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Aquele grito ignorado de Maritain - Oitenta anos de Kristallnacht

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07 Novembro 2018

Na noite entre 9 e 10 de novembro de 1938 na Alemanha e na Áustria quase todas as sinagogas foram destruídas, as casas e lojas dos judeus foram invadidas, muitos judeus foram assassinados e muitos outros foram levados para campos de concentração. As ruas onde eles moravam, ou onde ficavam suas instituições, ficaram cobertas de cacos de vidro das janelas quebradas dos edifícios danificados; portanto, aquele pogrom ficou na história como a Noite dos Cristais.

A reportagem é de Abraham Skorka, publicada por L'Osservatore Romano, 05-11-2018. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Foi o início do Holocausto, o genocídio em que, de forma sistemática, tentaram eliminar todo o povo judeu. Recém nascidos e idosos, adolescentes e adultos, todos foram levados a uma impiedosa morte por sua condição de judeus. As lápides dos cemitérios judaicos foram destruídas, os túmulos profanados, o plano monstruoso era eliminar todos os vestígios da existência e da história daquele povo.

Em última análise, o que eles queriam eliminar era a mensagem que através de Moisés havia chegado ao povo judeu, e através de Jesus a grande parte da humanidade.

No campo de concentração de Majdanek foi erguido um monumento que está diante de uma colina formada pelas cinzas daqueles que foram aniquilados ali. Uma frase muito significativa foi gravada no monumento: "Deixe o nosso destino ser um aviso para vocês". A que aviso alude? Certamente se refere às múltiplas mensagens concentradas em um único grito.

O primeiro deles é, sem dúvida: o que aconteceu no Holocausto pode acontecer novamente entre os homens. Somente através da educação profunda e de uma transmissão do compromisso pelos valores que enobrecem a condição humana e a elevam acima do que é puramente animal, podem se formar líderes e sociedades que abominam os "ideais" do nazismo.

O Holocausto não foi a consequência de uma decisão tomada de um dia para o outro; o que foi estabelecido na Conferência de Wannsee de 20 de janeiro de 1942 foi a consequência de um processo de estigmatização e demonização dos judeus iniciado em 30 agosto de 1933, quando Hitler foi nomeado chanceler da Alemanha; foi estruturado e legalizado em 15 de setembro de 1935, quando as leis de Nuremberg foram promulgadas, e continuou através de sua implacável e horrível aplicação.

E o mundo ficou em silêncio. As nações fecharam as fronteiras para os judeus que tentavam desesperadamente emigrar. A Conferência de Evian de julho de 1938, que tentou encontrar uma solução para a "questão judaica", foi um completo fracasso. A indiferença, a apatia e a atitude miserável dos diferentes governos daquela época precipitaram não apenas a tragédia judaica, mas também a Segunda Guerra Mundial. Naquele momento o grande filósofo católico francês, Jacques Maritain, realizou uma comovente conferência sobre a dramática situação dos judeus na Europa.

Ele previu qual seria seu destino na Europa se nenhuma medida imediata fosse tomada. Ele incentivou as igrejas a agir rapidamente para resgatar os judeus. A leitura daquela conferência sobre os judeus entre as nações, de 5 de fevereiro de 1938, hoje parece devastadora e incrivelmente instrutiva, à luz do destino que tiveram os judeus para quem Maritain tinha elevado a sua voz.

Há um fio sutil que liga o aviso de Maritain àquele gravado no monumento de Majdanek. Embora, desde então, a realidade humana tenha se modificado e as mídias tornam difícil encobrir os crimes, o ódio, os preconceitos, o desprezo pela própria vida, e ainda mais por aquela alheia, continuam a ser feridas encistadas dentro da humanidade.

O aviso de Maritain se transformou em uma realidade horrível em grande parte do mundo, e os restos dos campos de concentração são os testemunhos do que nunca deve ser esquecido: o quão longe pode chegar a pulsão destrutiva do ser humano se não for colocado um freio.

As memórias de Elie Wiesel, em que ele descreve o mundo de trevas a que foi levado com sua família, e que tomaram forma depois que François Mauriac o persuadiu a escrevê-las, foram publicados em iídiche em Buenos Aires em 1956, com o título E o mundo permaneceu em silêncio (mais tarde traduzido em muitas línguas como A noite). Uma expressão dolorosa de um dos sentimentos mais angustiantes experimentados por aquele adolescente na terrível "noite" que ele sofreu em Auschwitz.

Seu testemunho também é um aviso para a posteridade: não calar diante do crime, não ser indiferente diante da dor do próximo, não abandonar ninguém ao seu destino, engajar-se no desafio de moldar uma humanidade cujos membros se reconheçam como irmãos. Oitenta anos se passaram desde aquela noite trágica, mas o brilho que emana dos cristais quebrados continua a nos desafiar constantemente.

Leia mais

  • Prenúncio do massacre nazista, 'Noite dos Cristais' foi ignorada pelo mundo
  • O memorial do Holocausto no coração da Europa
  • A "pergunta" de Wiesel, dos campos de concentração a Nice
  • A mentira era a lei do campo de concentração
  • Memória do Holocausto - Dia Internacional. "Eu, de Auschwitz a senadora vitalícia, mas não esqueço e não perdoo"
  • Memória dos mártires do campo de concentração de Dachau
  • 'Canibalismo descontrolado' era comum em campo de concentração nazista, revelam documentos
  • Quando o campo de concentração decreta a ressurreição dos corpos. Artigo de Piero Stefani
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