04 Julho 2014
A doença de sua esposa tornou "imperativa" a opção de renunciar.
A reportagem é do sítio Notizie Evangeliche, 02-07-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
A renúncia repentina de Nikolaus Schneider, presidente da Igreja Evangélica na Alemanha (EKD), o levará a deixar o cargo da cúpula da EKD para ficar ao lado da sua esposa, que sofre de uma doença grave.
"O tratamento e o acompanhamento da minha esposa, que tem câncer, torna imperativo esse passo. Quero dedicar todo o meu tempo ao nosso caminho juntos": essas são as palavras de Schneider.
Ele deixará o cargo no dia 10 de novembro próximo, um ano antes em relação à conclusão natural do seu mandato, que se concluiria em novembro de 2015. Schneider começou o seu pastorado nos anos 1970, na sua cidade natal, Duisburg, envolvendo-se com os trabalhadores do carvão e do aço nessa região.
Antes da presidência da EKD, ele atuava desde 2003 como presidente da Igreja Evangélica da Renânia. Em 2005, Nikolaus e Anne perderam a caçula das suas três filhas, de leucemia. Essa experiência e a luta contra a doença levaram o casal a escrever um livro a quatro mãos, expressão da sua fé em um momento tão difícil.
"Temos um grande respeito por essa escolha", disse Jochen Bohl, vice-presidente da EKD, que acrescentou o agradecimento a Schneider "pela sua disponibilidade para preparar nos próximos meses uma transição ordenada".
"Os nossos agradecimentos e as nossas orações acompanham Anne e Nikolaus Schneider nos próximos tempos", disse em um comunicado a presidente do Sínodo da EKD, Irmgard Schwaetzer, anunciando que o próximo Sínodo será realizado em Dresden, de 9 a 12 de novembro de 2014, e será convocado para decidir a sucessão da presidência.
O Sínodo da EKD é composto por 126 membros, que representam 20 Igrejas protestantes regionais da Alemanha (Landeskirchen), que, por sua vez, representam 23,4 milhões de protestantes na Alemanha.
FECHAR
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
Presidente da Igreja Protestante da Alemanha (EKD) renuncia - Instituto Humanitas Unisinos - IHU