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Uma vocação universal ao ministério ordenado? Diálogo entre Andrea Grillo e Maria Cristina Bartolomei

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13 Julho 2023

Em seu blog, Come Se Non, 11-07-2023, o teólogo italiano Andrea Grillo escreve: “Depois do meu post sobre ‘Ministeria propter homines et ministeria per homines’, recebi este comentário de Maria Cristina Bartolomei [filósofa italiana e professora da Universidade Estatal de Milão]. Parece-me útil trazê-lo à atenção de todos, porque se concentra no cerne da questão: ou seja, ‘é suficiente ou não sermos seres humanos e batizados para sermos ministros da ação de Cristo?’

“Essa pergunta, em sua imediaticidade, é uma provocação incontornável, que tem seu valor contra toda afirmação diferente. Mesmo que houvesse um pronunciamento oficial, que pretendesse definir o masculino e o feminino em tal diferença, a ponto de impossibilitar a equiparação de um sexo ao outro no exercício do ministério eclesial, tal pronunciamento estaria viciado por uma natureza contraditória interna, porque pretenderia definir a priori o que só pode ser apreendido passando pela consciência e pela história.

“A franqueza com que as mulheres identificaram a questão, que já se tornou patrimônio comum, não permite mais à Igreja – seja masculina ou feminina – ter a exclusividade em determinar qual é a tarefa do homem e qual é o dever da mulher. Nem mesmo um papa pode chamar de preto o que é branco, apesar de Santo Inácio. Por isso, é útil ler estas linhas, como testemunhas de uma evidência nova, que poderíamos formular assim: não é ideológico o ‘pedido de reconhecimento de autoridade’ por parte das mulheres, mas é ideológica a afirmação de uma ‘falta de autoridade’ que a Igreja deveria confessar diante de tal pedido. Tal afirmação, de fato, nada mais é do que a persistência de um grave preconceito, que começou a se envergonhar e espera se perpetuar sub specie humilitatis et auctoritatis. Ou seja, como rendição magisterial a um fato que não é um fato e como pedido de obediência a um mistério que absolutamente não é um mistério.”

A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Caro Andrea,

Ao ler “homines” e não “viri” no trecho Oportet igitur et ministris Christi homines esse, lembrei-me do panfleto (mais provavelmente apenas provocativo e paradoxal, mas que, à época, também foi levado a sério e suscitou uma forte polêmica) apareceu anonimamente em 1595, Disputatio nova contra mulieres, qua probatur eas homines non esse, do qual – embora negasse – Valens Acidalius foi considerado o autor (e provável inspirador).

Estou certa de que Tomás agora aprova e compartilha as suas argumentações e as assumiria. Ele foi um pensador livre e um inovador corajoso. Ele não podia, nas palavras de seu mestre Aristóteles, deixar de compartilhar alguns ‘éndoxa’ fundamentais de sua cultura e de seu tempo, ou seja, as opiniões compartilhadas por todos, seja pela maioria, seja pelos especialistas, que estruturam a visão do mundo. O ponto ao qual tudo tende se reduz a este núcleo: é suficiente ou não sermos humanos e batizados para sermos ministros da ação de Cristo? Se dissermos não, a pergunta é ‘por quê?’. A resposta histórica pode ser facilmente desconstruída, como mostram as suas argumentações, e permite emergir o monstrum ideológico: isto é, o privilégio de representar Deus que os homines-viri se arrogaram e continuam se arrogando exclusivamente. Na subordinação das mulheres, encontram-se a raiz e a consequência do ‘pecado original’ da humanidade, pois é transversal e subjacente a todas as outras opressões e subordinações.

 

A humanidade consegue/conseguirá se estruturar como harmonia de diferenças que se reconhecem, se valorizam, se conservam mutuamente ou continuará se estruturando segundo uma lógica de diferenças excludentes e subordinantes, de identidades que se afirmam por contraposição?

Esperemos que a Igreja de Cristo consiga se tornar um agente ativo desse modelo de humanidade, que ela também sustenta e realiza em muitíssimos aspectos, que caiam as escamas de seus olhos e que ela “veja” que nela mesma, por meio e na subordinação das mulheres, se simboliza e, portanto, se transmite inconscientemente uma lógica, em última análise, de guerra, e que ela se converta em obediência ao dom e ao mandato genésico “não é bom que o homem esteja só”.

Obrigado pelo seu trabalho pacientíssimo e “implacável” de desconstrução dos ídolos.

Maria Cristina Bartolomei

11 de julho de 2023, São Bento

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