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Sob o olhar de Guadalupe: sinais do céu sobre a terra

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21 Dezembro 2021

 

"Os capítulos desta obra recuperam os dados da aparição para interpretá-los segundo a ótica da espiritualidade mariana, valorizando a beleza e a teologia desse acontecimento que alcançou uma multidão de pessoas em diferentes épocas. Seu conteúdo instigou índios, clérigos, artistas, cientistas e críticos a prestarem mais atenção aos sinais do céu que marcam a terra", escreve Eliseu Wisniewski, presbítero da Congregação da Missão (padres vicentinos) Província do Sul e mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), ao comentar o livro Sob o olhar de Guadalupe: sinais do céu sobre a terra [1] (Paulus, 2020, 152 p.), de autoria de Dom Leomar Brustolin.

 

Eis o artigo.

 

Em 2031 celebraremos os 500 anos do evento guadalupano. O significado do fenômeno Guadalupe não diz respeito somente ao México, mas se estende a toda a América Latina e mesmo ao mundo. Guadalupe marca a experiência de fé cristã latino-americana e se destaca por fatores impressionantes. É o santuário mariano mais visitado do mundo, reunindo, anualmente, milhões de peregrinos. Lá está exposta a sagrada imagem impressa na veste de Juan Diego em 1531, que se conserva intacta e contém mistérios que desafiam a ciência. “O Papa Francisco recordou que o santuário de Guadalupe é a memória viva e atual de todos os acontecimentos de dezembro de 1531” (p. 70). Foi a primeira aparição de Nossa Senhora reconhecida oficialmente pela Igreja. O evento guadalupano permitiu a enculturação da fé cristã em meio ao choque civilizacional entre astecas e espanhóis. Em Guadalupe, “encontramos um compêndio do cruzamento de culturas, etnias e crenças, iluminadas pelo dom de Deus” (p. 143).

 

Sob o Olhar de Guadalupe

 

Destacar a importância de Guadalupe é o objetivo do livro: Sob o olhar de Guadalupe: sinais do céu sobre a terra (Paulus, 2020, 152 p.), de autoria de Dom Leomar Brustolin. A obra foi escrita após viagem de Dom Leomar, como peregrino, ao México, em janeiro de 2020. O referido autor escreve o que experimentou ao visitar a insigne Basílica e ao se colocar diante daquele olhar misericordioso da Virgem: “no olhar de Guadalupe se encontra o Deus verdadeiro, por quem tudo vive” (p. 9).

 

A obra que apresenta a história e os desdobramentos da aparição de Nossa Senhora de Guadalupe está estruturada em três partes:

 

1) Memória (p. 13-68), “fazer memória do que se encontra no entorno do cerro de Tepeyac, desde 1531, é narrar a entrada de Deus, por meio da Virgem Maria, em assuntos da vida humana. É reconhecer como o Eterno se interessa pelas esperanças, angústias, alegrias e tristezas das pessoas. É recordar a empatia de Jesus Cristo, que assumiu a carne humana para se revelar próximo e amigo” (p. 13).

 

Nesta parte, Brustolin destaca: o cenário geográfico-histórico no qual se desenvolve o evento de Guadalupe: desde 1325, época dos astecas (p. 14-20), traz o relato e detalhes das aparições (p. 21-41), descreve alguns personagens: Juan Diego (p. 42-46), Dom Frei Juan de Zumárraga (p. 47-48); o significado da tilma de Guadalupe (p. 49-48); a devoção de Guadalupe na Espanha (p. 59-61), no México (p. 61-63); o texto de Nican Mopohua e outros registros do evento guadalupano (p. 64-67);

 

2) Presença (p. 69-104), “A Virgem permanece presente no Tepeyac. Quando aflito Juan Diego tenta desviar do caminho devido à enfermidade do seu tio Bernardino, Santa Maria vai ao seu encontro, apresenta-se atenta e ativa na solidariedade. Ela sabe o quanto o ser humano de todos os temos vive entre inquietações, desafios e injustiças. Ela está próxima empática e solidária. Seu amparo e consolação são a certeza de que ninguém está sozinho e que nenhum sofrimento é despercebido. Deus está conosco, e ela é a Mãe do Emanuel. A Igreja reconhece que essa presença amorosa de Maria remete ao verdadeiro Deus, que é misericórdia” (p. 70).

