Nos Estados Unidos há até lista de amigos ou inimigos do Natal

Foto: Unsplash

Mais Lidos

  • Diaconato feminino: uma questão de gênero? Artigo de Giuseppe Lorizio

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS
  • Advento: novo tempo para escutar novas vozes. Comentário de Adroaldo Paloro

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

03 Dezembro 2025

A organização cristã conservadora The Liberty Counsel, sediada na Flórida, divulgou sua “Lista de Bons e Maus Comportamentos” das redes varejistas do país quanto ao seu posicionamento frente às celebrações natalinas. A lista documenta a disposição do comércio em mencionar a palavra “Natal”, o que faz toda a diferença para que seja reconhecido como “Amigo ou Inimigo de Natal”.

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

A inclusão de uma empresa na lista depende da abordagem que o varejista apresenta em seu site, se eles reconhecem ou não a celebração do Natal explicitamente. A organização conservadora visa, entre seus objetivos, “educar e, quando necessário, recorrer à justiça para garantir que os pontos de vista religiosos não sejam censurados nos temas natalinos e festivos”.

O cristianismo é a maior tradição religiosa nos Estados Unidos “e está associado à adoração, às tradições familiares, à nostalgia e à alegria sazonal”. Assim, não faz sentido fingir que o motivo do feriado não exista ou que o feriado deva ser desprovido de símbolos e temas cristãos”, argumentou o fundador e presidente d The Liberty Counsel, Mat Staver.

Até mesmo o uso da saudação “Boas Festas” ou “Feliz Natal” pode colocar, se a rede varejista recorrer àquela, na lista de “mau comportamento”. A lista dos bons e dos maus leva em conta as pressões que procuram secularizar a época natalina. Em levantamento passado, a rede Walmart entrou na lista dos “malcriados” por proibir a seus funcionários dizerem “Feliz Natal”. Agora, a empresa é presença constante entre os "bonzinhos" por recorrer à palavra “Natal” ao invés de “feriado” para rotular seus produtos natalinos.

Staver incentivou os consumidores a comprarem nos estabelecimentos que reconhecem o espírito natalino. Na lista dos “malvados”, cada empreendimento comercial vem acompanhado de nome e endereço.

Leia mais