14 Janeiro 2021
Megaigrejas estadunidenses estão reunindo cada vez mais um público multirracial, mostra a pesquisa “Megachurch 2020”, conduzida pelo Evangelical Council for Financial Accontability (ECFA) em parceira com o Hartford Institute for Religion Research.
A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.
A pesquisa analisou padrões e tendências de 582 megaigrejas nos Estados Unidos, caracterizadas como aquelas que contam com uma frequência de 2 mil fiéis ou mais em suas celebrações. Desse total, 58% informaram que um quinto de seus frequentadores vem de minorias em suas congregações. Há duas décadas, apenas 21% das megaigrejas eram multirraciais.
O vice-presidente do ECFA, Waren Bird, disse ao portal The Christian Post que a “intencionalidade é essencial para se tornar multirracial”. Mas “não é suficiente afirmar isso como um valor central, não basta concordar que isso é importante. As igrejas têm que tomar medidas intencionais para se tornarem multirraciais”, frisou.
O relatório também apontou que megaigrejas querem atrair pessoas com necessidades especiais. Assim, quase todas elas contam com rampas de acesso para cadeirantes, 48% têm aparelhos auditivos, 44% oferecem interpretação em linguagem de sinais e 15% dispõem de materiais de adoração em letras grandes. A Liquid Church em Parsippany, Nova Jersey, chega a oferecer apoio a pais de crianças com necessidades especiais por meio de grupos de ajuda.
A chave para iniciativas e trabalhos comunitários é a liderança pastoral, constata a pesquisa. “O pastor é o instrumento-chave que Deus parece usar para o crescimento e a saúde ou falta dela”, analisou Bird. Daí que 60% da liderança de megaigrejas colocam ênfase em programas ou atividades de serviços comunitários.
“As megaigrejas encontraram algumas chaves para impactar a comunidade como um todo ao fazer discípulos daqueles que já fazem parte da igreja”, observou o vice-presidente do ECFA.
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Pesquisa mostra novas iniciativas de megaigrejas nos EUA - Instituto Humanitas Unisinos - IHU