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Por um levante ético: a hora e a vez da objeção de consciência

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26 Março 2019

Que os mais velhos inspirem os mais jovens no que pode vir a ser uma virada histórica.

O sinal foi dado. Em Washington, o presidente Bolsonaro disse com todas as letras, aos seus anfitriões: temos primeiro que destruir muito, para depois construir.

O artigo é de Chico Whitaker, um dos organizadores do Fórum Social Mundial, secretário-executivo da Comissão Brasileira de Justiça a Paz da CNBB e ex-vereador pelo PT de São Paulo por dois mandatos, publicado por CartaCapital, 26-03-2019.

Pode-se vislumbrar a sociedade que querem, mas a destruição está em pleno curso – por detrás de trapalhadas para o circo – atingindo direitos, normas e políticas que construímos duramente, como sociedade, ao longo de muitos anos. Ataca-se a soberania nacional, os recursos naturais e os equipamentos coletivos (“venham para o Brasil, estamos vendendo tudo”). A intolerância, o ódio e a violência agridem a solidariedade humana e a cultura de paz e de diálogo. A mentira usada na campanha eleitoral procura agora desarticular estruturas e processos educativos construídos para o crescimento da consciência cidadã e a formação para todos. Legislações e ações de governo agravam o sofrimento dos mais pobres. Muitos já identificam no que ouvem do Presidente e seu entorno desvios militarizantes que levarão a enfrentamentos de civis armados.

Mas essa destruição só poderá se completar se houver pessoas que assinem documentos, votem nos parlamentos, escrevam textos e portarias, executem ordens, apoiem orientações e decisões, silenciem, reprimam, deem tiros, torturem. Nada anda e nada se faz sem intervenções humanas, ainda que seja para apertar um botão (ou um gatilho).

Ora, o que caracteriza os seres humanos é sua consciência. Por isso podem se recusar a atos contra seus princípios e valores ou suas convicções religiosas. O direito à objeção de consciência já está consolidado em muitos países. No Brasil até já foi regulamentado em certas situações médicas. Na França surgiu, frente à guerra, o estatuto do objetor de consciência. Por esse direito poderíamos até nos recusar a possuir armas, se eventualmente o Congresso nos conceder esse outro direito.

Cinquenta e sete milhões de pessoas escolheram Bolsonaro, mas 89 milhões votaram em seu oponente, se abstiveram ou votaram branco e nulo. Se a eles agregarmos os que o elegeram, mas já estão se arrependendo, poderemos erguer, com todos que não queiram ser cúmplices da destruição, um muro de contenção à barbárie anunciada.

Recusar ordens não é fácil. Pode-se perder o emprego, ser castigado. Mas talvez seja também a hora e a vez da solidariedade com os que sofram as consequências de atos de coragem. Empresas podem abrir vagas para objetores. Advogados podem assegurar defesas e juízes podem punir atos de força. Terapeutas e médicos podem abrir consultórios para tratar sequelas. Comunidades podem suprir necessidades materiais de perseguidos. Políticos podem se unir para resistir à destruição. De nossa reação pode surgir uma enorme força cívica nova, capaz de reconstruir o país segundo nossos reais valores. Em boa hora a CNBB lançou sua Campanha da Fraternidade centrando-a nas políticas publicas e na superação da desigualdade social. Que os mais velhos inspirem os mais jovens no que pode vir a ser uma virada histórica.

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