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Uma breve história de “O Holy Night”, a inspiradora canção de natal que ganhou diferentes versões

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02 Dezembro 2020

Vinte seis anos atrás, George W. Hunt, s.j., então editor-chefe de America, escreveu que “O Holy Night” era uma das suas músicas favoritas de natal, modestamente acrescentando: “eu a cantei incontáveis vezes no coral”.

Nossas memórias de “O Holy Night” estão associadas às palavras traduzidas do francês para o inglês pelo ministro John Sullivan Dwight. Ex-diretor da escola da comuna de Brook Farm, no Massachusetts, no século XIX, Dwight testemunhou a conversão ao catolicismo de um muitos dos membros da comuna, incluindo Isaac Hecker – que depois tornou-se padre católico e fundador dos padres paulistas, a primeira comunidade religiosa de padres criada na América do Norte.

Embora que a influência dessa aura religiosa na tradução de Dwight em 1855 seja questionável. Lendas insistentemente rodeiam “O Holy Night”, incluindo que em uma batalha de trincheira durante a guerra Franco-Prussiana de 1870 (ou então na Primeira Guerra Mundial) as tropas francesas cessaram fogo enquanto cantavam a música para seus oponentes na Vigília de Natal.

A reportagem é de Benjamin Ivry, publicada por America, 19-11-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Um fato melhor documentado do poder de “O Holy Night” foi registrado no The Marine Corps Time, em dezembro de 2004. Em Fallujah, Iraque, para carregar uma mensagem de amor para casa, Ron Camarda, um padre católico e major de reserva da marinha, cantou “O Holy Night” ao lado de um leito de um militar estadunidense que estava morrendo, ferido em missão militar.

As palavras de cura, piedosas e inspiradoras de Dwight nos falam, como o padre Hunt refletiu, sobre a luz trazida pelo nascimento de Jesus. Em 1885, as letras de Dwight tinham se tornado tão aceitas que Hart Pease Danks, um líder do coro e compositor mais lembrado pela balada de tirar o fôlego “Silver Threads Among the Gold”, produziu sua própria adaptação em uma versão intitulada "O Night Divine”.

No entanto, as adaptações concorrentes de John Sullivan Dwight e Danks compartilhavam a qualidade de ser unilateralmente otimista, muito diferente da canção francesa original, “Minuit, Chrétiens” (“Meia-noite, Cristãos”), às vezes chamada de “Cantique de Noël”.

“Minuit, Chrétiens” começou como um poema francês de Placide Cappeau, um comerciante de vinhos e esquerdista de Roquemaure, uma pequena cidade no departamento de Gard, no sul da França. Educado por instrutores jesuítas no Collège Royal em Avignon, Cappeau redigiu o texto complexo em 1843 por ocasião da restauração dos vitrais na igreja local em Roquemaure.

Seu poema começa didaticamente, como se estivesse dando uma aula para uma multidão: “Meia-noite, cristãos, é a hora solene em que o Deus Humano desceu até nós para apagar o pecado original e cessar a ira de seu Pai”. Cappeau se dirige aos “poderosos” de sua época, “orgulhosos de [sua] grandeza”, ordenando-lhes que se humilhem diante de Deus. Nada desse discurso sobreviveu nos versos doces da “O Holy Night” que cantamos hoje.

Tendo ordenado que os ouvintes se ajoelhem, “Minuit, Chrétiens”, então os instrui a se levantarem, de uma forma semelhante ao hino de esquerda “A Internacional” (1871), que começa, “Em pé famélicos da Terra”. Dizer aos oprimidos que se levantem é comum em hinos, mas “A Internacional”, escrita por Eugène Pottier, pode ter refletido parcialmente o poema de Placide Cappeau de uma geração anterior.

Adolphe Adam, um compositor de óperas seculares, musicou “Minuit, Chrétiens” em 1843 ou 1847, de acordo com dois relatos contemporâneos diferentes. Mas muitos elementos em “Minuit, Chrétiens” não agradaram às autoridades da igreja. Logo depois de escrita, a Revolução de 1848 estourou na França, e Adam preocupou alguns observadores ao chamar “O Holy Night” de “Marseillaise religiosa”, referindo-se à canção de 1792 adotada como o hino nacional gaulês.

Publicações oficiais sobre música católica começaram a se preocupar com a popularidade de “Minuit, Chrétiens”, chamando seu letrista de bêbado socialista. Também circulou um boato infundado de que Adolphe Adam era judeu, uma falsidade que se repete até hoje em alguns escritos em inglês. Em 1930, Vincent d'Indy, um famoso compositor católico monarquista, escreveu um texto elogiando Richard Wagner e acusando “compositores judeus”, incluindo erroneamente o nome de Adam na lista, de estar interessado apenas em ganhos financeiros.

Já em 1864, a Revue de Musique Sacrée, um jornal distinto com foco na música litúrgica católica, opinou:

“[‘Minuit, Chrétiens’] de Adolphe Adam foi apresentada em muitas igrejas durante as Missas do Galo... pode ser uma boa coisa descartar esta peça cuja popularidade está se tornando doentia. É cantada nas ruas, em confraternizações e em bares com animação ao vivo. Isso se torna degradado e degenerado. O melhor seria deixá-lo seguir seu próprio caminho, longe das casas de religião, que podem viver muito bem sem ele”.

Outras críticas da Igreja à própria canção concentraram-se em seu tom militante e teologia duvidosa. Alguns padres perguntaram a que se referia a letra “Et de son Père arrêter le courroux” (“para cessar a ira de seu Pai”). “Minuit, Chrétiens” descreveu uma divindade vingativa ao estilo do Velho Testamento em contraste com Jesus? Talvez por causa dessas controvérsias, “Minuit, Chrétiens” raramente era incluído nos hinários católicos.

A crítica católica francesa continuou após a Segunda Guerra Mundial, quando o compositor litúrgico e musicólogo Auguste Sérieyx repreendeu coros e organistas que “fazem nossas Igrejas ressoarem com inspirações estúpidas” como “Minuit, Chrétiens”, também castigando padres que “toleram ou encorajam eles”.

Le Dictionnaire du Foyer Catholique (publicado em Paris em 1956) declarou que a canção “foi expurgada de muitas dioceses devido ao aspecto enfático de suas letras, tanto quanto à própria música, e ao contraste que proporcionam com a liturgia festiva, tão adorável e grande em sua simplicidade”.

No entanto, apesar dessas e outras objeções condenando a letra de “Minuit, Chrétiens” como fácil e banal, sua fama internacional continuou a crescer.

A preocupação eclesiástica com a popularidade e o conteúdo de “Minuit, Chrétiens” foi reproduzida quando foi importada para o Canadá em 1858 por Ernest Gagnon, folclorista, compositor e organista. Gagnon tinha participado de uma Missa do Galo no ano anterior na Igreja de Saint-Roch em Paris, onde uma voz aguda cantou “Minuit, Chrétiens”. Depois que Gagnon popularizou a música no Canadá, surgiu uma tradição de que as paróquias selecionariam um solista para a apresentação da Missa do Galo de ‘Minuit, Chrétiens’ entre os notáveis locais como uma honra especial.

A música, originalmente escrita por Adam para ser executado por um soprano aposentado que havia sido premiado em óperas de Paris, seria pela primeira vez cantada por um cantor soprano. Somente depois a música se tornaria de tenores e barítonos. Mas Adam, como um compositor virtuoso de óperas, incluiu algumas notas altas que desafiavam até mesmo cantores profissionais, deixando sozinhos os amadores. Como resultado, congregações no Canadá costumariam esperar com trepidação para frases climáticas de música para ver as notas que seriam cantadas afinadas ou não.

Não há sinal que Adolphe Adam esperava ser lembrado principalmente por “Minuit, Chrétiens” em vez do balé “Giselle”. Suas memórias de 1857 nem sequer mencionam a música. Mas por gerações, naqueles que escutam “O Holy Night” na Vigília de Natal, ele permanece o compositor da imortal e inspiradora canção.

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