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Padre brasileiro é investigado por insultar LGBTs em homilia

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21 Junho 2021

 

Um padre brasileiro, Paulo Antônio Mueller, da cidade de Tapurah, Mato Grosso, está sendo investigado por procuradores depois que um vídeo seu criticando um jornalista homossexual com insultos homofóbicos viralizou na internet.

A reportagem é de Eduardo Campos Lima, publicada por Crux, 19-06-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

O padre Paulo Antônio Mueller estava pregando no púlpito em 13 de junho, um dia depois do Dia dos Namorados no Brasil. Um curto vídeo que parece ser parte de sua homilia mostra-o falando sobre a visão católica de namoros.

“A gente fala de namoro não como a Globo mostrou nesta semana. Dois viados, me desculpa, dois viados. Um repórter com um viadinho chamado Pedrinho, aliás, Felipe, dizendo ‘prepare o almoço, eu estou indo para casa. Tô com saudade, Felipe’. Ridículo”, afirmou Mueller.

O padre aludiu a outro vídeo que se tornou viral no Brasil no último ano. No Dia dos Namorados de 2020, o repórter da TV Globo Erick Rianelli enviou uma mensagem a seu companheiro Pedro Figueiredo no ar. O vídeo foi compartilhado por milhares novamente neste ano.

Mueller falou aos fiéis para consultarem a Bíblia e verem no livro do Gênesis que Deus “criou homem e mulher”.

“Esse é o casamento. Eles podem chamar a união de dois viados ou duas lésbicas da forma que quiserem, mas não casamento. Por favor! Essa é uma falta de respeito com Deus, é um sacrilégio, é blasfêmia. Casamento é algo bonito e digno. Sentimento, amor, é para um homem e uma mulher”, ele acrescentou.

O vídeo foi compartilhado por ativistas dos direitos LGBT e gerou indignação no país.

Poucos dias depois, procuradores do estado de Mato Grosso informaram que abriram inquérito para apurar se o padre havia cometido algum crime.

“O Ministério Público do Estado de Mato Grosso iniciou a investigação porque o Supremo Tribunal Federal decidiu recentemente que os atos de homofobia devem ser tratados da mesma forma que os atos de racismo, que, conforme a legislação brasileira, são crimes”, explicou o advogado católico Cláudio Langroiva Pereira, um professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Pereira disse que todos os cidadãos devem ser responsabilizados por seus atos quando “sua retórica fere os direitos humanos fundamentais”.

“Considero que o padre extrapolou o direito à liberdade de expressão que o Estado brasileiro lhe concede. O STF equipara homofobia a discurso de ódio. Sua própria instituição, a Igreja Católica, não o autoriza a dizer tais coisas”, acrescentou.

Pereira, que é membro da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, acrescentou que “a instituição do casamento tem sua própria doutrina na Igreja Católica, e que muitos modelos civis de casamento não correspondem a ela”. “Mas isso não significa que as pessoas devam ser descartadas pela sociedade. O Papa Francisco tem dito que todos têm o direito de ser acolhidos e de viver felizes”, disse ele.

O padre Antonio Manzatto, professor de teologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, disse ao Crux: “A liberdade de expressão não é um fim em si mesma”.

“A liberdade de expressão é uma ferramenta para a construção de um mundo mais democrático. Se algum tipo de discurso não é capaz de construir essa realidade, ele não pode reivindicar 'liberdade'. Ou então vamos pedir liberdade de expressão para contar mentiras”, disse ele.

Manzatto disse que a Igreja Católica se opõe a qualquer tipo de discriminação que possa prejudicar a dignidade humana. Ele argumentou que a atual atmosfera política no Brasil, impactada pela retórica do presidente conservador Jair Bolsonaro, de alguma forma influenciou as palavras de Mueller.

“A retórica desse padre é totalmente respaldada pelos segmentos sociais que apoiam os absurdos do atual governo. Se vários segmentos evangélicos notoriamente apoiam tais políticas, parte da Igreja Católica também o faz”, acrescentou.

João Victor Oliveira, membro de um movimento católico LGBT no Brasil, disse que não se deve mencionar o direito de expressão a algo que “é proibido por lei”. “Em um país onde a homofobia é crime, quando alguém insiste em manifestar tais ideias usando a religião como disfarce para uma agenda política, o que realmente se reivindica é uma licença para matar”, disse ao Crux, aludindo ao alto índice de homicídios de pessoas LGBT no Brasil.

Oliveira acrescentou que Mueller “tratou o jornalista de forma injuriosa, com a intenção de estigmatizá-lo”. “Os estigmas reduzem nossas possibilidades na vida e baseiam-se na ideia de que somos menos humanos do que todos”, disse ele.

Cris Serra, que coordena a Rede de Grupos Católicos LGBT no Brasil, lembrou que “esse tipo de manifestação no altar é muito frequente”.

“A diferença é que foi gravado em vídeo, porque agora as missas estão sendo transmitidas online. Mas nós [católicos LGBT] conhecemos muito bem esse tipo de retórica”, disse Serra, acrescentando que vários casos de suicídio entre católicos LGBT estão relacionados ao “discurso de ódio que ouvimos na Igreja”.

 

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