 

Frente a isso, nesta parte, Brustolin tece comentários sobre a durabilidade da tilma de Juan Diego onde a Virgem Maria está estampada: o sinal permanece intacto (p. 70-72), sobre as questões levantadas sobre a técnica usada na pintura o tipo de corante impregnado (p. 72-74), sobre os retoques na pintura da imagem (p. 74-75); a análises de especialistas: Richard Kuhn, Jody Brand Smith e Philip Serna Cllahan (p. 75-77), os detalhes dos olhos da Virgem (p. 78), as descobertas dos fotógrafos e oftalmologistas (p. 79-82), as descobertas de Tönsmann (p. 82-85), as suspeitas e críticas (p. 85-86); a objeção sobre as rosas (p. 86-87); o silêncio de Dom Zumárraga (p. 87-88); a existência histórica de Juan Diego (p. 88-90); os atentados à tilma (p. 90-92); a Virgem Maria de Guadalupe na Igreja (p. 92-103).

 

3) Profecia (p. 105-142), “Maria é a profetiza da esperança de um tempo novo inaugurado em Jesus Cristo, seu Filho e Senhor. A consumação das promessas de Cristo é garantida, de modo antecipado, por alguns sinais que prefiguram, ainda que de maneira limitada, o vindouro Reino de Deus. Entre o “já” realizado e o ainda não consumado do Reino, a humanidade caminha. Os cristãos são testemunhas do futuro da promessa, por isso devem viver com os pés firmes na terra, mas com o olhar no horizonte de Deus. Cristo é a certeza da realização das promessas” (p. 106).

 

Assim sendo, Brustolin traz elementos bíblicos e teológicos sobre o sacrifício realizado verdadeiramente por Jesus Cristo (p. 107-112); considerações sobre as aparições do ressuscitado (p. 112-114); as aparições e revelações particulares (p. 114-117); as aparições no Tepeyac (p. 117-125); Guadalupe: a via da beleza (p. 125-132), a consolação dos aflitos (p. 132-135), a Mãe da unidade e da paz (p. 135-137), a missionária de Jesus Cristo (p. 138-142).

 

Brustolin, conclui, dizendo que “esse grande sinal é possível ser visto ainda hoje no altar de Gadalupe, como atestado de memória, presença e profecia. Memória de fatos que ressignificam a vida daqueles que sofreram a divisão, a violência, o cansaço no México de 1531, mas encontraram a unidade e a paz no olhar de Nossa Senhora. Em Guadalupe, se encontra a presença amorosa da Mãe do verdadeiro Deus, por quem se vive e que convida à harmonia na vida, para que a existência humana na terra seja harmoniosa, como é a poesia, a música e a dança que celebram a Virgem. É profecia que remete a um futuro feliz, uma nova vida que a Virgem prometeu a Juan Diego, e igualmente é prometida a todos que se dedicam a viver como o Evangelho ensina” (p. 145).

 

Em suma, os capítulos desta obra recuperam os dados da aparição para interpretá-los segundo a ótica da espiritualidade mariana, valorizando a beleza e a teologia desse acontecimento que alcançou uma multidão de pessoas em diferentes épocas. Seu conteúdo instigou índios, clérigos, artistas, cientistas e críticos a prestarem mais atenção aos sinais do céu que marcam a terra: “este texto, portanto, pressupõe que o Amor revelado por Santa Maria de Guadalupe não está no âmbito da especulação, mas da vivência” (p. 10). Neste sentido, “as obras pictóricas [fotografias] que ilustram esse livro colaboram para que a narração se apoie na via pulchritudinis [via da beleza] dos fatos guadalupanos” (p. 11).

 

Nota

 

[1] BRUSTOLIN, Leomar Antônio. Sob o olhar de Guadalupe: sinais do céu sobre a terra. São Paulo: Paulus, 2020, 152 p. ISBN 9786555620825.

 

Leia mais

 

  • A catequese deve começar pelo querigma que conduz a um encontro pessoal com Jesus Cristo. Entrevista especial com Leomar Brustolin
  • O tabu a respeito do morrer. "Morremos para viver." Entrevista especial com Leomar Antônio Brustolin
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