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O vocabulário multicolorido do Ocidente. Artigo de Gianfranco Ravasi

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13 Novembro 2018

Northrop Frye. 
Il grande codice. Bibbia e letteratura.
Apresentação de Piero Boitani.
Milão: Vita e Pensiero
296 páginas

Em inglês, ele apareceu pela primeira vez em 1982 e foi traduzido [ao italiano] pela editora Einaudi em 1986. Agora, ele se reapresenta em uma nova versão editada por Giovanni Rizzoni para a editora Vita e Pensiero da Universidade Católica: é o famoso livro “O código dos códigos”, que o crítico canadense Northrop Frye, nascido no Quebec em 1912 e falecido em Toronto em 1991, elaborou, adotando no título uma fórmula daquele personagem polimorfo que havia sido William Blake, poeta, pintor, gravador londrino que viveu entre 1757 e 1827.

O comentário é do cardeal italiano Gianfranco Ravasi, presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, em artigo publicado por Il Sole 24 Ore, 11-11-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A fórmula teve um tamanho sucesso que se tornou uma espécie de lema e até mesmo de estereótipo para exaltar a função de estrela-guia que a Bíblia teve ao longo dos séculos, com as suas narrativas, os seus símbolos, os seus personagens e os seus temas, na prática, com todo o seu imagery [imaginário] dentro da civilização ocidental.

Na realidade, a obra é de caráter mais metodológico e tenta identificar uma estrutura epistemológica subjacente ao texto sagrado na sua complexidade e variedade: de fato, nunca se deve esquecer que, se é verdade que, no fim, o todo é codificado de modo unitário pelo Cânone e pela Tradição, a Bíblia é composta por 46 escritos do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento, pelo menos de acordo com o catálogo católico mais amplo.

A abordagem adotada por Frye, em alguns aspectos, é a mesma que ele havia teorizado no seu livro mais famoso, aquela “Anatomia da crítica”, de 1957 (Einaudi, 1969 e 2000).

Para ter um perfil claro, mas ao mesmo tempo profundo dessa nova edição, é fundamental ler a esplêndida introdução no limiar do livro, de autoria de Piero Boitani.

Trata-se de um guia indispensável, porque as páginas do crítico canadense (que continuará a discussão em “O poder das palavras”, de 1990, traduzido [ao italiano] pela editora Nuova Italia em 1994) estão longe de ser fáceis de ler, também por causa da densidade das análises e da riqueza das referências culturais.

Já a estrutura da obra em díptico – “A ordem das palavras” e “A ordem dos tipos” – ou, se se quiser, “em espelho duplo”, para usar uma expressão própria dele, revela o horizonte global em que nos encontramos e dentro do qual ramificam-se subdivisões especularmente reiteradas: linguagem, mito, metáfora, tipologia.

Depois, entreve-se, nas entrelinhas, o setenário das fases em que as Escrituras se articulam: criação, êxodo, lei, sabedoria, profecia, evangelho e apocalipse (esta última, bipartida, de modo a constituir uma espécie de octonário final).

A grade hermenêutica que repousa sob essa sequência revela a sua absoluta originalidade literária e temática, fazendo da Bíblia uma espécie de “obra-mundo”, para usar um sintagma de Boitani, de modo a conservar em si toda a pluralidade das formas e dos modos da literatura, e se tornar, consequentemente, tanto o “grande vocabulário” da nossa cultura, como dizia Claudel, ou – para repetir o lema (talvez apócrifo) de Chagall – “o alfabeto colorido em que durante séculos os artistas mergulharam os seus pincéis” e, naturalmente, os escultores, o seu cinzel, os escritores, a sua pena, e os músicos, as suas notas.

A primeira impressão na leitura dos registros paralelos dos dois quadros do díptico, ao qual se mencionava acima, pode talvez desorientar aqueles que deles se aproximam, voltados a um panorama tão policromado, à primeira vista dispersivo e até infindável.

Justamente por isso, ressaltamos o relevo do guia de Boitani que marca também o equipamento interpretativa abraçado por Frye (por exemplo, o relevo da abordagem de Vico no seu entrelaçamento entre história e literatura ou a lógico-dedutiva de Aristóteles).

Assim, será possível se deter melhor sobre alguns capítulos sugestivos. Penso naqueles sobre a tipologia onde se entrelaçam justamente as coordenadas históricas e as teológico-literárias, conectando Antigo e Novo Testamento e exaltando a profecia.

Penso também, naturalmente, nos dois capítulos especulares sobre a metáfora ou, como se dizia, sobre o imagery, um arco-íris de figuras que, porém, não se esgotam em um mero exercício pirotécnico, mas alimentam mensagens, história e meta-história que são a verdadeira identidade de fundo das Escrituras Sagradas.

O desfrute da leitura do livro, embora na árdua escalada da sua progressão e na identificação minuciosa do seu mapa, nasce também – em nossa opinião – da originalidade das referências culturais externas, algumas verdadeiramente deslumbrantes, começando pelo célebre tormento com o qual o Fausto goethiano deve traduzir para o alemão aquele Lógos posto no início do texto do Evangelho joanino, mas também da criação e da história, sem falar em Dante, além disso.

John Rogerson e Philip Davies. 
Il mondo dell’Antico Testamento.
Bréscia: Queriniana
382 páginas

Igualmente gratificantes são certas passagens que revelam iridescências inesperadas de um versículo ou de uma perícope bíblica: como o autor escreve, “uma afirmação particular em um contexto particular adquire um significado universal”.

Ou, ainda, é significativa a coerência global, identificada dentro do projeto histórico-literário que governa a aparente acumulação de Escrituras. De fato, partindo da criação, prossegue-se, nas várias etapas posteriores, até chegar, no fim, à recriação apocalíptica: fecha-se, assim, harmonicamente, o círculo do ser, do existir, mas também da sua narrativa e do seu sentido.

Como apêndice e à margem, a propósito de textos importantes sobre a Bíblia oferecidos ao público italiano, assinalamos – embora em nível diferente – a recente versão italiana de um instrumento geral que apareceu no original em inglês em 2005.

Trata-se do Mondo dell’Antico Testamento [O mundo do Antigo Testamento], uma preciosa síntese preparada por dois professores da Universidade de Sheffield, em Yorkshire, John W. Rogerson e Philip R. Davies.

Os quatro pontos cardeais sobre os quais se apoia esse “mundo” são: em primeiro lugar, o horizonte geográfico-étnico-social; a trama histórico-religiosa da monarquia davídica até Herodes; a literatura que expressa as duas coordenadas anteriores; e, finalmente, a gênese da formação dos escritos sagrados.

O pano de fundo cultural, as instituições, a história e a literatura do Israel bíblico, assim, são oferecidos em verdadeiro afresco posto diante do leitor das Sagradas Escrituras judaicas.

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