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16 Dezembro 2019

Esta reflexão sobre o Advento, de Arthur Jones, ex-editor do National Catholic Reporter (NCR), foi originalmente publicada por sua paróquia, a Comunidade Paroquial St. Vincent de Paul, em Baltimore, no estado americano de Maryland. A carreira de trinta anos de Jones com o NCR também inclui períodos em que atuou como chefe de departamento em Washington, correspondente diplomático, correspondente para a costa oeste e correspondente para temas relacionados à saúde. É autor de 15 livros. Nesta série sobre o Advento, Jones busca reconhecer a inspiração das invocações celtas da obra Carmina Gadelica, de Alexander Carmichael.

O texto é de Arthur Jones, ex-editor do National Catholic Reporter, publicado por National Catholic Reporter, 15-12-2019. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Eis o texto.

O catolicismo americano produziu fotografias icônicas que mostram manifestantes a marchar por aquilo que acreditam, desde Cesar Chavez e os Trabalhadores Agrícolas Unidos (United Farm Workers) até os defensores do desarmamento nuclear, membros do movimento Plowshares.

Temos imaginação e fotos o suficiente armazenadas em nosso cérebro e em nossos dispositivos para pensarmos três outras possibilidades:

• A já idosa Dorothy Day, durante um protesto, sentada à beira do meio-fio, e soldados armados se erguendo contra ela.

Dorothy Day. (Foto: CNS/Courtesy of Milwaukee Journal)

• Em seguida, uma fotografia que nenhum de nós alguma vez viu, mas que todos podemos imaginar: a Irmã Dorothy Stang, das Irmãs de Notre Dame de Namur, encarando fazendeiros na floresta amazônica. Ela protesta contra a apreensão de terras indígenas, contra a espoliação da floresta e sua valiosa biodiversidade, e por protestar ela foi assassinada.

Irmã Dorothy Stang. (Foto: Divulgação)

• Finalmente, o Papa Francisco, o único a estar vestido de branco, sorrindo, diante do Congresso, diante do povo americano, diante do mundo, dizendo-lhes – dizendo-nos – da forma mais educada possível que as nossas prioridades estão invertidas; com ousadia, pede que os ricos e poderosos mudem radicalmente o seu jeito de ser; com candura, acusa os poderosos, os gananciosos, os que se curvam diante da riqueza e maximizam os lucros a qualquer custo, de que não só estão errados como também agem contra o bem comum, espoliando a Terra e dificultando ainda mais a vida dos empobrecidos.

O Papa Francisco em uma reunião conjunta do Congresso em Washington, em 24 de setembro de 2015. (Foto: CNS / Paul Haring)

Todos estes se posicionaram na sociedade sabendo que amplos segmentos dela os desconsiderava, ridicularizava e os ignorava, chamando-os de pessoas simplórias e sem contato com o mundo real.

Mas todos representam o mundo real.

É isso o que o papa tem buscado deixar claro.

Ó Deus, permita que eu cultive as virtudes ecológicas. 

 

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