmo pré-industrial, custam para encontrar novas formas. Pode-se lembrar o consolador pedido de silêncio contemplativo por parte de certos jovens. E a confluência de mais civilizações na trama internacional da nossa sociedade. A comparação com as formas de oração provenientes sobretudo do Oriente pode se tornar um estímulo para uma descoberta mais rigorosa dos valores originais da oração cristã, contra o pano de fundo de um diálogo e de enriquecimento recíproco com outras tradições.

A proposta de refletir sobre a dimensão contemplativa da vida pretende provocar a recuperação de algumas certezas que sofreram algum desbotamento e alguns eclipses: a importância do silêncio, o primado do ser sobre o ter, sobre o dizer, sobre o fazer, a justa relação pessoa-comunidade. Parece-me que chegou o momento de lembrar que o hábito da contemplação e do silêncio fecunda e enriquece; que não há ação ou compromisso que não jorre da verdade do ser profundo.

O homem "novo" – cuja fé deu um olhar penetrante que vê além da cena e da caridade, um coração capaz de amar o Invisível – sabe que o vazio não existe, e o nada foi eternamente vencido pela divina Infinitude. Ele sabe que o Universo é povoado por criaturas alegres, e sabe que é um espectador e, de algum modo, já partícipe da exultação cósmica, reverberada pelo mistério de luz, amor, felicidade do Deus Trino.

Por isso, o homem novo, assim como o Senhor Jesus que, ao amanhecer, subia solitário ao cume dos montes, aspira a ter para si algum espaço imune de todo ruído alienante, onde seja possível aguçar os ouvidos e perceber algo da festa eterna e da voz do Pai.


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