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09 Janeiro 2021

O que vimos nessa semana nos Estados Unidos é uma clara declaração de que muitos brancos preferem viver em uma ditadura branca do que em uma democracia multirracial.

A opinião é do Pe. Bryan N. Massingale, professor de teologia na Fordham University, em Nova York, e autor de “Racial Justice and the Catholic Church” [Justiça racial e a Igreja Católica]. O artigo foi publicado por America, 08-01-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Enquanto assistia às cenas inimagináveis de insurreição na capital da nossa nação, onde todo o nosso Congresso foi mantido refém pelas ações de uma multidão iludida e perturbada, eu fiquei cheio de raiva. Raiva justa. Porque, embora o que estejamos assistindo seja horrível, não é surpreendente.

Este é o resultado inevitável de quatro anos de mentiras do presidente Donald Trump. Quatro anos do presidente demonizando seus oponentes. Quatro anos de abusos de poder inexplicáveis. Quatro anos de uma retórica imprudente e de ameaças veladas de violência. Quatro anos alimentando o ressentimento racial, a ansiedade e o medo dos brancos. De apelos diretos a seus capangas e de incitação às gangues do Proud Boys para “ficarem de prontidão”. E de repetidas recusas de sua parte a prometer uma transição pacífica de poder.

Não nos enganemos, este é o único lugar a que a presidência de Donald Trump poderia levar: um violento ataque à democracia da nação.

Não podemos fingir surpresa, porque, durante anos, o cerne do apelo do Sr. Trump foi alimentar o ressentimento branco diante da rosto em mudança dos Estados Unidos. O que vimos nessa semana é uma clara declaração de que muitos brancos preferem viver em uma ditadura branca do que em uma democracia multirracial.

Se democracia significa compartilhar o poder com pessoas não brancas, especialmente negras, então eles não querem fazer parte disso. Hoje, essa é a consequência inevitável da tolerância da nação ao racismo branco.

Mas Trump não é o único responsável por esse desastre. É aqui que a sabedoria da tradição moral católica é dolorosamente relevante. São Tomás de Aquino ensina que uma pessoa compartilha o mal da outra “omitindo o conselho que teria impedido a transgressão” e “silenciando, não evitando, não denunciando”.

O que testemunhamos em Washington é uma consequência direta de quatro anos de cumplicidade permissiva, apaziguamento cínico e silêncio covarde. É a consequência daqueles que sabiam que o presidente é grosseiramente incompetente para o cargo, mas não disseram nada. É o resultado daqueles que repetiram as suas mentiras sobre uma eleição roubada para obter favores de curto prazo. É a consequência de líderes políticos que se recusaram a enfrentar a sua destruição sem precedentes das normas democráticas por medo de um tuíte presidencial.

É também a consequência do silêncio cúmplice e do apoio ativo de líderes religiosos que se recusaram a enfrentar o câncer do nacionalismo branco que esse presidente endossa e que desculparam todas as formas dos seus maus feitos, incompetência e brutalidade, dizendo que isso não era o “mal preeminente” que deveria determinar o voto de um católico.

O Papa São João Paulo II declarou: “A verdade é a mãe, a base e o fundamento da justiça”. O que vimos nessa semana é a consequência de quando a verdade é ignorada, pisoteada e descartada. E de quando mentiras são repetidas, permitidas ou cinicamente adotadas. Não podemos ter justiça quando o simulacro passa por realidade, quando a ilusão racista passa em silêncio, quando o cinismo político passa por serviço público.

A questão fundamental diante da nação é: vamos nos esforçar para ser uma nação de liberdade e justiça para todos? Ou apenas para alguns? Para aqueles que são brancos e estão zangados? Para aqueles que se parecem conosco e rezam como nós?

Enquanto não enfrentarmos essas questões, não ousemos agir surpresos diante do horror que vimos no Capitólio nessa semana. Ou quando isso acontecer de novo.

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