• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

“Mariana corre risco de se tornar uma cidade com solo infértil”, diz pesquisador

Mais Lidos

  • Opção preferencial pelos machos: masculinismo católico e os padres fitness. Artigo de Renan Dantas e Tabata Tesser

    LER MAIS
  • Quem são as feministas liberais que participam da nova direita argentina? O que elas leem e como integram esses livros à sua luta cultural? Quais são suas visões sobre aborto, identidades trans e o lugar do mérito na vida das mulheres? Nesta entrevista, as pesquisadoras Melina Vázquez e Carolina Spataro explicam as ideias e formas de ação desse feminismo

    Sim ao mercado, não ao patriarcado? Um retrato do feminismo de direita. Entrevista com Melina Vázquez e Carolina Spataro

    LER MAIS
  • Uma grande comemoração nos 80 anos da vitória chinesa sobre o Japão e um encontro triangular são um ponto de virada para a nova configuração geopolítica. O início de uma nova era, marcada pela potência militar e a ascensão global da China

    O voo do dragão chinês. Começa uma nova era na ordem hegemônica mundial. Destaques da Semana no IHUCast

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    23º Domingo do Tempo Comum – Ano C – Seguir Jesus um caminho exigente

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

Por: Cesar Sanson | 10 Novembro 2015

Após a tragédia, caso a lama permaneça “onde está, naquela região por muito tempo não vai nascer nada, não vai se plantar nada. O rejeito anda pode assorear a calha dos rios”, conclui professor da UFRJ.

A reportagem é de Nadine Nascimento e publicada por Brasil de Fato, 09-11-2015.

Em nota em sua página na internet, a Samarco, mineradora responsável pela barragem de Fundão que rompeu na tarde da última quinta (5), em Mariana (MG), afirma que o rejeito que atingiu as casas da região "não apresenta nenhum elemento químico que seja danoso à saúde”, já que este seria composto apenas por “sílica (areia) proveniente do beneficiamento do minério de ferro”.

Ainda que não tenha riscos tóxicos, a permanência do material na região pode deixar o solo infértil, segundo o especialista em geotecnia e professor de engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mauricio Ehrlich.

Ele alerta dos riscos ao meio ambiente caso o material não seja retirado da área atingida, já que a lama, infértil, pode deixar a região improdutiva para a agricultura. “O dano existe porque foi depositado um monte de lama em cima de um terreno, acabando com a vegetação em todo o trecho. O rejeito deve ser retirado, pois se deixar a área se recuperar naturalmente levará muito tempo. Se permanecer onde está, naquela região por muito tempo não vai nascer nada, não vai se plantar nada. O rejeito anda pode assorear a calha dos rios. É um impacto importante, não dá para ser minimizado”, conclui o professor.

Para Márcio Zonta, militante do Movimento Nacional pela Soberania Popular Frente a Mineração (MAM), a Samarco, com sua nota, não mostra a real gravidade do acidente. Para ele, os moradores da cidade e o meio ambiente da região podem sofrer um risco ao entrar em contato com a lama. “É impossível ser só areia, a mineração é um processo químico e os rejeitos são tóxicos. Não tem como dizer que é só areia”, afirma.

O militante ainda aponta que demandaria muito tempo para reverter os danos. “Se fosse só areia não morreriam matas ao redor da barreira. Isso vira um colapso não só para as vítimas, mas também ambiental, contamina o solo, contamina as águas e rios, e é uma situação que não se resolve fácil. Pode-se levar muito tempo para haver uma estabilização ambiental, social e cultural. Mariana é uma cidade pequena e o impacto é ainda maior”, analisa.

