• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Matopiba bate recorde histórico de desmatamento no Cerrado

Mais Lidos

  • “Para a Igreja, a nova questão social é a inteligência artificial”, segundo Leão XIV

    LER MAIS
  • Robert Prevost insiste em seus discursos e aparições públicas na defesa intransigente da paz, em certo modo como continuidade à postura de Francisco, mas também como sintoma da brutalidade e violência de nossos tempos

    Papa Leão XIV: primeiras impressões de um novo pontificado. Massimo Faggioli, Brenda Carranza e Luís Corrêa Lima

    LER MAIS
  • Dos Bispos à Economia: Aqui estão as Caixas-Chave do Pontificado do Papa Leão XIV

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

08 Janeiro 2022

 

O Matopiba – que compreende os Estados da Bahia, do Maranhão, do Piauí e de Tocantins – bateu recorde de concentração do desmatamento no Cerrado. Do total de vegetação suprimida no bioma entre agosto de 2020 e julho de 2021, 61,3% (5227,32 km²) esteve concentrado na região. Trata-se de um registro histórico para a série Prodes (2002–2021), superando o ano de 2017, quando a região foi responsável por 61,1% da derrubada no Cerrado.

 

A reportagem é de Bibiana Garrido, publicada por Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia – IPAM, 05-01-2022.

 

A análise é de pesquisadores do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) e vem à tona na sequência da consolidação dos dados do Prodes, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), para o mapeamento de supressão da vegetação nativa do Cerrado no período. A área total desmatada no bioma é a maior desde 2015 e equivale a quase seis cidades de São Paulo: foram 8.523,44 km² de corte raso, um aumento de 8% em relação aos 7.905,16 km² suprimidos nos 12 meses anteriores.

“O Matopiba tem estado há anos entre as regiões do país onde a vegetação nativa tem sido mais convertida em agropecuária”, diz a diretora de Ciência no IPAM, Ane Alencar. “Essa região precisa de um olhar especial para os conflitos que têm se acirrado por conta dessa conversão. O aumento do desmatamento no Cerrado mostra que a falta de governança ambiental e os conflitos socioambientais decorrentes dela não são prerrogativas somente da Amazônia”.

 

Análise do IPAM com dados do PRODES mostra maior desmatamento no Cerrado no Matopiba desde 2017. (Imagem: IPAM)

 

Maranhão foi o Estado que teve a maior área de vegetação nativa desmatada com 2.281,72 km², seguido por Tocantins 1.710,55 km² e Bahia 925,11 km². Já o Piauí teve 583,73 km² derrubados. Na comparação, a soma da área de Cerrado desmatada no Matopiba corresponde a pouco mais de três vezes o território da capital paulista.

 

Maior parte em propriedades rurais

 

A análise do IPAM com dados do Prodes mostra ainda que grande parte da área desmatada no Cerrado ocorreu dentro de propriedades rurais privadas: foram 6.498 km² derrubados, ou 76,2% do total suprimido no bioma.

“O desmatamento no Cerrado está se concentrando em áreas privadas. Como temos apenas 8% do bioma em áreas protegidas, a conservação da savana mais biodiversa do mundo e da caixa d’água do Brasil dependerá de ações em áreas privadas e do setor agropecuário”, avalia a pesquisadora no IPAM Julia Shimbo.

Do desmatamento em FNPDs (Florestas Públicas Não Destinadas), 71% se deu em áreas de sobreposição com CAR (Cadastro Ambiental Rural). Em Terras Indígenas, aproximadamente metade ocorreu em áreas de sobreposição com CAR; e em Unidades de Conservação, quase 80% foi em áreas com sobreposição de CAR.

“A natureza autodeclaratória do CAR permite que uma série de inconsistências surjam, como as sobreposições entre cadastros”, explica a também pesquisadora na instituição, Andrea Garcia. “Essas sobreposições podem servir como indicador a ser usado com cautela em áreas com insegurança fundiária, podendo também refletir, mas não necessariamente, a existência de conflitos.”

Terras sem informação fundiária, ou seja, terras não cadastradas em nenhuma base de dados, respondem por 724 km² desmatados, ou 8,5% do total, enquanto APAs (Áreas de Proteção Ambiental) tiveram 538 km² derrubados (6,3%), e assentamentos 434 km² (5,1%) – sendo que pelo menos 87% do desmatamento em APAs e em assentamentos ocorreu dentro de terras federais.

 

Destinação agropecuária

 

Segundo o MapBiomas, Tocantins e Maranhão, nesta ordem, são os Estados que mais perderam vegetação nativa de Cerrado na última década. A iniciativa revelou que a região do Matopiba mais que dobrou a área destinada à agropecuária nos últimos 36 anos.

De 1985 a 2020 o Cerrado perdeu 19,8% de sua vegetação nativa, ou 265 mil km², que equivalem a uma área maior que a do Piauí. A expansão da agropecuária no bioma no mesmo período é quase complementar: foram 262 mil km² destinados à atividade. Atualmente, a agropecuária ocupa 44,2% do bioma.

O Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil, com 198 milhões de hectares, e apresenta diferentes tipos de vegetação nativa. Como hotspot de biodiversidade, é a savana mais biodiversa do mundo e está sob elevado grau de ameaça. Quase metade já foi desmatada: 54,5% de seu território ainda é coberto por vegetação nativa, sendo que 44% encontra-se justamente no Matopiba.

 

Leia mais

 

  • Cerrado. O pai das águas do Brasil e a cumeeira da América do Sul. Revista IHU On-Line, Nº. 382
  • Biomas brasileiros e a teia da vida. Revista IHU On-Line, Nº. 500
  • Em alta no governo Bolsonaro, destruição do Cerrado dispara 7,9% e é a maior desde 2016
  • Governo esconde aumento de 8% na destruição do Cerrado
  • Supressão vegetação nativa no bioma Cerrado no ano de 2021 foi de 8.531,44 km²
  • Desmatamento no Cerrado se concentrou no Matopiba
  • A quem pertence o Matopiba?
  • Soja produzida no Matopiba representa 11% da produção nacional
  • Matopiba: A última fronteira agrícola do mundo
  • Relatório analisa impactos da expansão do agronegócio na região do Matopiba
  • Relatório do Greenpeace mostra que 58% dos municípios do Matopiba continuam
  • Terra à vista no Matopiba
  • Especulação com terras no Matopiba deixa rastros de grilagem e violações aos direitos humanos
  • Relatório analisa impactos da expansão do agronegócio na região do Matopiba

Notícias relacionadas

  • O impacto que está na mesa

    "Assim como existe uma rotulagem para os valores nutricionais, já há padrões estabelecidos para a rotulagem ambiental, só que [...]

    LER MAIS
  • “A nossa dor é uma só. Por isso devemos nos juntar para defender a nossa Mãe Terra!”

    LER MAIS
  • Soja, gado, madeira e palma respondem por um terço do desmatamento mundial

    LER MAIS
  • O ‘primo pobre’ pede socorro com urgência

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados