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Lampedusa, homilia programática de um pontificado

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17 Julho 2013

Afirma o historiador da Igreja Alberto Melloni: "Muitos não se deram conta. É um texto comparável ao discurso de abertura do Concílio".

A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada no sítio Vatican Insider, 16-07-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

"A homilia que o Papa Francisco proferiu em Lampedusa representa uma reviravolta, é um documento comparável ao Gaudet Mater Ecclesia, o discurso de abertura do Concílio de João XXIII. Parece-me que muitos não se deram conta disso realmente". A convicção é do historiador da Igreja Alberto Melloni, que convida a considerar bem as palavras proferidas pelo papa durante a sua visita a Lampedusa no dia 8 de julho passado.

"O Papa Roncalli – explica Melloni ao Vatican Insider –, dentro de uma trama linguística perfeitamente tradicional e devocional, dizia coisas de um poder evangélico enorme. E estava consciente desse poder, como atesta a decisão de conservar o manuscrito do discurso de abertura do Vaticano II, para que, no futuro, se pudesse ver como se tratava de farinha do seu saco. O segredo do Papa Francisco é diferente: com uma linguagem acessível, ele comunica conteúdos doutrinais extraordinários. Lampedusa é um desses casos, o mais importante para mim".

Para o estudioso, qualquer outro, em uma ocasião como aquela, "teria feito um discurso imputando aquelas mortes à nossa sociedade, à modernidade, ao indiferentismo. Francisco, ao invés, falou do lugar dos cristãos na sociedade e no mundo. Ele celebrou uma liturgia penitencial, e não nos deixou de fora. Nem mesmo o papa se deixou de fora".

A referência de Melloni é à passagem da homilia em que Bergoglio afirmou: "Muitos de nós, eu também me incluo, estamos desorientados, não estamos mais atentos ao mundo em que vivemos, não nos importamos, não cuidamos do que Deus criou para todos e não somos mais capazes sequer de cuidarmo-nos uns aos outros. E quando essa desorientação assume as dimensões do mundo, chega-se a tragédias como a que assistimos".

O papa – explica o historiador da Igreja, que também dirige a Escola de Bolonha, fundada por Alberigo – "não quer ensinar aos seus interlocutores como estar no mundo, mas diz coisas que têm a ver com o pranto e a acusação de si mesmo. E, na oração final que ele pronunciou, quando pediu perdão 'pela indiferença para com tantos irmãos e irmãs', por quem 'se fechou no seu próprio bem-estar que leva à anestesia do coração', por 'aqueles que, com as suas decisões em nível mundial, criaram situações que conduzem a esses dramas', Francisco indicou um papel e uma função da Igreja no espaço público".

Para Melloni, depois de João Paulo II, que "concebia a Igreja como um elemento tencionado a demonstrar a sua própria força no mundo", e depois de Bento XVI, "que falava da Igreja como de uma pequena e humilde comunidade, uma minoria criativa, que de modo não arrogante ajuda o mundo a se dar conta dos seus males, eis Francisco que nos fala de um 'povo teóforo', portador de Deus".

A referência é, nesse caso, aos lampedusanos, que, vivendo a sua vida, interpretaram humanamente os versículos de Mateus 25: "Tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, era forasteiro e me hospedastes, nu e me vestistes, doente e me visitastes, preso e fostes me ver".

Com essas palavras, segundo o historiador, o Papa Bergoglio "disse que a tarefa da Igreja no espaço público não é o de manifestar a sua força. Basta ver o que aconteceu com o episódio do casamento homossexual na França. O fato de que Francisco não tenha falado a respeito não significa que ele aprove ou que não tenha ideia do que está acontecendo, nem que busque mediações. Ele propõe uma perspectiva completamente diferente, que vê no centro o último, a presença de Cristo nos pobres. Uma presença que julga não o mundo, mas a Igreja. E, ao fazê-lo, o papa – observa Melloni – faz uma operação doutrinal prodigiosa".

O papa, explica o estudioso, "não diz: 'Sigam o direito natural e ao menos considerem Deus como hipótese, vejam que as coisas na sociedade vão melhorar'. Ao contrário, ele diz que há um poder evangélico que se manifesta lá onde é exercida a custódia do pobre. E é lá que a Igreja encontra o seu sentido. O papa vai em busca do povo descrito em Mateus 25, não só os cristãos ou aqueles que ajudam como cristãos".

Para o professor Melloni seria equivocado se concentrar apenas no problema da imigração: "A Igreja é penitente diante do seu Senhor. O papa reconhece que há, lá fora, no tempo, na vida de cada dia, realidades que dizem o Evangelho à própria Igreja. É a doutrina conciliar dos 'sinais dos tempos', isto é, as coisas que nos falam do Evangelho. Pessoalmente, considero o discurso de Lampedusa como uma encíclica programática de pontificado".

Veja também:

  • Conjuntura da Semana. Lampedusa, a primeira “encíclica” de Francisco

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