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O judaísmo plural no tempo de Jesus

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29 Setembro 2022

 

"Há um esclarecimento fundamental final a ser feito, as fontes que falam das tensões entre os crentes em Jesus e outros grupos judaicos remontam, quase exclusivamente, a escritos neotestamentários ou a apócrifos cristãos. A documentação rabínica é escassa e remonta a uma época mais tardia", escreve o filósofo e biblista italiano Piero Stefani, especialista em judaísmo e em diálogo judaico-cristão, e ex-professor das universidades de Urbino e de Ferrara, em artigo publicado por Esodo, 22-09-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

  

Mesmo no tempo de Jesus e das primeiras comunidades, o judaísmo era plural. A polêmica de Jesus e de Paulo era dirigida a algumas vertentes e quais? E, em vez disso, seu pertencimento e seus vínculos com quais outros grupos estavam? E vice-versa, que grupos de judeus os reconheciam como pertencentes ao judaísmo? E quais eram hostis em vez disso?

 

Começo pelas duas últimas perguntas para tentar chegar a uma perspectiva útil para esclarecer também outras questões. O problema nelas não parece bem colocado; se introduz nelas, de fato, uma alternativa enquanto é apenas sua falta que torna compreensível o panorama: havia hostilidade às comunidades dos crentes em Jesus Cristo justamente porque eram consideradas parte do povo judeu.

 

No primeiro século, as autoridades judaicas, quaisquer que fossem, não estavam em condições de intervir diretamente em grupos de pessoas não-judias, especialmente se estas fossem cidadãos romanos. Aliás, de acordo com os Atos dos Apóstolos (22-26), o assunto era complexo mesmo quando o judeu contra quem havia hostilidade (no caso, Paulo), fosse cidadão romano. A ideia de que alguns judeus perseguissem os primeiros cristãos, entendidos como membros de uma religião diferente da sua, é infundada. Isso não significa ausência de tensões, aversões e até atos violentos, mas tudo deve ser colocado em um âmbito intrajudaico. Nesse sentido, são inequívocos os testemunhos autobiográficos de Paulo (Gl 1,13-14, Fl 3,6) ou aqueles sobre Paulo (At 9,1-2).

 

Ainda que passássemos para o final do primeiro século referindo-nos à tão discutida e historicamente incerta disposição assumida pelo chamado Sínodo de Yamnia (ou Yavne), a questão, em essência, não mudaria. Mesmo que se assumisse a problemática linha tradicional segundo a qual aquele órgão decretou a expulsão da sinagoga dos judeus crentes em Jesus Cristo (cf. Jo 9,22; 16,2), ainda nos moveríamos em um âmbito interno. De fato, a "expulsão" teria sido confiada à inserção na liturgia sinagogal da Birkat ha-minim (Bênção - eufemismo para maldição - dos hereges) que os judeus crentes em Jesus Cristo não teriam condições de recitar para não se autoamaldiçoar. Mesmo que se aceitasse essa versão - agora pouco acreditada no plano de pesquisa histórica – ainda seria evidente que os crentes continuavam a frequentar a sinagoga e que não houve nenhuma verdadeira excomunhão ou expulsão imposta a eles.

 

Mais complexo é identificar as causas da hostilidade. Paulo motiva a aversão apelando ao seu apego à "tradição dos pais" (Gl 1,14), para esta abordagem, o "princípio da verdade" deriva do passado; qualquer novidade é, portanto, perigosa, pois desestabiliza o sistema. A novidade é o próprio kerigma que anuncia Jesus Cristo crucificado e ressuscitado, que se pode dizer "segundo as Escrituras", sem a possibilidade de fundá-lo na "tradição dos pais" (1Cor 15, 3-4). Segundo Lucas, justamente a fé na ressurreição explica a maior afinidade dos adeptos do Caminho (modo lucaniano para indicar a comunidade dos crentes, cf. por exemplo At 9, 2) com os fariseus, que acreditavam na ressurreição dos mortos, em relação ao quanto não o fossem em relação aos saduceus que negavam a ressurreição (At 23, 1-11).

 

Como se deduz ainda dos Atos, deve-se manter presente também a existência de genéricas pretensões messiânicas. Em uma discussão que aconteceu no Sinédrio, o fariseu Gamaliel, o ancião, declara que o movimento que pertence aos apóstolos não deve ser esmagado e reprimido. Para apoiá-lo, lembra que surgiram outros personagens dotados de pretensões messiânicas, Teudas e Judas, o Galileu. Foi um fogo de palha. Portanto, não é necessário opor-se frontalmente aos apóstolos, de fato, se sua obra fosse humana, fracassaria por si mesma, enquanto, se derivasse de Deus, seria indestrutível (At 5, 38-39).

 

Há um esclarecimento fundamental final a ser feito, as fontes que falam das tensões entre os crentes em Jesus e outros grupos judaicos remontam, quase exclusivamente, a escritos neotestamentários ou a apócrifos cristãos. A documentação rabínica é escassa e remonta a uma época mais tardia. O exemplo mais evidente em matéria é precisamente aquele dos fariseus dos quais, de um ponto de vista rigorosamente histórico, se conhece muito menos do que sugerem as polêmicas evangélicas (cf. J. Savers, A.-J. Levine [org.], I farisei, Gregorian University and Biblical Institute Press, Roma; San Paolo, Cinisello Balsamo 2021).

 

Leia mais

 

  • Jesus e o Judaísmo. Artigo de Henry Sobel
  • Nossas raízes judaicas. Artigo de Roberto Mela
  • Henry Sobel foi o arquiteto do judaísmo
  • Olhar judaico sobre Jesus, o judeu
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