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Ação Político-religiosa deu o grito de alerta e denúncia em São Luiz do Tapajós

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02 Dezembro 2014

"Vários pronunciamentos sucederam ao procurador, feitos por líderes de comunidades ribeirinhas, moradores da cidade de Itaituba, Aveiro, Santarém, líderes Muduruku, entre outros. Todos manifestando a indignação com os projetos hidroelétricos na região e o compromisso de se unir à resistência ativa em defesa da vida", escreve Padre Edilberto Sena, da Comissão Justiça e Paz da Diocese de Santarém e militante do Movimento Tapajós Vivo.

Eis o artigo.

Aconteceu o que se esperava, cerca de 700 militantes da bacia do rio Tapajós realizaram a ação político religiosa na última quinta feira, 27 em São Luiz do Tapajós. A comunidade que fica a três horas de barco, além da cidade de Itaituba, preparou uma recepção digna às várias caravanas que chegaram de barcos e de onibus, do Mato Grosso, Altamira, Santarém, Itaituba e do alto Tapajós. Cerca de 100 indígenas Munduruku contribuíram para fortalecer a ação.

Tudo começou com a chegada das delegações de militantes ao local onde o governo brasileiro ditatorialmente, planeja instalar a primeira das sete hidroelétricas ao longo do rio Tapajós. Uma santa missa foi presidida por três bispos da Amazônia, que teve como abertura um ritual Munduruku de louvor a Deus e grito de resistência às perversas barragens.

Dom Erwin Kräutler, bispo da diocese do Xingu, pronunciou uma homilia motivadora para os e as militantes presentes. Ele interpretou o texto bíblico onde Jesus fala que nós somos a luz e o sal da terra, aplicando à conjuntura das ameaças aos povos do rio Tapajós e da Amazônia, ameaçados pelo perverso projeto do governo brasileiro. É preciso que o sal salgue a realidade em defesa da vida. Ao final da missa falaram os bispos Dom Wilmar Santin de Itaituba e Dom Flávio Giovenale da diocese de Santarém. Ambos estimularam os presentes a continuarem organizando a resistência, comprometendo ao mesmo tempo a Igreja Católica com a luta dos movimentos sociais. Para os bispos, o governo brasileiro não tem direito de violar a Constituição Nacional, invadir território amazônico sem respeitar a consulta prévia e informada dos povos tradicionais ameaçados.

Logo após a santa missa foi iniciado o ato público, de acordo com om programa previsto pelos organizadores, Movimento Tapajós Vivo de Santarém, Pastoral social da Diocese de Santarém e a Comissão Pastoral da Prelazia de Itaituba. Vários pronunciamentos aconteceram.

O primeiro foi o do procurador do Ministério Público Federal, dr. Felício Pontes, afirmando que um dos prováveis efeitos prévios da ação político religiosa foi o recuo do governo, que no dia anterior. Foram canceladas duas audiências públicas anunciadas antes para leiloar arrendamento de florestas a madeireiros em terras Munduruku no médio Tapajós. As audiências estavam marcadas para o dia 28, justamente um dia após a ação político religiosa em São Luiz do Tapajós. Salientou o procurador que as ações jurídicas são importantes, mas a resistência social dos moradores da bacia do Tapajós tem maior importância para barrar os projetos criminosos do governo federal.

Vários pronunciamentos sucederam ao procurador, feitos por líderes de comunidades ribeirinhas, moradores da cidade de Itaituba, Aveiro, Santarém, líderes Muduruku, entre outros. Todos manifestando a indignação com os projetos hidroelétricos na região e o compromisso de se unir à resistência ativa em defesa da vida.

Após o almoço coletivo a sessão de pronunciamentos teve continuidade , entremeada com ritual Munduruku, teatro popular e uma coreografia com a cobra grande que defende os rios da Amazônia. Ao final foi lido um manifesto, aqui anexo, que foi assinado por representantes de dezenas de entidades e grupos presentes. Este manifesto será enviado à presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, ao Congresso nacional, aos órgãos de direitos Humanos da ONU, da OEA e a Organização Internacional do Trabalho, OIT. Vários meios de comunicação registraram o acontecimento, cinegrafista da Holanda, da França, da Alemanha, de São Paulo, de Santarém e de Itaituba.

O compromisso dos organizadores é dar continuidade à ação, promovendo coletivamente um plano estratégico de resistência ativa aos planos do governo. Mesmo sabendo que o governo federal usa atos ditatoriais como enviar Força nacional com metralhadoras e helicópteros, os Munduruku e as entidades não indígenas querem se unir e enfrentar as armas do governo. É que se verá em breve.

Veja também:

  • Manifesto contra as Hidreletricas na Amazônia

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