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28 Mai 2019

"Para evitar o colapso ambiental é preciso reduzir a pegada ecológica e a emissão de gases de efeito estufa. Para evitar as injustiças sociais é preciso reduzir os níveis de desigualdade. A solução não pode ser o crescimento econômico ilimitado. Ao contrário, será necessário não só o decrescimento da população mundial, mas também o decrescimento do padrão de consumo médio das pessoas, com equidade social", escreve  José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia e professor titular do mestrado e doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE, em artigo publicado por EcoDebate, 27/05/2019.

O maior paradoxo dos tempos modernos é que o avanço da qualidade de vida humana tem ocorrido em função do recuo da qualidade da vida natural. As sociedades progridem e os ecossistemas regridem. Isto pode ser visto no gráfico acima.

O impacto ambiental cresce na medida em que os diversos países avançam no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A Pegada Ecológica mede a quantidade de recursos naturais necessários para manter o padrão de consumo dos seres humanos. Tudo o que usamos e o ar que respiramos vem da natureza e jamais deixará de pertencer à natureza. Mas a injustiça é que a civilização tem uma relação egoísta e desigual com o meio ambiente, pois, com a riqueza da “Mãe natureza”, produz bens de subsistência e de luxo, mas descarta sujeira e lixo. O avanço humano tem ocorrido em detrimento da saúde do Planeta.

O desenvolvimento humano está altamente correlacionado com o aumento da pegada ecológica. Países com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) possuem pegada ecológica elevada e países com baixo IDH possuem pegada ecológica baixa. Isto quer dizer que o estilo de desenvolvimento adotado tem ocorrido às custas da degradação ambiental e em prejuízo da biocapacidade.

No quadrante superior direito da figura acima estão principalmente os países do Oriente Médio produtores de petróleo (com destaque para o Qatar, sede da próxima Copa do Mundo), da Europa (com destaque para Luxemburgo), e da América do Norte (com destaque para os EUA). Todos estes países possuem alto IDH e também alta pegada ecológica.

No quadrante inferior esquerdo estão, principalmente, os países da África que possuem baixo IDH e baixa pegada ecológica. No atual padrão de desenvolvimento, se os países africanos avançarem no desenvolvimento, terão uma pegada ecológica mais elevada, mas a riqueza natural estará cada vez mais ameaçada pelos países que saíram na frente na apropriação dos serviços ecossistêmicos.

A China e a Índia são dois países em destaque (círculos verdes maiores da figura). Cada um destes dois países possui uma população maior do que a de todo o continente africano, com um impacto ecológico imenso. Todo o continente africano tinha uma pegada ecológica de 1,45 bilhão de hectares globais (gha), para uma biocapacidade de 1,36 bilhão de gha, em 2014. No mesmo ano, a Índia tinha uma pegada ecológica de 1,46 bilhão de gha, mas com uma biocapacidade de somente 0,59 bilhão de gha. Já a China tinha uma pegada ecológica total de 5,2 bilhões de gha, para uma biocapacidade de 1,37 bilhão de gha. Isto quer dizer que o maior IDH da China implica em um grande déficit ambiental (o maior déficit entre todos os países).

Evidentemente, este caminho é insustentável, pois enquanto cada país tenta avançar com o padrão de vida de sua população, o meio ambiente global reduz a capacidade de sustentar os avanços da civilização. Atualmente, a humanidade só consegue manter seu modelo de produção e consumo devido à herança acumulada no passado. Por exemplo, ao avançar com as atividades antrópicas e utilizar montantes crescentes de energia, o ser humano está esgotando as reservas de combustíveis fósseis. A queima desta herança fóssil, reduz os estoques de hidrocarbonetos do subsolo e aumenta a emissão de gases de efeito estufa que provocam o aquecimento global. As futuras gerações vão herdar menos riquezas naturais e maiores problemas ambientais e climáticos.

A perda da biocapacidade ocorre devido ao desmatamento, à degradação dos solos, à sobre utilização das nascentes, dos rios, lagos e aquíferos, à redução do montante de peixe, à acidificação dos mares, à poluição generalizada, etc. Óbvio, são as parcelas mais ricas da população que mais contribuem para o aumento da pegada ecológica, como mostra o gráfico do IDH. Porém, mesmo que houvesse uma justa distribuição da riqueza dentro dos países e entre os países, a pegada ecológica média superaria ainda assim a biocapacidade média global. Existe um conflito social internacional e nacional, pois alguns países possuem alto IDH e a maioria possui baixo IDH, assim como no plano nacional uma parcela da população possui alto IDH e outra parcela excluída ou parcialmente incluída possui baixo IDH.

Mas, indubitavelmente, a concentração de CO2 na atmosfera bateu o recorde desde o surgimento dos primeiros seres humanos, ainda na forma de hominídeos, há cerca de 3 milhões de anos. No dia 15 de maio de 2019 a concentração de CO2 chegou a 415,64 ppm e na semana de 12 a 19 de maio a concentração chegou a 415,39. Entre as semanas com maiores concentrações de CO2 de maio de 2018 e maio de 2019, o aumento foi de 3,5 ppm. Neste ritmo, poderemos chegar no final do século XXI com concentração na casa de 670 ppm, o que seria uma situação apocalíptica.

Sem dúvida, para evitar o colapso ambiental é preciso reduzir a pegada ecológica e a emissão de gases de efeito estufa. Para evitar as injustiças sociais é preciso reduzir os níveis de desigualdade. A solução não pode ser o crescimento econômico ilimitado. Ao contrário, será necessário não só o decrescimento da população mundial, mas também o decrescimento do padrão de consumo médio das pessoas, com equidade social.

Acima de tudo, a humanidade precisa sair do déficit ecológico e voltar para o superávit ambiental, resgatando as reservas naturais, para o bem de todos os seres vivos da Terra.

Referências:

ALVES, JED. A crise do capital no século XXI: choque ambiental e choque marxista. Salvador, Revista Dialética Edição 7, vol 6, ano 5, junho de 2015

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