Os impactos na saúde da população ainda não são claros. O “rio de lama” que iniciou em Mariana, seguirá por outras regiões mineiras e também chegará a cidades do Espírito Santo. No leste de Minas, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto do município de Governador Valadares emitiu comunicado em que afirma: “Os moradores devem economizar água ao máximo e tentar garantir o abastecimento com as próprias reservas de água (caixas). A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros alertam ainda para que ninguém entre em contato com a água do Rio Doce. Por causa da lama densa e contaminada que vem pelo rio, da barragem rompida em Mariana, foi preciso interromper a captação e o tratamento de água, por causa do alto nível de turbidez da água.”

Já o professor Mauricio Ehrlich aponta que dos três tipos de rejeito classificados, o da barragem Fundão é tipo 2 e não causa danos toxicológicos. “O rejeito da barragem de Fundão é formado basicamente por partículas de quartzo e ferro com granulometria arenosa, não é um material muito fino, e esses materiais são geralmente inertes, então não se tem um material que interage com o meio ambiente. Certamente ninguém vai ficar doente pelo contato com esse material”, diz.

Em nota em sua página na internet, a Samarco, mineradora responsável pela barragem de Fundão que rompeu na tarde da última quinta (5), em Mariana (MG), afirma que o rejeito que atingiu as casas da região "não apresenta nenhum elemento químico que seja danoso à saúde”, já que este seria composto apenas por “sílica (areia) proveniente do beneficiamento do minério de ferro”.
 
Ainda que não tenha riscos tóxicos, a permanência do material na região pode deixar o solo infértil, segundo o especialista em geotecnia e professor de engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mauricio Ehrlich.
 
Ele alerta dos riscos ao meio ambiente caso o material não seja retirado da área atingida, já que a lama, infértil, pode deixar a região improdutiva para a agricultura. “O dano existe porque foi depositado um monte de lama em cima de um terreno, acabando com a vegetação em todo o trecho. O rejeito deve ser retirado, pois se deixar a área se recuperar naturalmente levará muito tempo. Se permanecer onde está, naquela região por muito tempo não vai nascer nada, não vai se plantar nada. O rejeito anda pode assorear a calha dos rios. É um impacto importante, não dá para ser minimizado”, conclui o professor.
 
Para Márcio Zonta, militante do Movimento Nacional pela Soberania Popular Frente a Mineração (MAM), a Samarco, com sua nota, não mostra a real gravidade do acidente. Para ele, os moradores da cidade e o meio ambiente da região podem sofrer um risco ao entrar em contato com a lama. “É impossível ser só areia, a mineração é um processo químico e os rejeitos são tóxicos. Não tem como dizer que é só areia”, afirma.
 
O militante ainda aponta que demandaria muito tempo para reverter os danos. “Se fosse só areia não morreriam matas ao redor da barreira. Isso vira um colapso não só para as vítimas, mas também ambiental, contamina o solo, contamina as águas e rios, e é uma situação que não se resolve fácil. Pode-se levar muito tempo para haver uma estabilização ambiental, social e cultural. Mariana é uma cidade pequena e o impacto é ainda maior”, analisa.
 
Os impactos na saúde da população ainda não são claros. O “rio de lama” que iniciou em Mariana, seguirá por outras regiões mineiras e também chegará a cidades do Espírito Santo. No leste de Minas, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto do município de Governador Valadares emitiu comunicado em que afirma: “Os moradores devem economizar água ao máximo e tentar garantir o abastecimento com as próprias reservas de água (caixas). A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros alertam ainda para que ninguém entre em contato com a água do Rio Doce. Por causa da lama densa e contaminada que vem pelo rio, da barragem rompida em Mariana, foi preciso interromper a captação e o tratamento de água, por causa do alto nível de turbidez da água.”
 
Já o professor Mauricio Ehrlich aponta que dos três tipos de rejeito classificados, o da barragem Fundão é tipo 2 e não causa danos toxicológicos. “O rejeito da barragem de Fundão é formado basicamente por partículas de quartzo e ferro com granulometria arenosa, não é um material muito fino, e esses materiais são geralmente inertes, então não se tem um material que interage com o meio ambiente. Certamente ninguém vai ficar doente pelo contato com esse material”, diz.

  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados