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Assad anuncia uma nova Ayasofya na Síria

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19 Agosto 2020

A transformação de museu em mesquita em Ayasofya, em Istambul, tem causado polêmica desde os primeiros anúncios e se tornou realidade na sexta-feira, 24 de julho. Naquele dia, de fato, foi realizada a primeira oração islâmica pública após a conversão.

A reportagem é de Marco Magnano, publicada por Riforma, 18-08-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

A mesquita, nascida como uma catedral cristã em 537 e convertida em um local de culto muçulmano em 1453, com a conquista otomana de Constantinopla, havia sido transformada em um museu em 1935. Ao longo dos anos, esse lugar simbólico passou por tantas conversões que se tornou extremamente sensível para muitas religiões. Entre as comunidades que reagiram com maior indignação à última operação do presidente turco Recep Tayyip Erdoğan, sem dúvida estão a Grécia, com a qual as disputas territoriais e sobre a questão das minorias perduram há pelo menos um século, e a Rússia, que já no século XIX olhava com interesse para a "Nova Roma", como é ainda hoje definida pela Igreja Ortodoxa e pelo Patriarcado Ecumênico. No entanto, mesmo entre os países de maioria muçulmana, a decisão não foi aceita de forma unívoca, sobretudo por razões políticas.

Precisamente por esse motivo, e à luz da aliança que há anos mantém juntas Moscou e Damasco, o presidente sírio Bashar al-Assad anunciou na segunda-feira, 27 de julho, a construção de uma réplica em miniatura de Ayasofya. A estrutura, segundo o governo sírio, será construída na província de Hama, no centro do país, com o apoio justamente da Rússia. De acordo com o jornal libanês Al-Modon, o terreno onde o prédio será construído está localizado na cidade de maioria ortodoxa de Al-Suqaylabiyah (antiga Selêucia) e foi doado ao governo por Nabeul Al-Abdullah, chefe de uma milícia leal ao regime no interior da província, com a aprovação do bispo metropolitano da Igreja Ortodoxa Grega de Hama, Nicolas Baalbaki. Entrevistado pelo jornalista palestino Abdel Bari Atwan no jornal Rai Al-Youm, o parlamentar russo Vitaly Milonov afirmou que a Síria é o lugar ideal para a mini réplica de Hagia Sophia porque “ao contrário da Turquia, é um país que mostra claramente a possibilidade de um diálogo inter-religioso pacífico e positivo”.

Efetivamente, essa é a imagem que o governo de Bashar al-Assad quis dar de si mesmo nas últimas décadas, e mais ainda com o advento da guerra em 2011. No anúncio da réplica de Ayasofya, Assad referiu-se justamente à importância de um "diálogo pacífico" entre as principais confissões religiosas. Apesar de um conflito que causou mais de 500.000 mortes e obrigou milhões de sírios a fugir, tornando-se refugiados ou deslocados internos, Assad sempre se representou como o protetor da comunidade cristã na Síria, apesar de em várias fases do conflito nem mesmo as estruturas religiosas foram poupadas, assim como não o foram os próprios cristãos, ao não se aliarem com Damasco. Além de uma questão de imagem, o gesto é também um desafio para o Turquia, com a qual a frente setentrional permanece congelada, mas certamente não pacificada. Além disso, Damasco identifica em Ancara e seu apoio aos rebeldes a principal causa da guerra.

Mas por que a Rússia está se empenhando em tal projeto, desprovido de valor estratégico de um ponto de vista militar e que a obrigará a negociar com a Turquia para evitar o incidente diplomático? Em primeiro lugar, por uma razão prática: o apoio à construção de um “lugar de diálogo religioso” serve para justificar em parte sua presença militar na Síria com a defesa das comunidades cristãs. Além disso, nos últimos anos, o recurso russo à religião como instrumento de política externa tornou-se cada vez mais evidente, graças a uma relação entre o Kremlin e o patriarcado russo que não era tão forte desde os tempos do império czarista.

De fato, a Rússia vem usando a carta da civilização religiosa na política externa desde a época da conquista dos canatos da Ásia Central na segunda metade do século XIX, quando justificou dessa forma para o mundo seu desejo de subjugar Tashkent e Kokand, por depois se expandir até Bukhara e Khiva e alcançando os domínios britânicos naqueles que são hoje a Índia e o Paquistão. Em tempos mais recentes, Vladimir Putin retomou esse discurso em várias ocasiões, como no caso da gigantesca catedral ortodoxa dedicada às forças armadas russas. inaugurado no último dia 22 de junho na cerimônia do Dia da Vitória, que comemora a vitória contra os nazistas na Segunda Guerra Mundial.

O mesmo vale para a política russa no Oriente Médio: em novembro, o presidente russo havia se encontrado com uma delegação da Autoridade Nacional Palestina em Moscou junto com o Patriarca da Igreja Ortodoxa Grega de Jerusalém, Teófilo III, a quem havia prometido proteger os cristãos. do Oriente Médio e as propriedades da Igreja Ortodoxa na cidade santa. Em fevereiro, durante uma visita à Palestina, Putin quis se encontrar com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Abu Mazen, em Belém, ao invés de Ramallah, para carregar de significados cristãos sua ação e sua oposição ao plano de partição dos EUA para a Cisjordânia.

Também para tentar reduzir o peso de iniciativas como esta, o governo turco correu aos reparos, afirmando que com a reabertura do Ayasofya para a oração, serão preservados os ícones cristãos, bem como a possibilidade de turistas visitarem o edifício. Ibrahim Kalin, porta-voz de Recep Tayyip Erdoğan, mencionou a esse respeito a Catedral de Notre-Dame em Paris, aberta tanto a turistas como a fiéis. “Ayasofya - concluiu Kalin - sempre será patrimônio de todo o mundo”. No entanto, a sensação é que esse seja apenas o início de um novo período de confrontos, mais uma vez sob o pretexto da fé.

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