Por: Jonas | 30 Novembro 2015
Um grupo de sacerdotes católicos casados do Quênia pediu ao papa Francisco que se reúna com eles, durante sua visita ao país, já que consideram que a Igreja Católica queniana os discrimina por ter abandonado o celibato, informaram hoje os meios de comunicação locais.
A reportagem é publicada por Religión Digital, 27-11-2015. A tradução é do Cepat.
Os sacerdotes, liderados por Joseph Ndambuki, criticaram duramente o bispo queniano responsável pela organização da visita papal, Alfred Rotich, que no passado domingo afirmou que os sacerdotes que contraíram matrimônio não são considerados parte do clero e que não poderiam “nem se aproximar” do Santo Padre.
“O Papa foi muito claro no tema da marginalização dos sacerdotes casados e sempre pediu que não sejam discriminados”, disse Ndambuki ao jornal Daily Nation. O papa Francisco reconheceu, em maio de 2014, que havia uma “porta aberta” na questão da reforma do celibato sacerdotal na Igreja Católica, ainda que não tenham ocorrido movimentos oficiais a esse respeito.
“A Igreja Católica tem padres casados. Católicos gregos, católicos coptas... há no rito oriental”, recordou então o Papa, quando perguntado sobre o que pensa da prática do celibato sacerdotal na Igreja ocidental.
Segunda Ndambuki, no Quênia há pelo menos 200 sacerdotes que abandonaram o celibato por considerar que não é bíblico, divino e nem símbolo de santidade.
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Padres casados do Quênia pediram um encontro com o Papa para falar sobre o celibato - Instituto Humanitas Unisinos - IHU