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Por: Cesar Sanson | 24 Março 2014

Ações em série do crime organizado levam Rio a recorrer a forças federais. Para especialistas, problema revela distanciamento do objetivo inicial das unidades pacificadoras e volta a modelo de mera ocupação das favelas.

A reportagem é de Ericka de Sá e publicada pelo sítio Deutsche Welle, 21-03-2014.

Ataques coordenados a Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no Rio de Janeiro deixaram dois policiais feridos e um rastro de destruição: ônibus e viaturas queimadas, postos atingidos e um clima de medo. As ações começaram na quinta-feira (22/03) e colocaram as autoridades de segurança do Rio em alerta. Homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque foram acionados para reforçar a segurança nas favelas ocupadas.

Após reunião de emergência da cúpula de segurança do estado, o governador do Rio, Sérgio Cabral, classificou os ataques como uma “tentativa da marginalidade de enfraquecer a política vitoriosa da pacificação” e reconheceu que a inteligência havia detectado os ataques e tem gravações de diálogos entre chefes das organizações criminosas.

A situação levou o governo estadual a pedir ajuda de tropas federais. A solução temporária, entretanto, é vista com preocupação por especialistas em segurança pública, que alertam para um distanciamento do objetivo inicial das UPPs – de promover mudanças mais profundas nas comunidades – e a volta a um modelo de mera ocupação.

Tropas federais

A decisão de enviar tropas federais em auxílio ao Rio de Janeiro foi anunciada nesta sexta-feira (21/03) após uma reunião de cerca de duas horas entre a presidente Dilma Rousseff, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, Cabral, o secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, entre outras autoridades estaduais e federais.

“Os nossos órgãos de inteligência estão integrados, fazendo as análises necessárias que vão fundamentar as nossas intervenções”, disse o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ao explicar que não poderia entrar em detalhes a respeito da intervenção das forças federais no por questões estratégicas.

Uma nova reunião está marcada para a segunda-feira para definir os detalhes do uso das forças federais, mas, até lá, o governador do estado garante que a situação estará sob controle. “Estão todos [policiais militares, civis e forças especiais] convocados extraordinariamente, de plantão nos batalhões, todos trabalhando efetivamente para garantir a paz e avançar”, garantiu Cabral. “Não vamos esperar segunda-feira, estamos atuando desde hoje.”

“É um cenário preocupante e o programa está sob risco”, avalia o coordenador do Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio ode Janeiro, João Trajano. Ele alerta para uma volta ao “velho modelo do Bope”, que acaba por colocar em risco a segurança dos profissionais que atuam nas UPPs.

O “modelo Bope” citado pelo professor e classificado por ele como um “modelo de enfrentamento, de ocupação armada” é oposto ao que as UPPs prometeram instalar: maior proximidade com lideranças locais para controle do crime e implantação e políticas sociais e de assistência social.

“Não há investimento em inteligência, em investigação, não há planejamento em que a lógica técnica prevaleça sobre o timing político”, critica Trajano, ao argumentar que o projeto das UPPs acabou se tornando em um “instrumento político”.

Problemas estruturais

“Não é uma questão policial, é um problema de ordem urbana”, avalia o professor Paulo Jorge Ribeiro, do departamento de Ciências Sociais da PUC-Rio. Para ele, as populações das comunidades ocupadas nutriram grande expectativa para a criação de projetos de educação saúde, cultura, lazer e capacitação para os jovens, mas viram outro resultado. “O que acontece é uma ocupação policial”, explica.

Para ele, os mais recentes ataques não têm como alvo apenas os profissionais que trabalham nas UPPs. “A polícia das UPPs é a mesma policia que produz 'Amarildos', é a mesma que produz pessoas arrastadas e mortas em tiroteios”, comenta o especialista, que alerta para a falta de uma “mudança estrutural” no modo de operar das polícias.

“Se aquelas comunidades antes eram reféns do trafico de drogas e do seu terror, agora elas simplesmente estão sendo ocupadas por outra força”, completa.

Na comunidade de Manguinhos, uma das regiões afetadas pelos ataques de quinta-feira, a destruição ainda imperava nesta sexta-feira. As aulas foram suspensas na comunidade. Na noite anterior, carros da Polícia Militar e a sede da UPP foram incendiados. A rede elétrica foi afetada, deixando parte da comunidade sem energia.

Houve registros de violência também nas unidades do Complexo do Alemão e do Camarista Méier. Outros ataques semelhantes vêm sendo registrados com maior intensidade desde fevereiro, quando a policial Alda Rafael Castilho foi baleada na comunidade pacificada da Penha, onde, semanas depois, outro policial foi morto enquanto fazia uma ronda.


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