31 Outubro 2014
O governo sueco reconheceu o Estado da Palestina nesta quinta-feira 30, por decreto. A Suécia se torna assim o primeiro país ocidental da União Europeia (UE) a tomar esta decisão. "Hoje, o governo toma a decisão de reconhecer o Estado da Palestina. É um passo importante que confirma o direito dos palestinos à autodeterminação", afirma a ministra das Relações Exteriores da Suécia, Margot Wallström, em um artigo publicado no jornal Dagens Nyheter.
A reportagem foi publicada pela AFP e publicada por CartaCapital, 30-10-2014.
"O governo considera que estão reunidos os critérios do direito internacional para um reconhecimento do Estado da Palestina: um território, mesmo sem fronteiras fixas, uma população e um governo", destaca o texto. "Esperamos que isto mostre o caminho a outros", completa a ministra.
A reação dos palestinos foi rápida. O presidente palestino, Mahmud Abbas, "comemora a decisão da Suécia" e pede a outros países que sigam o exemplo, afirmou o porta-voz Nabil Abu Rudeina.
De acordo com uma contagem da AFP, pelo menos 112 países reconhecem o Estado da Palestina. A Autoridade Palestina afirma que são 134, incluindo sete membros da União Europeia que teriam feito o reconhecimento antes de entrar para o bloco: República Tcheca, Hungria, Polônia, Bulgária, Romênia, Malta e Chipre.
No início de outubro, o primeiro-ministro Stefan Löfven anunciou que a Suécia reconheceria o Estado da Palestina, o que provocou muitas críticas de Israel e dos Estados Unidos.
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Suécia reconhece o Estado da Palestina - Instituto Humanitas Unisinos - IHU