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Eliane Brum, “correspondente de guerra” da Amazônia

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17 Outubro 2024

A jornalista e ativista climática do Brasil traz a luta da selva para Barcelona.

A reportagem é de Gina Tosas, publicada por La Vanguardia, 10-02-2024.

Eliane Brum viajou para Barcelona com o povo amazônico. Ela leva consigo (falando figurativamente) os defensores da selva que lutam pela vida de todos os habitantes da Terra. A pulsação do planeta depende deste ecossistema, que compreende 6,7 milhões de km2 no Brasil, Colômbia, Peru, Equador e outros países sul-americanos. “Na selva dizemos 'não venho sozinho'”, explica o jornalista brasileiro e uma das vozes mais proeminentes do ativismo ambiental, que foi convidado a participar do programa de residência de três meses do Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona (CCCB), com a colaboração da Universitat Oberta de Catalunya e financiamento da Fundação privada Mir-Puig.

“Estamos vivendo uma guerra contra a natureza promovida pelas grandes corporações e pelos governos e parlamentos que as apoiam”, enfatizou Brum durante encontro com jornalistas realizado esta semana. Daí que esta repórter, reconhecida como a mais premiada do seu país, se considere uma “correspondente de guerra”. Uma profissão que exerce há 30 anos, primeiro em São Paulo e nos últimos sete anos, no coração da Amazônia, na cidade de Altamira, no Médio Xingu. “Uma das cidades mais violentas do país, um dos centros de destruição da Amazônia e, portanto, epicentro da resistência” contra os exploradores e inimigos da selva, observou. A partir daí, ele denunciou em meios de comunicação como The Guardian e The New York Times a “caminhada para o colapso da Amazônia e a extinção em massa de espécies devido a uma minoria de humanos”.

A selva, assim como o corpo da mulher, é invadida, estuprada e abandonada - Eliane Brum

Autora de A Amazônia. Viagem ao Centro do Mundo (Salamandra, 2024) entende que a enorme floresta tropical que hoje abriga é o centro do planeta. “Porque é aí que há vida, nas cidades que plantaram a vegetação da selva que hoje nos dá vida”, explicou, enquanto a periferia é o que tradicionalmente se entende como centros urbanos e financeiros, os mesmos que causaram a sua destruição. Uma devastação cuja semente a Europa plantou com o colonialismo há 500 anos, como afirmou.

Nessa vontade de mudar o foco, Brum fundou em 2022 a plataforma de jornalismo Sumaúma (também disponível em espanhol) para explicar histórias que acontecem na Amazônia a partir da perspectiva das pessoas que a habitam.

A escritora, cuja obra se caracteriza por ressignificar as palavras em contraposição à “linguagem patriarcal, masculina, binária e branca” que tem reinado na sociedade, estabelece uma inter-relação entre a selva e o corpo da mulher, “que o mundo deixa ser invadido, violada e abandonada.” Uma das frases que melhor exemplifica isso foi proferida pelo ex-presidente do Brasil (2019-2023), o ultradireitista Jair Bolsonaro: “A Amazônia é como uma virgem que todos os idiotas de fora querem”. Brum considera Bolsonaro “um genocida”, cujo principal projeto era “abrir a selva à exploração estrangeira e deixar tudo em mãos privadas, inclusive a conservação e as terras indígenas”.

E se a selva são as mulheres, são também elas que surgiram como suas principais promotoras e que sofrem a maior violência, já que “os homens se corromperam” (sucumbiram ao dinheiro, ao saque, à mineração...), disse ele. . Três destes “líderes indígenas”, Ehuana Yaira, Patricia Gualinga ou Txai Suruí, participarão numa série de conferências entre Novembro e Dezembro para explicar a sua resistência contra as corporações.

Para Brum – que presenciou os grandes incêndios que assolam a selva nos últimos anos: “Assistir a uma árvore queimar, onde vivem milhares de seres não humanos, é como presenciar um holocausto”, diz ele – a parte mais difícil de seu trabalho. É sentir “a impotência de ver as casas dos seus vizinhos serem queimadas e ouvir as crianças dizerem que têm medo de morrer queimadas, crianças que testemunharam como os seus pais foram assassinados”. A entrada do crime organizado na Amazônia agravou a perseguição aos ativistas ambientais, denunciou.

A esquerda do Brasil está ancorada na ideia de desenvolvimento baseado no extrativismo - Eliane Brum

Embora tenha comemorado que o atual presidente Lula Inácio da Silva é um democrata e que tem a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em seu governo, ela lamentou que o presidente esteja sucumbindo à pressão da Petrobras para abrir uma nova exploração de petróleo, que esteja aberto à pavimentação da rodovia BR-319 e que esteja planejando uma nova linha férrea. “De modo geral, a esquerda no Brasil ainda está ancorada naquela ideia de desenvolvimento do século XX baseada no extrativismo”, declarou o ativista.

Durante a sua estadia, Brum participará em diversas atividades abertas ao público no CCCB, incluindo as referidas conferências e assessoria sobre a exposição Amazònies. O futuro ancestral, visitável de 13 de novembro a 4 de maio.

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