Por: André | 28 Março 2014
O Concílio de Constança (1414-1418) foi um acontecimento mundial do fim da Idade Média. É o que lembram o Land de Bad-Württemberg, a Cidade de Constança e as Igrejas católica e reformada por ocasião dos 600 anos.
A reportagem é publicada por Katholische Nachrichten-Agentur GmbH, 26-03-2014. A tradução é de André Langer.
O primeiro ano do jubileu – 2014 – estará centrado sobre o principal iniciador do Concílio de Constança, o rei Sigismundo. Em seguida, em 2015, será trabalhado o tema da justiça, tendo como personagem central o reformador Jan Hus, que foi julgado herético pelos bispos conciliares e queimado na fogueira.
As festividades terão um cunho ecumênico, com a participação das Igrejas católica romana e evangélica reformada. “A questão da partilha do poder entre o papa e o concílio permanece atual”, afirma Mathias Trennert-Helwig, padre da Catedral de Nossa Senhora (Münster) de Constança. As manifestações ecumênicas mostrarão que as Igrejas são convidadas a ultrapassar as separações entre si.
A partir do final de abril de 2014, e até 2018, exposições, concertos, apresentações teatrais, celebrações e jornadas de estudo marcarão o jubileu.
O pontapé inicial das festividades será dado no dia 27 de abril por ocasião de uma celebração ecumênica no Münster de Constança e de uma recepção organizada pelo Land de Bad-Württemberg em companhia de seu ministro-presidente Winfried Kretschmann.
No mesmo dia, uma exposição será inaugurada no local que acolheu o Concílio, com 350 obras procedentes de museus de toda a Europa. Os visitadores poderão descobrir manuscritos preciosos, quadros religiosos e objetos da vida cotidiana daquela época.
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O ecumenismo e o jubileu do Concílio de Constança - Instituto Humanitas Unisinos - IHU